Não seremos abalados!

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06 de agosto6 min. de leitura

Não seremos abalados!

A Força não vem da capacidade física, ela vem de uma vontade inabalável.
― Mahatma Gandhi

O que o abala? O que o desanima? O que suga a sua energia?

Quase todo dia, amigos acessam o meu perfil nas redes sociais para deixar o seu desabafo. Recentemente, uma das mensagens me chamou a atenção, acendendo a chama para este texto: uma assídua seguidora confessou que se sentia muito desmotivada e pediu que eu indicasse um artigo para ajudá-la. Na hora eu nem soube o que responder; afinal, são tantos textos com foco justamente em levantar o moral dos meus leitores, que é difícil indicar apenas um. No entanto, como eu tenho a tendência de interpretar as coisas ao pé da letra, decidi: ela havia pedido a indicação de “UM” artigo, então era UM artigo que eu iria indicar.

A responsabilidade era enorme, pois um único texto precisava dar conta do recado. Indeciso sobre qual artigo escolher, acabei fazendo diferente: redigi um NOVO texto que, acredito, será capaz, em uma única abordagem, de ajudar meus leitores a se tornar inabaláveis.

Eis o resultado. Aqui conversaremos sobre os dez pontos que mais abalam as pessoas, retirando-lhes o ânimo, a alegria, a energia. Farei a respeito deles algumas ponderações que talvez ajudem você a lidar melhor com as circunstâncias envolvidas. Por fim, citarei outros artigos que tratam vários temas de maneira aprofundada. Leia-os se quiser pensar mais no assunto, mas saiba desde já que este artigo se basta para a reflexão, tal como pediu a moça que deu origem a tudo isto.

01. Os problemas nos abalam.

A felicidade é um problema. Aliás, qualquer iniciativa nossa mais cedo ou mais tarde esbarrará neles, os problemas. Mark Mason ensinou no livro “A sutil arte de ligar o F*da-se” (desculpe-me pelo título, mas não sou o autor, rs): “Todo mundo gosta do que é bom. Todo mundo quer ter uma vida sem preocupações, feliz e fácil”. Pena que ninguém queira pagar o preço para chegar lá. A felicidade exige esforço: até que um bom relacionamento se consolide, haverá muita dor de cabeça (e, talvez, de cotovelo, rs); até que você, concurseiro, seja aprovado num bom concurso, precisará superar inúmeras dificuldades. O fato é que não há como levar uma vida totalmente isenta de dor. Não se trata de uma cultura de valorização do sofrimento, mas de uma verdade inerente à nossa existência. Dito isso, a minha dica para que você se abale menos com isso é: aceite que problemas são inevitáveis, mas acredite que você é maior do que todos eles; do contrário, nem estaria lendo este texto hoje. Leia mais sobre o assunto no artigo “Você é maior do que os seus problemas”.

02. A falta de autoconfiança nos abala.

Lembre-se: todos nós somos bons em algumas atividades e ruins em outras. Eu assumo que sou péssimo com direções, para citar apenas um exemplo. Moro em Brasília há mais de vinte anos, mas continuo sem saber dirigir direito pela Asa Sul, bairro tradicional da cidade. Sinto-me um completo idiota em relação a isso. Por outro lado, sou muito bom em dezenas de outras coisas. É assim comigo, é assim com você, é assim com todos nós. Então confie em si mesmo e foque em suas virtudes, sem se esquecer, é claro, de procurar melhorar nas áreas em que precisa. Renove o ânimo para continuar se aperfeiçoando sempre e não se martirize por não ser excelente em tudo. Ninguém é! Leia AQUI o artigo “Autoconfiança: a chave para o sucesso!”.

03. O medo nos abala.

O medo é o principal sabotador de sonhos. O segredo para não sucumbir a ele é nutrir a coragem. Como? Alimentando a sua fé, seja qual for ela, e insistindo em executar tarefas que lhe provocam medo. Se você trava ao falar em público, comece falando para um pequeno grupo e aumente aos poucos o tamanho da sua audiência. Você verá que a sua coragem vai aumentar proporcionalmente à sua autoconfiança (que é, não custa lembrar, o segundo ponto desta lista). Como escreveu sabiamente Mark Twain, “Coragem é a resistência ao medo, domínio do medo, e não a ausência do medo”. O medo vai sempre existir; cabe a VOCÊ diminuir a importância dele. Leia AQUI o artigo “A coragem (já) está dentro de você!”.

04. O passado nos abala.

É meio óbvio dizer isto, mas vou dizer assim mesmo: não podemos mudar o que já passou. Entenda isso de uma vez. Você não pode voltar atrás e corrigir os seus erros, mas tem muito que aprender com o que ficou para trás. A vida acontece agora, e a beleza do HOJE é o que nos faz existir plenamente. Cada amanhecer oferece mais uma chance de vitória. E mais: só comete erros quem tenta fazer algo. Se alguém bate no peito dizendo que nunca errou, é porque nunca fez nada. Perdoe a si mesmo e aos outros; você só tem a ganhar com isso. Leia AQUI o artigo “Mate o seu PASSADO para salvar o seu FUTURO!”.

05. A ansiedade nos abala.

Ansiedade é preocupar-se excessivamente com o futuro. Tem relação direta com o medo. Certa vez, um bom amigo me deu um conselho que agora compartilho com você: “Faça tudo que é possível no presente, dê o seu melhor, organize-se e planeje-se para o futuro, vislumbre possibilidades factíveis, mas não se consuma projetando infinitos cenários. Pode acontecer de tudo, inclusive nada”. Viver no futuro é perda de tempo, pois é no presente que construímos o amanhã grandioso que almejamos. Se você mantiver a cabeça só no futuro, corre o risco de não fazer nada no presente, e aí é que não haverá futuro algum MESMO. Leia AQUI o artigo “Pare de viver no futuro!”.

06. A solidão nos abala.

De vez em quando, todo concurseiro se sente solitário. Não há muito o que fazer quanto a isso, pois a solidão é um sacrifício que se impõe a quem decide estudar para concurso. O que você precisa entender é que esse isolamento é temporário e, no médio e no longo prazo, vai lhe propiciar momentos muito melhores com quem você ama. Quem gosta verdadeiramente de você compreenderá. Leia AQUI o artigo “Como lidar com a solidão”.

07. A falta de apoio nos abala.

A solidão inerente a um grande projeto como o de estudar para concurso já é bastante difícil, mas há quem sofra com o isolamento e, para piorar, ainda não pode contar com o apoio de ninguém, ou quase ninguém. Meu conselho? Não importa quantos estejam contra você, desde que você próprio esteja a seu favor. Opte por dar apoio a si mesmo. Seja a pessoa que fará a diferença em sua vida. Escolha nadar contra a maré, pois nadar contra si mesmo não é uma opção. Leia AQUI o artigo “Como enfrentar a falta de apoio?”.

08. Falsos cativeiros nos abalam.

Há cativeiros mentais que nos prendem como faz o fio que segura um enorme elefante de circo a uma pequena estaca no chão. Precisamos reconstruir a nossa autoimagem, acreditar que somos merecedores e perceber que o que nos prende não pode, de fato, nos segurar. Lanço um desafio a você: HOJE mesmo faça algo que você não acreditava ser capaz de fazer. Rompa essa primeira crença limitante e veja como isso ajudará a cortar as outras cordas que aprisionam você. A confiança para fazer cada vez mais será consequência natural dessa mudança de atitude e descontruirá aos poucos outras crenças limitantes e castradoras. Leia AQUI o artigo “Liberte-se do seu cativeiro”.

09. O cansaço nos abala.

Muita gente me pergunta como dou conta de seguir rotina tão intensa de trabalho. A verdade é que às vezes nem eu sei. Acho que é uma mistura de motivação, necessidade e bons hábitos alimentares. Se você se sente cansado o tempo todo, precisa rever a sua vida. Repense tudo que você acha que sabe sobre alimentação, pratique atividades físicas e pesquise sobre suplementos naturais. Mas cuidado: não se torne refém de energéticos e, POR FAVOR, nunca tome remédios dos quais você não precisa. Por algum tempo, eu consumi energéticos das mais variadas marcas, e, no médio prazo, o resultado foi bastante danoso. Passei a PRECISAR deles para me sentir apenas “normal”, não energizado. Felizmente, parei com todos há quatro anos e mudei meus hábitos. Hoje tenho muito mais energia. Há alimentos naturalmente estimulantes, como o guaraná em pó e o café que muitos de nós bebemos. O importante é evitar excessos e consumi-los sob orientação especializada. Sei que não é uma opção das mais baratas, mas a saúde precisa ser uma prioridade em seu orçamento. Seja pragmático e corte em todo o resto, se necessário. Ninguém consegue estudar por horas a fio se estiver morto de cansado.

10. Até mesmo coisas bobas nos abalam.

Pode-se dizer que 99% das nossas fontes de preocupação não importam de verdade. Precisamos saber identificar o que é fofoca e o que é informação útil; o que são lamentos infrutíferos e o que são reflexões que nos ensinam algo importante. Muitas vezes somos tragados para universos que não nos dizem respeito, somos envolvidos em demandas que não são nossas. Já parou para pensar como seria se focássemos 100% da nossa energia no 1% que realmente importa? Meu 1% se resume a carreira, saúde, estudos, família, amigos e, claro, Deus. E o seu 1%? Pare de se abalar com bobagem! Já vi pessoas perderem o dia por conta de uma discussão idiota no trânsito. Poupe-me!

Para fechar nossa conversa de hoje, gostaria de compartilhar com você um pensamento que escrevi inspirado na passagem bíblica extraída de 2 Coríntios 4:8-9. A mensagem se aplica a todos, independentemente de crença:

Estamos atribulados, mas não podemos ficar angustiados. Estamos perplexos, mas não podemos ficar desanimados. Nós nos sentimos perseguidos, mas não estamos desamparados.

Talvez estejamos abatidos, mas não fomos destruídos. Somos frágeis e, ao mesmo tempo, antifrágeis. Ficamos melhores após as dificuldades.

Parecemos pequenos e indefesos, mas somos gigantes mesmo sem sabermos. Tentam nos travar, mas esquecem que não é possível nos parar. Somos imparáveis. Somos improváveis. Somos inabaláveis.

 

Não seremos abalados!

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Bons estudos e GRAN sucesso,

Gabriel Granjeiro

PS: Siga-me (moderadamente, é claro) em minha página no Facebook e em meu perfil no Instagram. Lá, postarei pequenos textos de conteúdo motivacional. Serão dicas bem objetivas, mas, ainda assim, capazes de ajudá-lo em sua jornada rumo ao serviço público.

Mais artigos para ajudar em sua preparação:

 


Gabriel Granjeiro – Diretor-Presidente e Fundador do Gran Cursos Online. Vive e respira concursos há mais de 10 anos. Formado em Administração e Marketing pela New York University, Leonardo N. Stern School of Business. Fascinado pelo empreendedorismo e pelo ensino a distância.

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