No fim do curso de Direito, muitas preocupações começam a incomodar os futuros bacharéis, como a monografia, a finalização dos estágios e o mercado profissional. Em meio a tantas obrigações, pensar no temível Exame da Ordem pode ser bem improvável. Porém, acredite: vale a pena tirar a carteira da OAB antes de se formar e ficar mais tranquilo! Quer saber por quê? Confira!
Para começar a construir uma rede de contatos
Com mais tempo disponível para se dedicar às atividades práticas do Direito, é possível começar a ampliar os contatos para além daqueles conseguidos durante a faculdade (colegas e professores) ou durante o estágio (servidores públicos e advogados). Com a carteira já garantida, é possível investir em palestras, congressos e encontros casuais com os profissionais da área.
Para conseguir um emprego com mais facilidade
Quem conquista a carteira da OAB antes de terminar a faculdade sai na frente daqueles que ainda estão em busca de aprovação no exame. Além de poder se dedicar a ampliar a rede de contatos e incrementar sua atuação profissional antes de ser bacharel, o recém-formado pode colocar em prática mais rapidamente seus planos para se inserir no mercado de trabalho.
Abrir um escritório ou entrar em uma sociedade e investir em mais qualificação profissional ao estender os estudos (e assim melhorar o currículo) são algumas possibilidades que viabilizam um emprego com mais facilidade.
Para tornar-se um advogado correspondente
Tanto o estudante (carteira de estágio) quanto o recém-formado (carteira de advogado) precisam exercer atividades jurídicas para aprender na prática o que foi estudado. Algumas atribuições, como diligências, cópias, protocolos de processos e participação como preposto em audiência contribuem para a formação de um bom profissional.
Quando falamos em se tornar um advogado correspondente ainda na faculdade, queremos incentivá-lo a ampliar sua renda — caso já possua uma bolsa de estágio — ou a ter seus primeiros pagamentos. As tarefas são simples e não prejudicariam outras funções complementares.
Por isso, nada melhor do que tornar-se um advogado correspondente no último ano da faculdade ou assim que sair dela. Por meio da advocacia de apoio o profissional representará escritórios de outras localidades, ampliando sua rede de contatos, seus conhecimentos de prática jurídica e aprimorando sua postura profissional.
Tentei e não passei! E agora?
Se o estudante se arriscou no início do 9º período no exame da OAB e não passou, não é motivo de preocupação ou desespero. A prova ocorre três vezes ao ano e, antes de concluir o curso, ele poderá tentar uma segunda vez no meio do ano — e, se precisar, uma terceira, no final.
É preciso encarar uma possível primeira reprovação de forma positiva: nenhum estudo é em vão. Conhecer o formato da prova, a maneira como as questões são cobradas e toda a dinâmica dela servirão para preparar o futuro profissional para adquirir a carteira da OAB na próxima oportunidade. Enquanto isso, aproveite sua carteira de estagiário para exercitar suas habilidades como advogado correspondente!
Fonte: http://www.amodireito.com.br
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