Frequentemente, recebo a mesma pergunta de alunos das mais diferentes partes do país: “Fábio, estou começando agora a estudar Economia, o que devo fazer?”
Pois bem, preparei 7 tópicos para te guiar nesse processo e responder às principais perguntas, e no final ainda tem bônus. Vem comigo!
1. Perca o medo da matéria
Muita gente já começa a estudar Economia com medo, porque ouve relatos de que a matéria é “muito difícil”, que “não entende direito” etc.
Garanto a você: Economia é uma matéria como qualquer outra, com coisas fáceis e difíceis. O grande problema é que muita gente nunca estudou nada próximo a ela e acaba tendo dificuldade com a linguagem nova. Isso não é uma questão de ser muito difícil, mas sim de novidade. Imagine se você estivesse estudando Português, Matemática ou Direito Constitucional pela primeira vez: aposto que não seria fácil. A questão é que essas matérias já foram vistas tantas vezes pelos alunos que acabaram se tornando mais fáceis. Com Economia será a mesma coisa: assim que não for mais novidade, será tratada como uma matéria normal na sua vida.
2. Tenha uma base razoável de Matemática
Não estou dizendo aqui que você tem que saber tudo da matéria, tampouco ter a habilidade de fazer questões de olimpíada de Matemática, mas um conhecimento sólido de alguns tópicos vai facilitar o seu entendimento da matéria. Se não for muito confiante em Matemática, não tema, mas tenha um bom curso/livro dessa disciplina ao lado para eventuais dúvidas:
– Se o seu edital cobrar itens de Microeconomia – operações fundamentais, fração, expressões numéricas, porcentagem, funções do primeiro e segundo grau, interpretação de gráficos e área de figuras planas básicas (triângulos e quadriláteros).
– Se o seu edital cobrar itens de Macroeconomia: operações fundamentais, fração, expressões numéricas, porcentagem.
Especialmente para Microeconomia, também é desejável o conhecimento de derivadas, o tipo mais básico, que é a derivada simples de polinômios. Essa parte, só sabe em geral quem fez uma graduação em exatas, mas não precisa também perder os cabelos com isso. Nos cursos para concursos (pelo menos nos meus cursos aqui do Gran Online), o professor para a matéria e dedica algum tempo para ensinar essa parte do zero, e quem assistir vai ver que essas operações não têm nada de mais, é possível aprender e fazer as questões numa boa.
3. Esqueça os livros. Comece com um bom curso de concursos.
Pode ser que você leia algumas dicas de como alguns concurseiros se prepararam no passado para certames muito concorridos e veja a indicação de alguns livros consagrados de Economia. Eles são excelentes fontes de conhecimento, mas para quem já viu a matéria pelo menos uma vez. São livros que, em geral, apresentam um vocabulário muito “economês”, que pode confundir o marinheiro de primeira viagem. Além disso, esses livros, em regra, apresentam a matéria dada na graduação de Economia e não focam necessariamente nos pontos que mais caem em prova. A minha dica principal é pegar um curso de concursos (em videoaulas, aulas presenciais ou PDF) para aprender quais são os tópicos mais cobrados em prova e como são cobrados. Depois, se houver a necessidade de se aprofundar, use o livro consagrado, mas como fonte de consulta, lendo apenas as partes referentes à matéria em que tenha dúvidas. Não aconselho ao concurseiro ler um livro inteiro de Economia. Não há tempo para isso.
4. O meu edital ainda não saiu. Nesse caso, devo focar em quais matérias?
Nesse caso, sugiro a seguinte ordem de prioridade:
– Veja e consolide bem o conhecimento da parte conhecida como “Introdução à Economia” nos meus cursos. Essa parte é composta por: conceitos iniciais de Economia, o que é Economia, produção, insumos de produção, custo de oportunidade, oferta, demanda, equilíbrio de mercado, deslocamentos das curvas, tipos de bens (normais, inferiores, de Giffen, complementares, substitutos, intermediários, finais, de capital, de consumo, econômicos, públicos, livres etc.), elasticidade (conceitos básicos, e como se relacionam com os gráficos. Não se preocupe com cálculos nesse momento). Esses temas vão te dar o alicerce da matéria, um geral sobre como o pensamento econômico funciona e como é o vocabulário utilizado nas questões.
– Uma vez vista essa parte, aconselho partir para dois assuntos que são bem longos, muito cobrados em prova, razoavelmente independentes do resto (em termos de aprendizado inicial) e que dificilmente um estudante de primeira viagem vai conseguir aprender do zero durante um edital: Contas Nacionais e Balanço de Pagamentos. Pegue materiais ou cursos que contenham essa parte. É muito difícil uma prova cobrar Macroeconomia e não ter nenhuma questão de Contas Nacionais. É possível pegar boa parte desse tema sem outros conhecimentos prévios, apenas entendendo as identidades macroeconômicas e o seu relacionamento.
– Vencidas essas duas etapas, você já tem condições de pegar a matéria completa: pegue cursos de Micro e Macroeconomia para a sua área de estudos (normalmente área fiscal) ou algum curso pré-edital, caso você já tenha um certame específico em mente. Temos cursos aqui no Gran à vontade disponíveis para isso. Um bom material de questões comentadas pode ajudar nesse processo também. Em um período pré-edital, eu aconselho mais um curso completo do que um curso específico para quem pretende estudar para uma área ampla, porque dá base para tudo com um custo muito parecido. Se, no edital passado do concurso que você pretende fazer, caiu apenas Micro, faça o curso só de Micro. Se caiu só Macro, faça apenas Macro. Se caiu tudo, faça tudo.
5. Ah, mas e se o meu edital sair e tiver menos matérias do que eu estudei no curso geral?
Se houver, porventura, algum item a menos no seu edital dentro do que você estudou, não se preocupe por dois motivos:
– Salvo algumas poucas exceções, a matéria de Economia é bastante interligada, de forma que, se você tiver estudado algum tópico, por mais que não caia diretamente, pode ajudar em questões de outros tópicos.
– Se você tiver uma base sólida de Economia, isso vai te ajudar em vários outros certames no futuro, caso não passe agora, ou para dar aquele “upgrade” no cargo depois.
6. Ponha uma coisa na sua cabeça: Economia é um diferencial precioso quando cai em prova.
Mesmo em 2018, ainda há muitos alunos que chegam numa prova sem saber NADA dessa matéria, ou sabendo muito pouco, porque resolvem só ler uns resumos nas vésperas da prova. É comum a média de pontuação dos alunos em Economia ser muito baixa, de forma que, se você tiver uma preparação mínima, pode largar muito na frente, tirar uma nota que vai deixar muitos candidatos para trás. As matérias mais comuns são aquelas que todo mundo já sabe um pouco, e aí há aquela obrigação de ir bem somente para “empatar” com os concorrentes. Em Economia, ainda há muito espaço para se diferenciar e tirar muitos pontos na frente da concorrência. Já tive alunos que foram muito bem em Economia e passaram em concursos como BACEN, STN ou MPOG, sem irem bem em nenhuma outra matéria. Aproveitem!
7. Onde eu encontro exercícios para me preparar?
Essa é fácil. Aqui mesmo! Estou disponibilizando de graça minhas apostilas de exercícios gabaritados divididos por banca e por tema! Isso mesmo, é grátis! São mais de 2.000 questões ao todo.
Link: https://drive.google.com/open?id=0B2yA7prUgRTvZWxrc2d0Y2Y5bEU
Para quaisquer outras dúvidas, não hesite em me perguntar, estamos sempre juntos nessa caminhada!
Um abraço e bons estudos!
Fábio Dáquilla
Professor de Microeconomia, Macroeconomia, Economia Brasileira, Economia Internacional e Finanças Públicas. Graduado em Matemática pela Universidade de Brasília, com 8 anos de experiência em preparação para concursos públicos nas disciplinas Economia, Matemática e Raciocínio lógico. Analista de Finanças e Controle da Secretaria do Tesouro Nacional.
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