Coluna Prestes a Passar – Ouro Olímpico na 2ª Fase: Dicas para a Vermelhinha!

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ouroVocê assiste às competições esportivas em olimpíadas e tem a impressão que os competidores pertencem a outro mundo? Incrível, não? No atletismo, em corridas de velocidade, Usain Bolt é o filho do vento. Como ele consegue fazer isso? E o nadador Michael Phelps, com 14 medalhas de ouro em 4 olimpíadas, indo para sua próxima, e, talvez última, no Rio de Janeiro, devendo chegar a 20 de ouro.
Estamos falando de conquista de medalha e ouro olímpico. Você acha que é simples? Lógico que não acha! Mas ver uma pessoa ter 14 e ir atrás de ter 20 de ouro pode parecer insano,  mas esses caras treinam, capacitam-se em altíssimo nível. Eles têm tanta disciplina, tanto empenho, tanta entrega, que o resultado não pode ser outro.
Diz o campeão americano: “Você não pode colocar um limite para nada. Quanto mais você sonha, mais longe pode chegar. Acho que os objetivos nunca devem ser fáceis, eles devem forçá-lo a trabalhar mesmo quando se sente desconforto. Cheguei a um lugar em minha vida em que preciso sentar e dizer. Bem, o que eu faço? O que é melhor para mim?  Eu preciso olhar para as opções para o futuro. Eu acho que tudo é possível, desde que você coloque em sua mente no trabalho. Acho que a mente realmente controla tudo. Não me lembro do último dia em que não treinei. Eu me sinto mais em casa na água. Eu desapareço. É onde pertenço. Eu não vou prever nada histórico. Mas nada é impossível. Tenho a oportunidade de fazer parte da história da natação. Levar o esporte a um novo nível seria uma honra para mim. Não há melhor momento para tentar isso do que agora. Acho que às vezes acho que você verá os registros, diga que quer chegar lá e use isso como motivação. De certa forma, é legal se existir a possibilidade de reescrever a história e estar lá em cima com os grandes nomes da história olímpica”
O Relatório da Psicologia do Sucesso é um estudo com 325 atletas olímpicos relatando sobre confiança, desempenho e sucesso. Nele, algumas fórmulas desses ídolos do esporte são reveladas. Veja essa dica abaixo:
— Esteja você procurando por uma promoção no trabalho ou tentando causar uma grande impressão em alguém durante um encontro, todos nós podemos nos beneficiar desse relatório.
Confiança é uma parte chave do sucesso, mas também é importante ter muito apoio das pessoas ao seu redor. Então certifique-se sempre de agradecer seus amigos. Ter esses  pensamentos sempre em mente, definitivamente, ajudarão pessoas a encarar cenários de desafios e, em última instância, ter mais sucesso — diz o psicólogo do esporte Daniel Wann, professor da universidade americana de Murray State e responsável pela pesquisa, encomendada pela Procter & Gamble.
Phelps, por exemplo, que é patrocinado pela marca, diz que segue um lema simples: sonhe, planeje, alcance. Ele tem me servido muito bem dentro e fora da piscina. Tudo começa com um sonho, que é embasado por um planejamento de como você vai chegar onde quer e, então, você tem que ir em busca desse alcance. Além de minha carreira como nadador, eu trabalho muito próximo a crianças sobre a importância da segurança na água e como ter uma vida mais ativa. Quando trabalho com eles, sempre lhes digo que podem conquistar qualquer coisa em que se empenhem, só é preciso estabelecer metas e trabalhar para cumpri-las, com a crença e confiança que poderão atingi-las — afirma o nadador. Assim, também, para a conquista da vermelhinha da OAB.
Confira a seguir as 10 principais estatísticas do relatório:
::: 70% dos atletas olímpicos indicaram que o incentivo dos fãs foi uma parte importante de sua rede de apoio.
::: 86% dos esportistas interrogados indicaram que o incentivo dos fãs teve influência positiva no nível de confiança pré-evento.
::: 83% dos atletas concordaram com o mantra “apoio é igual a sucesso”;.
::: 60% dos olímpicos questionados concordaram com a afirmação “Um atleta tem mais chance de vencer quando compete em casa”
::: 48% dos esportistas admitiu ter um ritual pré-evento.
::: 41% deles se sentiam despreparados quando não eram capazes de realizar um ritual pré- evento.
::: 29% disseram que o atributo mais popular para “tornar alguém campeão ” seria ímpeto ou  ambição, enquanto apenas 8% afirmaram ser o talento natural o principal fator de sucesso.
::: 66% dos atletas pesquisados entre 20 e 29 anos checava suas páginas na mídia social, no mínimo, uma vez na semana para receber incentivo dos fãs, enquanto 30% o faziam isso diariamente.
::: 91% dos que estão na faixa dos 20 a 29 anos informaram que as mensagens dos fãs lidas nas redes sociais aumentavam sua confiança.
Há cerca de 2500 a.C., os gregos realizavam festivais esportivos em honra a Zeus, no santuário de Olímpia – o que originou o termo olimpíada. O evento era tão importante que interrompia até as guerras. Os nomes dos vencedores das competições começam a ser registrados a partir de 776 a.C. Participavam apenas os cidadãos livres, disputando provas de atletismo, luta, boxe, corrida de cavalo e pentatlo (que incluía luta, corrida, salto em distância, arremesso de dardo e de disco). Os vencedores recebiam uma coroa de louros. Se você, assim como os antigos gregos, deseja se tornar um herói olímpico da atualidade, ou melhor, um vencedor de ouro olímpico para conquistar sua Carteira do Exame de Ordem, saiba que precisará de muito de treinamento. Trata-se de um caminho longo e árduo, lendo muito, assistindo muitas aulas e resolvendo muitas questões e peças. Contudo, pode valer muito a pena se você tiver sucesso ao trilhá-lo.
Então, nesse paralelo, montamos uma tabela ideal para comparar análises e metas entre um atleta olímpico e um aluno que deseja conquistar sua Vermelhinha:
tabela_prestes
 
Vamos então aos sete segredos que ajudam os medalhistas olímpicos, em que para a busca da carteira da OAB é o mesmo foco:
1 – Saber até onde se esforçar, Atleta! Estudante!
A maioria dos atletas olímpicos vem de lares onde o trabalho duro para obter resultados é bastante valorizado, então é de se esperar que o esforço e a dedicação façam parte do dia-a-dia deles. Porém, esforço demais pode ter efeitos contrários.
Os atletas que treinam demais acabam falhando, por se machucar, não ter uma boa coordenação com a equipe ou simplesmente por apresentar uma performance inferior, devido ao cansaço. Saber priorizar o descanso junto com a preparação é um dos segredos do sucesso. Lembre-se: 1h por 15 minutos!!!
2 – Otimismo
Existem duas formas de ver o mundo, uma é otimista e a outra é pessimista. A avaliação inicial de uma situação geralmente é bem realista para ambas as formas de ver o mundo, só que o valor do otimismo é que os otimistas são mais propensos a procurar soluções para os problemas do que os pessimistas, por que esses basicamente acreditam que os esforços são inúteis. O otimismo funciona como uma fonte de motivação para melhorar. Força de vontade e otimismo sempre. Um degrau de cada vez e você chega ao topo.
3 – Autoconhecimento
Para que o otimismo seja benéfico, ele tem que ser balanceado com o autoconhecimento. Quando você tem um bom autoconhecimento, isto te ajuda a trabalhar seus erros, conhecer as oportunidades de sucesso e de falha, e evitar armadilhas comuns, como excesso de treino, perder a concentração e queimar as energias. Além disso, ajuda a manter o ego não inflado, sabendo que ninguém é tão bom que não possa errar.
4 – Motivação interna para o Atleta e para o Estudante
Existem basicamente dois tipos de motivação, a interna, que vem do interesse natural da pessoa, por exemplo, e a externa, que geralmente é a expectativa de um elogio ou compensação financeira. O sucesso está muito mais ligado a motivações internas do que externas. De fato, quando você começa a ser pago para fazer o que gosta, então o hobby se torna trabalho, e quando aquele livro sobre viagens espaciais vira leitura obrigatória, ele para de nos acompanhar até a cama. Mais ainda, as motivações externas podem virar uma grande distração.
5 – O tipo saudável de perfeccionismo do Atleta e do Estudante
Os psicólogos agora sabem que o perfeccionismo vem em dois sabores: mal adaptativo e adaptativo. O adaptativo é considerado um fator de sucesso, e o perfeccionismo mal adaptativo é considerado uma deficiência significativa. Os perfeccionistas adaptativos são pessoas conscientes com padrões elevados para si mesmos e, frequentemente, para outros também. Mas estes padrões não os impedem de levar golpes da vida. Eles tendem a ter excelentes habilidades de planejamento e organização, o que os ajuda a lidar com o inesperado. Os perfeccionistas mal adaptativos, por outro lado, estão preocupados com o controle e são assombrados tanto pelos erros passados como os futuros, e colocam um peso enorme em atender e ultrapassar as expectativas dos outros. Com esta mentalidade frágil, eles não têm a flexibilidade necessária para lidar com os imprevistos da vida.
6 – Planos para lidar com as distrações do Atleta e do Estudante
Um dos grandes desafios para os atletas olímpicos são as distrações. Recebem produtos promocionais, solicitações de agentes e da mídia, pressões da família, tudo isto quando mais precisam se concentrar.
Decidir previamente quais os planos para lidar com as distrações e percalços e aderir a eles é uma atitude que está bastante ligada ao sucesso em jogos, e pode ajudar quem está tentando alcançar um objetivo significativo.
7 – Rotina do Atleta e do Estudante
Talvez a estratégia mais importante para o sucesso, especialmente quando se trata de conseguir um objetivo de longo prazo, é ter uma rotina, e aderir a esta rotina mesmo quando tem que enfrentar um caos.
Uma rotina pode acalmar um atleta no meio do barulho, distrações e ansiedades inerentes aos jogos, e ajudá-lo a dar o melhor de si. E isto tanto é verdade, que muitos medalhistas relatam que se sentiram como se estivessem no modo “automático” durante suas vitórias.
As rotinas podem variar dramaticamente entre tipos de equipes e personalidades. A consistência pode ser mais importante que os próprios atos em si.
Mais que qualquer outra coisa, os atletas precisam ter uma rotina estabelecida e aderir a ela, se refugiar nela, por que os nos jogos, tudo o mais muda.
E, por fim, deixamos aqui o lema olímpico para você sempre ter em mente: CITIUS, ALTIUS, FORTIUS!!!
Lema Olímpico Citius, Altius, Fortius, que em latim significa “mais rápido, mais alto, mais forte”, foi criado pelo padre Henri Didon e amigo do Barão Pierre de Coubertin quando da criação do Comitê Olímpico Internacional em 1894. Coubertin pegou emprestado a frase de seu amigo Henri Didon, um pastor dominicano que, entre outras coisas, era um entusiasta do esporte. O lema foi introduzido nos Jogos Olímpicos de Verão de 1924, em Paris. O lema foi também o nome de um jornal sobre história olímpica entre 1992 e 1997, quando este foi renomeado para Jornal da História Olímpica. Portanto, siga seus estudos com muita agilidade e inteligência (CITIUS), sonhe alto e com confiança na vitória (ALTIUS) e seja sempre forte e perseverança, nunca desista (FORTIUS). Faça desse lema o seu para estudar e passar na OAB.
Como Paulo Coelho assenta brilhantemente: “Não desista. Geralmente é a última chave no chaveiro que abre a porta. ” E Muhammad Ali relatava: “Eu odiava cada minuto dos treinos, mas dizia para mim mesmo: Não desista! Sofra agora e viva o resto de sua vida como um campeão. ”
Abraços e até a semana que vem! Citius, Altius e Fortius!!!

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Marcelo Borsio 
Delegado da Polícia Federal. Possui graduação em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, é mestre e doutor em Direito Previdenciário pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Pós-Doutor em Direito da Seguridade Social pela Universidade Complutense de Madrid. Especialista em Direito Tributário pela PUC-SP. Autor de algumas obras no tema, inclusive com o Prof° Luiz Flávio Gomes, palestrante pelo país, professor e coordenador de Pós-Graduação de Direito Previdenciário e da Prática Previdenciária. Coordenador Pedagógico do Projeto Exame de Ordem.
 

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2ª fase da OAB é no Projeto XX Exame de Ordem! Matricule-se!

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