O concurso do TRF 1 para o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) teve provas aplicadas no dia 29 de setembro de 2024. Com 17 vagas imediatas e a formação de cadastro de reserva para os cargos de Técnico e Analista Judiciário, as remunerações iniciais podem chegar a até R$ 16 mil. Para aqueles que desejam contestar questões, o recurso TRF 1 está disponível.
O gabarito preliminar foi disponibilizado pela banca organizadora, a Fundação Getúlio Vargas (FGV), no dia 1º de outubro de 2024.
O prazo para recurso do TRF 1 é até o dia 3 de outubro e deve ser feito por meio do site da organizadora, no endereço eletrônico: conhecimento.fgv.br/concursos/trf1servidor24.
A elaboração do recurso é baseada na prova de Técnico Judiciário – Área Administrativa – Tipo 3 – Amarela
Destaques: |
Confira abaixo os recursos elaborados por nossa equipe de especialistas:
Para elaboração dos recursos, os professores utilizaram a prova de Técnico Judiciário – Área Administrativa – Tipo 3 – Amarela.
Língua Portuguesa – Questão 8
Gabarito preliminar da banca: B
Nossa resposta extraoficial: A.
Situação: Recurso para alteração de gabarito
Fundamentação do recurso TRF 1
O enunciado pede “aquela em que a forma sublinhada está MAL-EMPREGADA” [grifei].
Ora, o gabarito preliminar da banca aponta como MAL-EMPREGADA a opção “B”: “- Então o sr. D. Jacinto?… O sr. D. Jacinto andava lá para debaixo, com o Silvério e com o Melchior, nos campos de Freixomil…”. Compulsando dicionários e manuais da Língua Portuguesa, vamos encontrar a palavra “debaixo” grafada corretamente como uma unidade (debaixo) e não como duas palavras separadas (de baixo) quando seu valor é adverbial de posição. Isso confirmamos no Dicionário da Língua Portuguesa da Academia Brasileira de Letras (Link direto para o verbete: https://servbib.academia.org.br/dlp/verbete.xhtml?entrada=debaixo).
Também conferimos tal grafia correta como uma só palavra nos dicionários: Aurélio, Houaiss, Aulete, Michaelis – entre outros. Observamos também na obra “Dicionário de dificuldades da Língua Portuguesa”, do estudioso Domingos Paschoal Cegalla, editora Nova Fronteira, onde se lê: “2. Debaixo. Grafa-se debaixo nas locuções prepositivas […] E também quando debaixo indica posição ou situação inferior: Ele perdeu a chefia do partido; agora está debaixo. / Vi uma pilha de livros; os debaixo eram novos.” Portanto, demonstra-se que o emprego de “debaixo” está correto na opção “B” da questão, ou seja, não se trata de forma MAL-EMPREGADA, como pedia o enunciado. Isso prova que a resposta preliminar da banca está equivocada.
Já a opção “A” apresenta uma forma MAL-EMPREGADA, como o enunciado pediu: “Quando um Sol que não avisto, nunca avistarei, morre de inanição nas profundidades, esse esguio galho de limoeiro, em baixo da horta, sente um secreto arrepio de morte…”. A forma escrita separadamente “em baixo” se revela inadequada quando compulsamos dicionários e manuais da Língua Portuguesa. Vamos ler em Cegalla (op.cit.): “Embaixo. Grafa-se numa só palavra, contrariamente ao antônimo em cima: A garagem fica embaixo do prédio.” E vamos conferir a mesma observação nos dicionários: Aurélio, Houaiss, Aulete, Michaelis, entre outros. Uma única opção para a grafia separada (em baixo) ocorre quando a palavra “baixo” é empegada como adjetivo em expressões tais como: gravura em baixo relevo, linguagem em baixo calão… Mas a opção “A” grafou separadamente “em baixo” quando deveria grafar numa só palavra “embaixo”. Por isso, a opção “A” deve ser escolhida como resposta ao que pede o enunciado: “aquela em que a forma sublinhada está MAL-EMPREGADA” [grifei].
Pedido deste recurso: alterar o gabarito preliminar de opção “B” para gabarito definitivo como opção “A”.
Conhecimentos específicos – Questão 67
Gabarito preliminar da banca: B
Nossa resposta extraoficial: D
Situação: Recurso para alteração de gabarito
Fundamentação do recurso TRF 1
Ao se analisar as capacidades a serem desenvolvidas, temos o seguinte:
Cooperação: Trata-se de uma habilidade comportamental que envolve trabalho em grupo, sinergia e a habilidade de trabalhar em equipe. Para desenvolver essa competência, é necessário um método que envolva práticas de desenvolvimento interpessoal, como o desenvolvimento de equipes (dinâmicas, treinamentos voltados ao comportamento colaborativo e construção de relações de confiança).
Fundamentos de finanças corporativas: Refere-se a um conhecimento técnico e específico, que requer orientação especializada para ser desenvolvido. A mentoria (mentoring) é uma prática ideal para esse fim, pois envolve um profissional mais experiente orientando um orientando menos experiente em questões técnicas, proporcionando aprendizado e suporte contínuo.
Na hipótese, há de se reconhecer a inadequação da do gabarito preliminar (Alternativa B), porquanto o Coaching é uma prática voltada para o desenvolvimento de comportamentos e habilidades com foco no autoconhecimento e em metas individuais. Embora seja eficiente para o desenvolvimento de líderes e gestores, o coaching não é a metodologia mais indicada para fomentar cooperação, que envolve interação coletiva e construção de relações interpessoais no ambiente de trabalho. Assim, o desenvolvimento de equipes seria um método mais apropriado.
De igual modo, há de se reconhecer a inadequação do Treinamento a distância (EAD), no contexto de finanças corporativas, onde a prática e a aplicação de conceitos são essenciais, razão pela qual o mentoring se mostra mais adequado. Mentores podem compartilhar experiências, fornecer orientação específica e acompanhar a aplicação prática dos conceitos de forma personalizada.
Conclui-se, portanto, a adequação da Alternativa D (desenvolvimento de equipes; mentoria – mentoring), em especial porque o desenvolvimento de equipes é amplamente utilizado para fortalecer a cooperação, pois permite que os participantes trabalhem juntos, compartilhem experiências e aprendam a lidar com conflitos, melhorar a comunicação e trabalhar em prol de objetivos comuns.
Já a mentoria é uma metodologia que oferece orientação e aconselhamento específicos para o desenvolvimento de habilidades técnicas, como os fundamentos de finanças corporativas, uma vez que proporciona uma troca de conhecimento mais focada e individualizada. Nesse sentido, Newstrom (2008) entende que a mentoria envolve um profissional experiente que orienta outro menos experiente para ajudar a acelerar o processo de aprendizado técnico e comportamental. Além disso, Chiavenato (2021) reforça que o desenvolvimento de equipes é uma metodologia eficaz para aprimorar habilidades de colaboração e cooperação, por meio de atividades que visam criar um ambiente de trabalho mais integrado e colaborativo.
Assim, o gabarito há de ser alterado da alternativa B para a alternativa D.
Resumo do Concurso TRF 1
Concurso TRF1 | Tribunal Regional Federal da 1ª Região |
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Situação atual | em andamento |
Banca organizadora | Fundação Getúlio Vargas – FGV |
Cargos | Analista e Técnico Judiciário |
Escolaridade | Nível superior |
Carreiras | Tribunais |
Lotação | Distrito Federal, Rondônia, Tocantins, Piauí, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Amazonas, Amapá, Roraima, Pará e Maranhão |
Número de vagas | 17 + CR |
Remuneração | Técnico Judiciário: de R$ 8.529,65 a R$ 12.807,24 + benefícios (Auxílio-alimentação, Auxílio pré-escolar, AQ Treinamento e AQ Títulos) + GAS paga apenas para os cargos na área de segurança. Analista Judiciário: de R$ 13.994,78 a R$ 21.013,03 + benefícios (Auxílio-Alimentação, Auxílio pré-escolar, AQ Treinamento e AQ Títulos) + GAS apenas para os cargos na área de segurança + GAE apenas para analista judiciário – área judiciária – Oficial de justiça. |
Inscrição | entre 19/06 até 22/07/2024 |
Taxas de inscrição | de R$ 90 até R$ 120 |
Data da prova | 29/09/2024 |
Clique aqui para ver o edital do concurso TRF 1 2024 |
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