Carreira de analista judiciário: veja o que faz o profissional nesta área, remuneração e atuação

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O profissional que desenvolve atividades administrativas ou jurídicas é chamado de analista judiciário. Para quem quer construir uma carreira no serviço público, esta é uma grande oportunidade, pois há concursos públicos abertos por todo o Brasil com vagas para este cargo. 

No país, existem 27 unidades federativas que possuem diferentes vagas em diversos Tribunais, sendo elas no Tribunal Superior Eleitoral, Superior Tribunal de Justiça, Tribunal Superior do Trabalho, Tribunais Regionais Federais e Tribunais de Justiças Estaduais, onde os profissionais da área vão para auxiliar nos processos. 

Nesse artigo, você saberá um pouco mais sobre as funções desse profissional que segue essa carreira, qual é a sua remuneração, onde atua e muito mais. Confira!

O que faz um analista judiciário? 

O analista judiciário pode atuar tanto na área administrativa quanto na jurídica. Dentro desses setores, eles têm diferentes atribuições. Veja! 

1. Jurídica

É fundamental ressaltar que apenas graduados em Direito são elegíveis para assumir o cargo. Entre suas principais responsabilidades estão o apoio técnico-jurídico aos magistrados e desembargadores. Outras funções incluem: 

  • analisar e modificar processos; 
  • coletar dados e desenvolver modelos de tomada de decisão; 
  • obedecer e cumprir as ordens judiciais.  

2. Administrativa

Os profissionais que atuam na área intermediária, também conhecida como área administrativa, desenvolvem suas funções para tarefas referentes a inúmeros setores distintos e importantes para os tribunais, tais como: 

  • organização; 
  • saúde; 
  • contabilidade; 
  • engenharia; 
  • psicologia. 

O analista pode se especializar na área por meio de grande domínio de seu trabalho, e, assim, conquistar uma boa remuneração. 

Qual a remuneração de um analista judiciário?

Atualmente, a remuneração de um analista judiciário é de R$ 13.202,62, o que inclui o salário-base e a gratificação judiciária (GAJ). No entanto, no fim da carreira esse valor pode ser de R$ 19.832,62 (vencimento + GAJ). 

Esse valor segue a mesma estrutura remuneratória para os diferentes tipos de Tribunais, e as gratificações (GAJ) são válidas para todas as posições. Contudo, existem outros tipos de gratificação como a de Atividade de Segurança (GAS), destinada aos cargos de analista judiciário e técnico judiciário no setor de segurança e a de Atividades Externas (GAE), reservada para profissionais na carreira de analista judiciário, mas com o cargo de Oficial de Justiça. 

Além disso, também existem outros benefícios como o adicional de qualificação, que é para certificações internas, nomeado por Adicional de Qualificação AQ Treinamento e para especialização, mestrado e doutorado, indicado por Adicional de Qualificação AQ Treinamento.

Onde atua um analista judiciário?

Um profissional que queira seguir a carreira de analista judiciário, pode atuar na área de administração dos tribunais, ou seja, em funções de apoio. Esses tribunais são o Tribunal Superior Eleitoral, Superior Tribunal de Justiça, Tribunal Superior do Trabalho, Tribunais Regionais Federais e Tribunais de Justiças Estaduais. 

Qual a diferença entre analista jurídico e analista judiciário?

Tenha cuidado para não escolher o cargo errado quando está a procura por vagas. Algumas pessoas podem achar que analista jurídico e analista judiciário são a mesma coisa, mas há algumas diferenças. 

Uma organização específica receberá apoio jurídico do analista jurídico, que é o caso do Poder Judiciário. O serviço prestado pelo profissional pode ser oferecido para órgão/empresa pública ou privada. Por assessorar o Judiciário, ele também pode ser conhecido como analista judiciário, quando empregado por um tribunal. E é daí que vem o nome do cargo, não tendo nenhuma relação com a graduação na área do Direito. 

No caso do analista jurídico, que trabalha para uma instituição privada ou na divisão jurídica de uma empresa, ele não receberá o título de analista judiciário, pois o termo “judiciário” refere-se ao Poder Judiciário.

No setor privado, a trajetória profissional pode ser dividida em duas fases: os analistas jurídicos juniores, pessoas em início de carreira, ou aqueles que ainda não concluíram a graduação em Direito, e os analistas jurídicos plenos, que possuem conhecimento mais aprofundado. É uma jornada mais longa e com maiores responsabilidades internas, incluindo governança e envolvimento na preparação do contrato. 

O que é preciso para se tornar analista judiciário?

Antes de tudo, é importante saber que para se tornar um analista judiciário, o profissional precisa prestar concursos para os diferentes tribunais de justiça, sejam eles estaduais, federais ou superiores. Além disso, ele precisa atender a todos os pré-requisitos que o tribunal para o qual tentará a vaga, está exigindo dos candidatos. 

As provas dos concursos para a área costumam cobrar o que todas as outras voltadas para tribunais geralmente cobram, sendo provas de português, informática, direito constitucional, administrativo, entre outras disciplinas que vão ser escolhidas de acordo com cada tribunal. Os candidatos também podem passar por provas de títulos. 

Após a aprovação, ele deverá também realizar exames médicos e será cobrado que apresente outras documentações para a contratação ser finalizada. Depois dessas etapas, ele começará a realizar as devidas atividades que cabem ao cargo conquistado, como atividades administrativas e planejamento de processos judiciais. 

Pós-graduação para a carreira de analista judiciário

O profissional que segue a carreira de analista judiciário também pode se especializar realizando pós-graduação na área do Direito Público, por exemplo. Essa frente visa capacitar profissionais para a atuação na área jurídica. Já para outros campos, dependerá muito do apoio especializado que ele deseja seguir, se é Medicina do Trabalho ou Análise de Sistemas, etc. No geral, além de melhorar a produtividade no ambiente de trabalho, a pós-graduação fará com que ele se destaque diante dos demais funcionários. 

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