Em alguns anos de atendimento em coaching e mentoria para concursos, percebi que três a cada quatro coachees que respondem ao questionário inicial dizem não saber lidar bem com a rotina de estudos e hábitos na preparação.
Comecei a desenvolver algumas estratégias para tentar explicar para cada um desses meus coachees a importância de se equilibrarem itens fundamentais na balança da preparação.
Tenho certeza de que em algum momento você já se deparou ou ainda vai se deparar com essas perguntas. Então vamos a elas:
A) DÚVIDA N. 1:
“Professor, como manter o hábito dos estudos? Tenho um tempo diário para os estudos, mas não consigo mantê-lo e me sinto frustrado.”
Essa talvez seja a maior batalha interna que o concurseiro enfrenta. Na verdade, essa é uma grande batalha para nós seres humanos em relação à forma de adquirirmos hábitos na nossa vida.
O que você precisa saber é que existem partes da nossa mente adequadas para estabelecer padrões repetitivos de comportamento. Entende-se que estudar para concurso é um tipo de hábito que pode entrar nesse segmento de tarefas que, mesmo não sendo prazerosas, precisam ser feitas.
Sim, precisam ser feitas porque todo concurseiro sabe que essa é uma dor passageira. Estudar em alto rendimento e conquistar o cargo dos sonhos não é algo que não tem fim. Uma hora o dia chega. Esse é o maior recado que você deve dar ao seu cérebro para que ele entenda que a dor desse hábito é passageira, mas necessária.
Portanto, para adquirir bons hábitos e a regularidade nos estudos, siga os passos:
1) Realize um estudo de forma constante durante ao menos dezoito dias, inclusive nos finais de semana;
2) Nada de festança, comilanças e nada que tire você da sua rotina de sono;
3) Programe-se para estudar nos mesmos turnos e horários de forma regular.
B) DÚVIDA N. 2:
“Coach, tenho um péssimo histórico com os estudos. Sempre procuro uma forma de me autossabotar quando tudo está indo bem. Como faço para eliminar a autossabotagem?”
É comum tomar conhecimento desse tipo de comportamento. Parece uma história muito conhecida por todos nós quando tudo vai bem. Alimentação boa, sono regular, sessões de estudos realizadas com qualidade e tudo fluindo, até que…
Basta uma pequena alteração na vida (pequena mesmo) que todo esse “mar de rosas” com os estudos vai por água abaixo. Você passa a não render tão bem e os planos são redirecionados ou replanejados para um patamar inferior de performance.
A autossabotagem é muito perigosa porque poderá fazer com que você crie uma autoimagem negativa de “eu nunca cumpro o que me proponho”, “não tenho disciplina para estudar”, “não consigo ter constância”.
Ela acaba sendo autoalimentada por esse péssimo comportamento de tudo ser colocado em questionamento quando algo fora do roteiro acontecer.
Portanto, para melhorar sua imagem e fugir de comportamentos de autossabotagem, procure:
1) Identificar o que pode te tirar do eixo normal;
2) Identificar formas de minimizar os gatilhos que podem levar a comportamentos ruins;
3) Não deixar que um hábito ruim dure mais do que dois dias. No terceiro dia, você tem de eliminar a causa e voltar com tudo para o rumo dos estudos!
C) DÚVIDA N. 3
“Bruno, estou querendo estudar para um concurso, mas confesso que estou meio desanimado por causa do tempo disponível. Não consigo estudar muitas horas. Será que três horas são razoáveis para passar?”
Essa dúvida muito frequente tem uma dor bem conhecida por trás: insegurança quanto à qualidade versus a quantidade de estudo.
A verdade é que os estudos não podem se adaptar à sua rotina, mas sim o contrário: os estudos (assim como qualquer outra atividade importante) devem se adaptar ao seu dia a dia.
Essa lógica de adequar os estudos à sua rotina serve para tarefas importantes. Imagine como seria irreal: todos os dias você gasta duas horas de deslocamento para o trabalho, trabalha das 8h às 17h. Só nesse cálculo você já tira nove horas do seu dia. Acrescente também sete horas diárias de sono. Você tem dezesseis horas que estão dedicadas a outras atividades que não são os estudos. Não tem lógica indicar para esse concurseiro que ele tenha no mínimo 6h de estudos como o ideal. E as outras atividades normais de um ser humano? Inviável!
O ideal é que você consiga realizar um estudo com qualidade e primor no tempo que tem disponível. É preferível você se dedicar durante três horas por dia de forma constante por um período razoável do que optar por espremer outras atividades diárias para conseguir algum tempo a mais e acabar fazendo tudo pela metade. A sensação é horrível.
Não ache que sempre terá a condição ideal de tempo para estudar. A maioria dos atuais concursados não tiveram o dia todo livre para estudar e uma boa condição de vida para investir em outras atividades. Todos eles tiveram seus percalços. Por isso, você deve trabalhar com o tempo que tem disponível, sejam duas, três, seis ou nove horas.
Portanto, não fique contabilizando horas de estudos como prioridade na sua agenda, mas sim:
1) Planeje bem seu dia e identifique cada uma das tarefas prioritárias na sua vida que podem concorrer com o tempo de estudos;
2) O espaço dedicado de estudos não precisa alcançar a maior quantidade de tempo no seu dia, mas as horas não podem ser desperdiçadas;
3) Enquanto estiver na sessão de estudos, desligue-se do mundo e se dedique apaixonadamente, fazendo tudo com qualidade e atenção máxima.
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Por fim, espero que tenha gostado do texto e que esteja conseguindo manter o foco nesse período difícil, mas cheio de oportunidades em que vivemos.
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Para quem não me conhece: sou Bruno Pimentel, Auditor Federal de Finanças e Controle (AFFC) do Tesouro Nacional.
Realizo coaching no Gran Cursos Online. Sou da equipe de estrelas do GranXperts. Sou membro da Sociedade Latino Americana de Coach (SLAC) e certificado em coaching com a certificação Professional Coach Certification – PCC®.
Tenho doze anos de experiência como servidor público federal, logrando êxito em diversos certames federais e estaduais com as bancas: Cespe/Cebraspe, FCC, FGV e ESAF.
Possuo mestrado e sou especialista em discursivas com foco em estudos de caso e em peças técnicas: elaboro temas, corrijo textos e dou consultoria no tema.
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