A Comissão de Aprovados do INSS alega que não há motivos para o Ministério do Planejamento não dar o aval para as chamadas. Isso porque há um saldo remanescente, divulgado por meio do Decreto 8.986. Há verba para preencher 21.298 cargos efetivos, empregos e funções, sendo 1.394 para a substituição de terceirizados. Os dados contemplam os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, além das Forças Armadas. Ainda segundo os aprovados, o presidente Michel Temer teria dito ao ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, que era a favor das nomeações até o fim do ano passado, mais um motivo para o aval sair de forma imediata.
“O saldo remanescente mostra que há verba para chamar não só os 500 aprovados que faltam, como também os 2.721 excedentes de todo o país. Além disso, o ministro Osmar Terra informou em outubro de 2016 que conversou com o presidente Michel Temer, pedindo as chamadas dos 950 aprovados até o fim do último ano. Temer teria dito que defendia as nomeações ainda naquele ano. Queremos que o Dyogo de Oliveira assine a portaria até o fim deste mês. É isso que iremos cobrar na sexta-feira”, afirmou Rodrigo de Gois Bourguignon.
Procurado, o INSS informou que “já foram nomeados 150 analistas e 300 técnicos em âmbito nacional.” Ainda segundo o órgão, “atualmente a autarquia aguarda autorização para nomeações dos 500 técnicos faltantes, o que ocorrerá em etapas.”
INSS pedirá adicional das vagas
O presidente do INSS, Leonardo de Melo Gadelha, informou que solicitará ao Ministério do Planejamento o adicional de 50% das vagas (475), logo após a chamada dos 950 aprovados. Leonardo Gadelha também afirmou aos aprovados que após a eventual autorização dos 50%, o instituto seguirá na luta pela cobrança de mais nomeações, que aconteceriam por meio de despachos presidenciais. O concurso do INSS, que contou com 1.087.804 inscritos, visou a preencher 950 vagas, sendo 800 de técnico (nível médio e R$5.344,87) e 150 de analista (graduados em Serviço Social e R$7.954,09).