Olá pessoal! Tudo bem? Sou a professora Débora Juliani, farmacêutica, especialista em Análises Clínicas e faço parte da equipe do Gran Cursos Saúde.
Hoje venho trazer um alerta importante para você, aluno Gran Cursos, que está trilhando os caminhos, muitas vezes sinuosos, em busca de sua aprovação!
Certamente você já ouviu falar que uma alimentação inadequada, por exemplo, pode prejudicar seu desempenho nos estudos, não é mesmo? Mas eu vou te apresentar um outro “vilão”, muitas vezes silencioso, que pode estar interferindo negativamente em sua capacidade de concentração e em sua velocidade de assimilação do conhecimento.
Mas não é só isso: leia o conteúdo do artigo até o final pois eu também te darei algumas dicas de como evitar que isso aconteça com você, ok?
Então, para começar, quero lhe apresentar o cortisol, um hormônio da família dos esteroides, produzido pela glândula suprarrenal (também chamada de adrenal), e essencial para o funcionamento do nosso organismo.
O cortisol influencia, por exemplo, no metabolismo dos carboidratos, das proteínas e dos lipídeos, além de participar do controle da pressão arterial e de desempenhar um importantíssimo papel no sistema imunológico em virtude de seu efeito anti-inflamatório e imunossupressor.
De maneira sintética, a liberação do cortisol na corrente sanguínea ocorre quando a glândula suprarrenal é estimulada por outro hormônio, o ACTH, produzido, por sua vez, pela hipófise.
Mas a origem de tudo ainda é um pouco mais complexa: para que o ACTH seja produzido pela hipófise, há a participação também do hipotálamo, completando o que chamamos de eixo hipotálamo-hipófise-adrenal. Alguns fatores como a luz solar, o estresse, e a hipoglicemia, ativam o hipotálamo, que por sua vez ativa a hipófise, e assim ocorre a produção do ACTH que vai estimular a glândula adrenal a liberar o cortisol na corrente sanguínea
A luz solar é, portanto, o nosso principal estímulo fisiológico (ou seja, saudáveis, normais) para a produção do cortisol e é por este motivo que, seguindo o chamado ciclo circadiano, atingimos os níveis mais elevados deste hormônio, que vão reduzindo gradativamente ao longo do dia.
Mas existe também uma situação não fisiológicas que você concurseiro conhece bem, e que estimula, e muito, a produção de cortisol: o estresse, tanto emocional quanto físico, motivo pelo qual ele acaba recebendo o apelido (nada carinhoso) de hormônio do estresse.
Agora vamos entender porque este hormônio do estresse pode atrapalhar seu desempenho nos estudos e o mais importante: como fazer para, apesar do inevitável estresse causado pelas longas rotinas de estudos, evitar que seus níveis séricos deste hormônio fiquem elevados além do normal.
Sabe-se, há algum tempo, que indiretamente o cortisol exerce alguns efeitos sobre o Sistema Nervoso Central (SNC), não apenas por interferir nas concentrações de glicose e na pressão arterial, mas também por um efeito mais direto sobre o humor, o comportamento e a excitabilidade cerebral.
Porém, em 2018, um estudo da Academia Americana de Neurologia demonstrou que pessoas com níveis mais elevados de cortisol foram associadas a uma pior estrutura e cognição do cérebro. Isso mesmo: os altos níveis de estresse podem “encolher” o cérebro e afetar a memória!
Você deve estar se perguntando então: “E agora professora”?
Bom, a melhor alternativa é buscar estratégias que te auxiliem a controlar seu estado emocional e por consequência, seus níveis de cortisol, como dormir o suficiente, fazer exercícios físicos moderados regularmente e encaixar em seu cronograma de estudos, algumas pausas periódicas e momentos de lazer aos finais de semana, por exemplo.
Ou seja: “res-pi-ra e não pira”! Controle seus níveis de cortisol e continue a estudar com o time do Gran Cursos Saúde. Temos cursos on line voltados para os editais dos principais concursos e residências do Brasil e estamos prontos para lhe ajudar a conquistar a sua tão sonhada vaga. Um forte abraço!