Dica 01
Compete ao Enfermeiro
Resolução COFEN 453/2014
Assegurar que qualquer outra droga, solução ou nutrientes prescritos, não sejam infundidos na mesma via de administração da solução parenteral, sem a autorização formal da equipe Multiprofissional de Nutrição Parenteral.
Dica 02
NPT: Resolução COFEN 453/2014
Via de acesso Nutrição Parenteral – NP: via periférica ou central conforme a osmolaridade da solução.
Periférica: é indicada para soluções com osmolaridade até 900 mOsm/L.
Central: é indicada para soluções que têm osmolaridade maior que 700 mOsm/L.
Utiliza-se veia central de grosso calibre e alto fluxo sanguíneo, como: veias subclávias e jugulares. Está contraindicada a femoral pelo risco de infecção.
Dica 03
Protocolos do MS: Segurança do Paciente
Dica 04
Medidas sugeridas: Identificação do Paciente
Incentive o uso de pelo menos dois identificadores (ex.: nome e data de nascimento) para confirmar a identidade de um paciente na admissão, transferência para outro hospital e antes da prestação de cuidados. Em pediatria, é também indicada a utilização do nome da mãe da criança.
Desenvolva formas para distinguir pacientes com o mesmo nome.
Nunca utilize idade, sexo, diagnóstico, número do leito ou do quarto para identificar o paciente.
Dica 05
Protocolo Identificação de pacientes MS
Para assegurar que todos os pacientes sejam corretamente identificados, é necessário usar pelo menos dois identificadores em pulseira branca padronizada, colocada num membro do paciente para que seja conferido antes do cuidado.
Dica 06
Protocolo Identificação de pacientes MS
SEMPRE verifique essas informações na pulseira de identificação do paciente, que deve dizer exatamente o mesmo. Checar se a impressão ou registro encontra-se legível.
Lembrar que deve constar o nome completo do paciente, sem abreviaturas.
NUNCA pergunte ao paciente “você é o Sr. Silva?”, pois o paciente pode não compreender e concordar por engano.
NUNCA suponha que o paciente está no leito correto ou que a etiqueta com o nome acima do leito está correta.
Dica 07
Dopamina
Indicação: baixo débito com volemia controlada ou aumentada. Baixas doses, um efeito vasodilatador renal. É também indicado em situações nas quais os parâmetros hemodinâmicos estejam estáveis, porém com oligúria persistente.
Diluição padrão: 5 ampolas em 200 ml RL ou SF 0,9%, SG 5%, sendo somente incompatível com soluções alcalinas. Essa diluição apresentará uma concentração final da droga de 1 mg/mL.
Via de administração: apenas endovenoso, com o cuidado de não haver extravasamento tissular, o que poderá acarretar uma intensa vasoconstrição local, com necrose tecidual.
Dica 08
Carbamazepina
Indicações: utilizado no tratamento da epilepsia e dor neuropática.
Os efeitos secundários mais comuns incluem náuseas e sonolência.
Mecanismo de ação: bloqueador dos canais de sódio das membranas dos neurônios, que inicia a propagação do potencial de ação. Potencializa a ação do GABA, um neurotransmissor fisiológico que inibe a geração de potenciais das ações.
Dica 09
Tipos de precaução
Contato: herpes e varicela.
Aerossóis: sarampo, tuberculose e varicela.
Gotículas: coqueluche, difteria, meningite bacteriana, rubéola.
Dica 10
Cadeia epidemiológica da infecção
Agente infeccioso (fungos, bactérias, vírus)à Reservatório (pessoas, água, ambiente)à Porta de saída (secreções)à Via de transmissão à Porta de entrada (pele, mucosa, trato gastrointestinal e respiratório)à Hospedeiro susceptível
Dica 11
Staphylococcus aureus
MRSA é o termo utilizado como referência a S. aureus com resistência intrínseca a meticilina, oxacilina, cefalosporinas, imipenem e aos aminoglicosídeos.
Dica 12
Rodízio na aplicação da administração da insulina
CAB 36 (MS): é importante mudar sistematicamente o local de aplicação de insulina de modo a manter uma distância mínima de 1,5 cm entre cada injeção. O esquema de administração deve prevenir reaplicação no mesmo local em menos de 15 a 20 dias, para prevenção da ocorrência de lipodistrofia. Atenção: nas diretrizes da SBD, esse intervalo é de 14 dias.
Fernanda Barboza é graduada em Enfermagem pela Universidade Federal da Bahia e Pós-Graduada em Saúde Pública e Vigilância Sanitária. Atualmente, servidora do Tribunal Superior do Trabalho, cargo: Analista Judiciário- especialidade Enfermagem, Professora e Coach em concursos. Trabalhou 8 anos como enfermeira do Hospital Sarah. Nomeada nos seguintes concursos: 1º lugar para o Ministério da Justiça, 2º lugar no Hemocentro – DF, 1º lugar para fiscal sanitário da prefeitura de Salvador, 2º lugar no Superior Tribunal Militar (nomeada pelo TST). Além desses, foi nomeada duas vezes como enfermeira do Estado da Bahia e na SES-DF. Na área administrativa foi nomeada no CNJ, MPU, TRF 1ª região e INSS (2º lugar), dentre outras aprovações.
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