No post de hoje, vou conversar com você sobre uma notação “nova”. Trata-se da DMN ou Decision Model and Notation.
A DMN é uma notação gráfica e uma linguagem de modelagem de decisão, utilizada para descrever decisões empresariais complexas de uma forma clara e compreensível. Foi desenvolvida em 2015 pelo Object Management Group (OMG) – o mesmo da BPMN e da CMMN. Essas notações, juntas, formam o que eu chamo de “ecossistema de notações OMG”.
Como você pode inferir da imagem acima, DMN é complementar à BPMN, não a substituindo. E isso já foi motivo de questão:
A notação é baseada em uma abordagem formal para a modelagem de decisões, usando elementos gráficos padronizados para representar as diferentes partes de uma decisão, incluindo os critérios, as entradas, as saídas e as regras de decisão.
A DMN permite que as organizações criem modelos de decisão visualmente claros e precisos, que podem ser facilmente compartilhados e compreendidos por todos os envolvidos no processo de tomada de decisão. E essa definição já foi cobrada em questão:
A Decision Model and Notation também ajuda a automatizar a tomada de decisões, permitindo que as empresas incorporem modelos de decisão em sistemas de TI para que as decisões possam ser tomadas automaticamente. Na prática, DMN e BPMN se integram assim:
Pela imagem, você percebe que o BPMN se ocupa do processo de negócio, o diagrama da DMN detalha os requisitos da decisão e a tabela que o acompanha descreve as lógicas de decisão.
E por que estão cobrando essa notação nos certames? Na prática, a DMN é usada em diversos setores, como finanças, saúde, seguros, varejo e serviços públicos, para ajudar as organizações a tomar decisões mais informadas e eficientes.
Temos visto bancas como FGV (SEFAZ-MT) e CESPE (SEFAZ-AL e SE) incluindo esse conteúdo em seus editais. E pelas questões apresentadas aqui, a cobrança não fica restrita mundo fazendário.
#Spoiler: Em breve, você terá alguns blocos meus explicando a DMN e resolvendo questões.
#FiqueEsperto
Bons estudos!
Fernando Escobar
Doutorando em Tecnologias e Sistemas de Informação pela Universidade do Minho, em Portugal, com pesquisas relacionadas a gestão de projetos/processos, transformação digital e blockchain aplicados ao setor público.
Mestre em Computação Aplicada pela Universidade de Brasília (UNB), com linha de pesquisa em Gestão de Riscos. Também possui Especialização em Gestão Pública pela Escola Nacional de Administração Pública (ENAP).
Entre 05/2010 e 07/2016, como Servidor Público Federal, foi Analista em Tecnologia da Informação, vinculado à Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI), do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG).
Desde 08/2016, é Servidor da Justiça Federal, do cargo de Analista Judiciário, especialidade Informática, do quadro do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1a Região.
Clique nos links abaixo:
Receba gratuitamente no seu celular as principais notícias do mundo dos concursos!
Clique no link abaixo e inscreva-se gratuitamente: