Estudo pós-edital: erros que cometemos (parte 4)

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15 de Outubro de 2018

No artigo anterior, falamos sobre o quinto e sexto erros que cometemos quando iniciamos os estudos pós-edital: não equilibrar teoria e exercícios e esgotar-se mentalmente. Se você ainda não viu o artigo, veja! =)

Agora, abordaremos outros pontos importantes.

7º ERRO: não aproveitar a véspera da prova

Sobre o que fazer na véspera da prova, marque a opção correta:

1) Tomar cerveja para relaxar.

2) Sair com os amigos para tirar a ansiedade.

3) Dormir o dia todo para chegar descansado no dia seguinte.

4) Passar o dia pensando que a prova não será amanhã.

5) Estudar até o olho sangrar.

Tirando o exagero da letra “e”, não há dúvida de que véspera e momentos próximos à prova devem ser aproveitados ao máximo. Isso porque temos que trabalhar com o atributo que nosso cérebro possui de guardar as lembranças de curto prazo, também conhecido como memória recente.

De maneira bem resumida, tudo se passa como se as informações ficassem em uma área da mente por um tempo, a memória RAM do computador; depois, partes do conhecimento são levados para o “disco rígido”, ficando lá por um bom tempo, enquanto outras são descartadas.

Quando estudamos a longo prazo, necessitamos que os dados sejam levados para nosso HD cerebral, por isso é importante a repetição, os exercícios e uma boa noite de sono (quando dormimos, o computador craniano armazena acontecimentos relevantes para que possamos recordar no futuro).

No entanto, quando a prova é no dia seguinte ou daqui a algumas horas, não estamos interessados em reter informação a longo prazo, precisamos saber para a hora da prova e, na segunda-feira, não haverá nenhum problema em ter esquecido tudo.

Em minha experiência pessoal, posso dizer que perdi a conta de quantas questões matei porque cheguei à prova cedo e fiquei estudando meus resumos matadores (aqueles feitos exatamente para essa situação). Sem contar os estudos da véspera que sempre me deram a certeza de ser “regaçante” no da seguinte, quase um X-Men estagiário.

Ah! Fiquem com um texto forte sobre lembrança para não esquecerem meu artigo… 😉

“Com o passar do tempo, foi aos poucos se cansando desse exercício. Começou a achar cada vez mais exaustivas essas tentativas de evocar, de desenterrar, de ressuscitar mais uma vez o que há muito tinha morrido. Na verdade, anos mais tarde, chegaria o dia em que Laila não choraria mais por essa perda. Ao menos, não tanto; não tão constantemente. Chegaria o dia em que os detalhes daquele rosto começariam a escapar às garras da memória, em que o simples fato de ouvir uma mãe chamando o filho de Tariq pela rua não a deixaria inteiramente desnorteada. Não sentiria tanta falta dele como agora, quando a dor de sua ausência não a deixava em paz por um momento sequer – como a dor fantasma de um membro amputado.”

A cidade do sol – Khaled Hosseini

8º ERRO: preocupar-se com os outros concorrentes

Lembro que, há algum tempo, fazia cursinho pré-vestibular em Vitória/ES. Ia prestar vestibular para Engenharia da Computação. Como estudava à noite e não existiam muitas turmas, juntavam exatas, humanas e biomédicas na mesma sala.

Eis que um amigo ia prestar vestibular para Medicina. Quando ocorreram os primeiros simulados, deixando a modéstia de lado para poder explicar a história, acabei me destacando como um dos melhores da área de exatas, sempre ficava entre os 5 primeiros de todas as unidades.

O amigo costumava ficar preocupado com meus resultados. Fazia perguntas como:

Quanto tempo estuda?

O que está estudando?

Como estão seus resultados nos exercícios?

Um dia, cansado das perguntas e, talvez, iniciando minhas habilidades de coaching, resolvi conversar com ele. O papo foi mais ou menos assim:

Cara! Por que está tão preocupado com meu desempenho? Uma que não concorreremos para o mesmo curso, sequer para mesma área, duas que, tentando me copiar, está desperdiçando seu verdadeiro potencial, somos diferentes em essência, cada um necessita encontrar seu ponto de equilíbrio para tirar o máximo dos estudos.

Hoje, com meus alunos e alunas, sempre peço para que não se preocupem com os outros. Afinal, o que urge fazer diariamente é estudar e crescer. No fim, a luta resume-se a superarmos nossos limites e não os concorrentes, sobre estes não temos nenhum domínio. Tenho poder sobre meus atos, a forma como me proponho a melhorar a cada dia… fora isso, nada posso fazer.

De outro prisma, nem sempre quem tem mais tempo sabe aproveitar isso. Quantidade de estudos não se confunde com qualidade de estudos. Muitas pessoas que possuem 8 horas diárias para estudar acabam rendendo pouco. Exatamente porque não estão sendo pressionados, postergam tudo para depois.

Quem tem pouco tempo, por sua vez, precisa se organizar e planejar para aproveitar cada minuto do dia. Dessa escovação do tempo, nasce a qualidade dos estudos. Não há como deixar para estudar outra hora porque essa hora não existe. Quando temos pouca ou nenhuma opção, só resta colocar o bumbum na cadeira e meter a cara nos materiais. Simples assim!

Já pensou em fazer coaching?

Vamos que vamos!!!

Um abraço.


Rodrigo Silva

Analista Legislativo da Câmara dos Deputados. Aprovado diversos concursos públicos, destacando-se o primeiro lugar na Polícia Rodoviária Federal, Banco do Brasil e Técnico de Controle Interno na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte.


 

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