Se pensarmos nas grandes conquistas da vida como longos caminhos a serem percorridos, logo perceberemos que tão importante quanto apertar o passo é seguir na direção certa.
O Exame de Ordem é um dos principais certames da Banca. Conhecer como ela se comporta é essencial.
No campo dos concursos públicos não poderia ser diferente: de nada adianta o candidato pisar fundo no acelerador se estiver na contramão, não é verdade? Para a OAB, também.
O norte de todo candidato ao Exame de Ordem deve ser os parâmetros que Exame a Exame a FGV vem impondo.
Para seguir em linha reta em direção ao seu objetivo, o candidato deve se valer de muitas horas de estudo e, eventualmente, reajustar sua trajetória, corrigindo pequenas imperfeições ao longo do caminho.
O segredo aqui é utilizar a maior quantidade possível de informações como uma espécie de bússola.
Nesse contexto, é fundamental manter-se de olho nas notícias e estudar a fundo as características da FGV para a OAB.
A FGV tem organizado a prova da OAB de modo que o candidato não pode se furtar a conhecer suas características mais fundamentais.
Siga adiante e saiba o que esperar de uma prova elaborada pela FGV!
Histórico da banca
Como todos sabemos a Fundação Getulio Vargas é uma tradicional instituição de ensino no Brasil.
Na década de 1940, a FGV deu início à sua missão de educar e preparar profissionais qualificados para atuarem tanto na gestão pública como na administração de empresas.
Com o tempo, expandiu suas atividades para abranger outras ciências sociais e econômicas.
Adaptando-se a um novo tempo, a FGV hoje investe bastante em pesquisa e na área de projetos, dentre os quais a organização de concursos públicos.
A Fundação Getulio Vargas não é conhecida por ser uma banca que realiza uma quantidade enorme de concursos ao longo ano, no entanto, ela costuma abocanhar uma grande fatia do mercado.
Mas como isso é possível?
É que a FGV costuma ficar responsável por concursos importantes nas esferas federal, municipal e estadual, que concentram grande número de vagas.
Podemos citar, por exemplo, o concurso para o Senado Federal, para os Tribunais de Justiça do Rio de janeiro, Goiás e Bahia e para a prefeitura de Florianópolis.
Além da OAB, nosso foco!
Edital
Sabemos que a boa preparação para a OAB começa com a leitura atenta do edital.
Mas se a banca organizadora é a FGV, o candidato deve redobrar sua atenção, já que absolutamente tudo que consta no conteúdo programático pode ser objeto de questionamento.
A Fundação Getulio Vargas gosta de cobrar novidades, exceções, detalhes e notas de rodapé.
O candidato deve, portanto, se dedicar a cada item isoladamente, aprofundando o estudo e buscando os informativos e estudos mais recentes e atualizados.
Estrutura das questões
Em geral, podemos afirmar que a Fundação Getulio Vargas elabora questões de múltipla escolha em que o candidato deve escolher a única alternativa certa entre quatro possibilidades, conforme se apresenta nos Exames de Ordem.
Talvez um dia possa surgir prova da OAB com cinco alternativas, a julgar pelo conjunto das mudanças recentes.
Podemos dividir essas questões em dois tipos diferentes e muito comuns nas avaliações da banca: a questão-problema e a questão do tipo “verdadeiro ou falso”.
Na questão-problema, como o próprio nome já sugere, a banca apresenta para o candidato um caso concreto na forma de uma narrativa dos fatos a serem considerados e exige que o candidato escolha a solução correta para o problema, de acordo com a melhor técnica.
E isso tem sido bem comum na OAB, principalmente em Ética.
Uma dica para resolver esse tipo de questão é atentar para o fato de que nem todas as informações fornecidas pelo avaliador são, necessariamente, úteis para encontrarmos a resposta.
Na questão do tipo “verdadeiro ou falso” o avaliador apresenta quatro afirmações que o candidato deve julgar se são ou não verdadeiras.
Em seguida, a banca solicita que o candidato marque a alternativa que relaciona apenas os itens verdadeiros ou apenas os falsos.
Sem dúvida, estamos diante de uma questão um pouco mais trabalhosa.
A vantagem desse tipo de questão é que o candidato acerta mesmo sem saber julgar todos os itens, já que a combinação de alguns itens pode eliminar algumas possibilidades de resposta.
Em ambos os casos, o candidato deve esperar enunciados longos e de difícil leitura. Esta é uma característica bastante presente nas provas de OAB organizadas pela FGV.
O objetivo é cansar o candidato menos preparado.
Nível de dificuldade das questões
Talvez a grande característica da FGV seja a versatilidade na elaboração das questões simples e complexas.
Tudo depende da preferência do freguês, isto é: do órgão que a contrata para realizar a seleção.
Para o candidato isso significa uma única coisa: a FGV é imprevisível e não é raro nos depararmos com provas que conjugam questões complexas com questões mais simplórias.
Vale lembrar que quando falamos em nível de dificuldade, não estamos nos referindo ao fato de determinado certame da OAB, ora ser “mais fácil” ou ora “mais difícil” do ponto de vista da aprovação.
Nem faria o menor sentido, já que não basta a aprovação na 1ª Fase, havendo ainda a 2ª para concluir o contexto.
Em outras palavras, o candidato para a OAB tem apenas a preocupação de acertar 40 pontos (ou mais), não sendo classificatória, apenas eliminatória, não concorrendo com ninguém, como nos concursos.
Logo, todo concurso é difícil e concorrido, mas no Exame de Ordem você é seu único adversário.
O nível de dificuldade a que nos referimos diz respeito à complexidade do conteúdo exigido.
Algumas provas da OAB vêm exigindo que o candidato conheça a literalidade da lei ou apenas aplique uma jurisprudência conhecida e adequada ao caso.
Essas são as questões consideradas menos desafiadoras ou, ainda, “decorebas”.
As questões mais complexas exigem o raciocínio, a avaliação de diferentes princípios e fontes de conhecimento ou, ainda, a correlação entre diversos pontos da matéria para chegar até a resposta correta.
Diante da incerteza, é preciso se preparar para as duas possibilidades, lendo e relendo a letra da lei e estudando a doutrina.
As provas específicas de Direito da FGV são marcadas pela constante presença de conceitos doutrinários (opinião de renomados autores) e da jurisprudência (casos concretos julgados pelos tribunais).
É preciso estar atento aos julgados mais recentes, principalmente os que versam sobre questões polêmicas, que ainda não foram uniformizadas pelos tribunais superiores (essas últimas com menos possibilidade de cairem).
Como a prova da OAB tem uma parte dedicada a questões subjetivas e peça profissional, é fundamental basear, quando for o caso, todas as respostas em doutrinadores de renome, além das fundamentações constitucionais (imprescindíveis), legais e jurisprudências (Súmulas são a grande pedida – OJs para Trabalho também).
A prova subjetiva não é para ser respondida de acordo com a opinião do candidato.
Cite julgados recentes, súmulas, orientações jurisprudenciais e obras doutrinárias para não ter problemas!
Tanto nas questões objetivas, como nas subjetivas, a FGV sempre promove a interdisciplinaridade – penal com processo, civil com processo, além do Constitucional!
Temos que lembrar a todo tempo que o direito é um só e as divisões são meramente didáticas.
Apenas a título de exemplo, é bastante comum encontrarmos questões de processo penal que exijam do candidato conhecimentos de direito constitucional, como dito, relacionados aos direitos fundamentais previstos no artigo 5º da Constituição.
Por fim, é de se notar que tanto na prova de direito como em qualquer outra disciplina específica, a FGV costuma cobrar questões relacionadas ao cotidiano do advogado.
Mas, atenção, como já sinalizamos no tópico relativo ao edital, o conteúdo inteiro deve ser estudado minuciosamente.
Como sempre, a recomendação é de que o candidato não se esqueça de incluir a resolução de exercícios em sua preparação para prestar a prova da Ordem.
Uma boa dica para conhecer de verdade o estilo da Banca FGV para a OAB é justamente criar um banco de dados separando as questões e fazendo analise uma a uma, matéria por matéria. Pesquisando com um INVESTIGADOR!!
Certamente, se você separar o estudo com o enfoque da FGV/OAb , vai começar a notar as pequenas diferenças e detalhes que passam despercebidos ao olho nu.
E então, você está preparado para fazer uma prova elaborada pela Fundação Getulio Vargas? Se você ficou com alguma dúvida, não deixe de escrever para nós através dos comentários!
Estamos sempre à disposição para auxilia-lo!
Venha conosco!
Abraços
Fonte: mundodoconcurso (adapatado)
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