Destaco, no momento, como é feita a prova da 1ª fase da OAB, visto que o exame se avizinha.
Como é formulada cada questão.
Há entre 5 a 10 professores por especialidade. Entre essa banca, há consultas internas a respeito da criação das questões.
Criada a questão, passa por uma outra banca que fará a revisão de português e se o suporte da questão (enunciado) se articula com as alternativas. É uma avaliação técnica, não de conteúdo.
Aprovada, passa para um “banco de questões”, e que segundo o coordenador, há entre 300 a 400 questões acumuladas.
Com o banco de questões, há uma reunião com “especialistas da OAB” no Rio de Janeiro (sede da FGV) durante 4/5 dias.
Tais especialistas fazem o julgamento das questões, avaliando-as se estão aptas para a prova da Ordem. Se reprovadas, são definitivamente retiradas do banco.
Também podem os especialistas aceitarem com restrições, propondo sugestões a elas. Terminada a avaliação pelo “técnico da OAB”, a questão volta para banca para ajustamento sugerido pela OAB e volta a integrar o banco.
O próximo passo compõem-se de outros professores não envolvidos em todo esse processo, que irão selecionar as questões que irão compor a prova dentro daquele número que está sendo cobrado para cada disciplina.
Mesmo com o “primeiro perfil” da prova, essas questões selecionadas sofrem alguns reparos como a língua portuguesa e a busca por um programa denominado pela OAB como “Sherlock” para possíveis questões repetidas de outros concursos (para ser original).
A OAB reconhece que tem evitado questões que faça transcrição literal do código e questões que determinem prazos.
Definida a prova, ainda há mais uma “instância”, uma última leitura por alguém (ou pessoas) alheio a todo o processo de criação.
Simplificando, essas são as fases de criação e escolha de uma questão para o Exame da OAB:
1º – Criação da questão por uma banca entre 5 a 10 professores por disciplina.
2º – Fase da avaliação técnica: português e compatibilidade entre enunciado e alternativas.
3º – Inclusão da questão num banco de questões.
4º – Fase da avaliação das questões por especialistas da OAB, tornando-as aptas ou não ou mesmo atribuindo revisão, se for o caso.
5º – Seleção das questões por professores que não participaram de nenhuma das fases anteriores para um primeiro perfil da prova.
6º – Nova avaliação técnica: português e a utilização de programa denominado “Sherlock” para verificar sua originalidade.
7º – Última fase: leitura da prova por alguém não envolvido nas fases anteriores.
Caros amigos, mesmo com todo esse preciosismo da OAB e da FGV, eles reconhecem que ainda há dificuldades e que buscam melhorar a cada exame. Assim, também desejo reconhecer que a prova avalia conhecimentos básicos, insistido pela OAB como objetivo da mesma durante a apresentação desse debate.
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