Todo nome tem uma identidade. Todo nome tem um sonho. Todo nome é uma pessoa pronta para mudar o próprio mundo. Todo nome tem uma força que dúvida ter. Todo nome tem a capacidade de vencer medos, traumas, pesadelos, situações difíceis.
Eu não sei qual é a situação que você tem vivido, mas você sabe. Tenho certeza de que você sonha. Tenho certeza de que você quer mais da vida. Tenho certeza de que, assim como eu, você é um procrastinador nato. Somos excelentes procrastinadores, somos pessoas que deixam tudo para a última hora. Chegamos em cima da hora em nossas aulas, em nossos compromissos. No aeroporto, vixe maria, kkkkk. Se os aeroportos falassem… kkkkkk.
Cometemos muitos erros. Pensamos muito negativamente, eu, você, sua mãe, seu pai, todo mundo. Temos em média cerca de 30 mil pensamentos diários, sendo que 20 mil deles são NEGATIVOS. Somo geneticamente “fadados” ao negativismo. Reclamamos muito. Todos os dias temos infinitas reclamações a fazer – e fazemos. Nosso instinto egoísta de querer sempre o nosso primeiro, de querer as coisas só para nós. Nosso jeito egocêntrico de nos acharmos o centro de tudo e do mundo.
Nascemos com o sentimento de posse. Queremos tudo para nós. Aprendemos o pronome possessivo desde pequenos, o “é meu” não sai da nossa boca. É “meu pai”, “minha mãe”, “minha casa”, “minha escola”, “meu irmão”, “minha roupa”, “minha comida”. Quando ficamos adultos, as coisas pioram um pouco. “Essa vaga é minha, eu cheguei com o carro primeiro”, “esse trabalho é meu”, “essa rua é minha”, “tira a mão do meu filho”, “tira o dedo da minha cara”, “eu preciso ter um iPhone para ele ser todo meu”. Meu, minha …
“Somos tantas coisas ruins, né.” Sim, somos.
O grande filósofo Rousseau disse uma vez que o ser humano nasce bom e por toda a vida vive aprisionado. Juro para você que, quando escutei essa frase pela primeira vez, fiquei atordoado. Pensei nas inúmeras prisões em que vivemos. Pensei na prisão da TV. Pensei na prisão de acordar, trabalhar e dormir. Pensei na prisão do “sextou”, o famoso dia da maldade. Pensei na comilança de fast-food, na vida de baladas. Pensei no aprisionamento de viver de aparência. Pensei na vida banal de trabalhar para pagar as contas, e 3 dias depois do pagamento não ter mais dinheiro para passar o restante do mês. Pensei nas prisões em relacionamentos amorosos, pessoas que namoram alguém de quem não gostam, pessoas sem caráter, pessoas ruins que só as fazem mal, mas que, mesmo assim, permanecem nesses relacionamentos pelo medo de não achar ninguém ou de “ficar para titia”.
Pelo jeito, Rousseau estava certo ;/.
Todas essas coisas ruins deixam qualquer um de boca aberta. Pensamos: “E agora?”
Como fazer para vencer no meio de tanta coisa ruim?
Para nos ajudar nisso, eu gosto da história das pedaladas (não a das pedaladas fiscais, kkkkk).
A história das pedaladas começa quando eu tinha mais menos uns 4 anos. Todos os dias eu achava o máximo aquilo, mas nunca tinha conseguido fazer. Eu olhava atentamente para tentar aprender como se fazia, mas eu só olhava e não tentava. Imagine a seguinte situação: você estuda muito uma coisa, olha, revê, estuda de novo, se acha o sabichão, mas nunca coloca em prática o que aprendeu. Foi assim que eu me senti, vazio, paralisado e com medo, por isso não agia.
Foi quando uma pessoa segurou a minha mão e falou: “Vamos, que eu vou te ajudar”. Esse cara se chama Vicente, vulgo papai. A partir daquele momento, parecia que seria muito fácil, sem quedas ou tropeços. Não foi bem assim, mas foi muito mais fácil com meu pai me ajudando. Ele foi uma espécie de mentor para mim e deu muito certo.
A história das pedaladas é a simples e transformadora fase de aprender a andar de bicicleta sem rodinhas. Com as rodinhas nos sentimos “seguros”, não precisamos tentar nos equilibrar ou algo do tipo, e isso tudo para evitar cairmos nos chão. Só que podemos mais, podemos andar de bicicleta sem rodinhas, e, para isso, vamos cair muito até conseguir andar sem rodinhas.
Lembra lá no início, que eu falei só sobre coisas ruins, coisas que fazemos todos os dias? Relaxa, todos nós fazemos. Aquelas merdas são nossas quedas diárias, aquelas merdas são coisas pelas quais todo mundo vai passar, todo mundo mesmo. Só que a diferença não está nas coisas ruins, não está em nossas quedas, e sim na velocidade que nos levantamos dessas coisas ruins.
Tem gente que vai viver focando na perdas, nas quedas, nas coisas ruins e vai viver a vida assim, com um amontoado de coisas ruins.
Já tem gente que, mesmo que as coisas boas pareçam exceções, elas vão se agarrar a elas e vão viver a vida que sempre sonharam. As quedas virão, as coisas ruins também, o detalhe é levantar e, ainda sujo, continuar seguindo os seus sonhos. Não precisa bater na calça para tirar a poeira. Só vai. Acredite e não tema.
Yuri Lima – 10 anos de experiências em concursos públicos, especialista em inteligência emocional, coach com mais de 607 horas de atendimentos a vários alunos, professor de Cursinho preparatórios para concurso públicos. Minha primeira aprovação foi na Caixa Econômica Federal quando eu tinha 19 anos, desbancando um concurso com 50 mil inscritos, depois tive mais 7 aprovações. Fui aprovado na Secretária de Saúde do DF , MPGO , MPU, Corpo de Bombeiros Militar do DF para o cargo de combatente, Corpo de Bombeiros Militar do DF para o cargo de condutor, AGEPEN – DF e UNB.
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