A vida e suas surpresas que remontam a minha história. Eu era daquelas crianças, como muitas, que sonhavam sem parar, e acredito que até hoje sou assim. O que era engraçado nisso tudo era pensar qual profissão eu iria seguir quando eu me tornasse adulto. Minha imaginação ia nas nuvens, e eu nunca chegava a uma conclusão. Mas uma coisa eu sabia: eu queria ser alguém que ajudasse pessoas, que salvasse vidas, só não sabia como.
Minha jornada em busca desse propósito começou cedo. Eu tinha meus 17 anos quando fiz o meu primeiro concurso público. Lembro como se fosse hoje eu indo fazer minha primeira prova a uma distância de 32 km da minha casa e voltando de ônibus no domingo à noite. Mas, nesse dia, a prova me venceu. Fui vencido porque não estudei, fui vencido porque achei que era mole passar. Na verdade, fui lá ver como era essa história de concurso público. Eu vi e entendi que não seria simples assim.
O engraçado foi que, sabendo que tinha que estudar muito e aprender o que fazer de certo para ser aprovado, eu meio que desisti, fiquei um ano sabático (kkkkk). Nesse um ano, nem faculdade eu comecei, nem para concurso eu estudei, ou melhor, eu ia para o cursinho de vez em quando e, quando ia, dormia em algumas aulas. Foi um ano de muito aprendizado, pois a vida cobra.
No final desse mesmo ano, eu decidi que a maneira que eu tinha de mudar de vida e começar a andar com minhas próprias pernas era estudar para concursos públicos, mas desta vez seria de verdade, seria como eu gosto de dizer: sangue no olho. Então iniciou o ano de 2009. Eu tinha 19 anos. Era tudo ou nada. Comecei a faculdade de farmácia, trabalhava no período da tarde e estudava para concurso à noite e nos momentos que sobravam. Naquela época, eu só queria ter minha liberdade financeira, e aquele sonho de ajudar as pessoas, de cumprir o meu propósito ficou um pouco para escanteio.
Comecei minha empreitada concurseira, mas agora com vontade e determinação, nada de “concurseiro oba oba” (aquele que finge que estuda, que acha que só indo para a aula vai passar). Nessa jornada, eu tinha que enfrentar alguns vilões. O primeiro deles era a danada da ansiedade, outro era o tempo de estudo e o tempo que tinha para a prova acontecer. Eu tinha 2 meses e meio. Nesse período, aquilo que era sangue no olho se transformou em faca na caveira. Eu estudava no ônibus, na hora do almoço, matava aula na faculdade para estudar (engraçado que, no ensino médio, matamos aula para não estudar, e na faculdade eu matava aula para estudar, que loucura isso kkkkk). Finais de semana: vixe! Perdi as contas de quantas horas eu me dedicava para estudar. Festas de família: vixe! Nem sabia o que era. Uma coisa eu sabia: que eu ia passar. E, depois de 2 meses e meio de muito estudo, de muito trabalho e dedicação, eu fui aprovado aos 19 anos no meu primeiro concurso público, desbancando 50.000 inscritos. Fiquei em 42º lugar na Caixa Econômica Federal e, se não fosse a ansiedade, eu teria ficado entre os 10 primeiros. Mas, enfim, estava eu agora concursado, porém não parei por aqui.
Não sei o que aconteceu que eu falei assim: “Vou esperar me chamar, então vou parar de estudar. Depois da posse, eu vejo o que eu faço da vida”. Mais um erro que cometi. Eu deveria ter continuado, mas parei de estudar, e a vontade só voltou quando, em 2010, eu já estava trabalhando como bancário.
Nesse período, eu comecei a sentir sede de literalmente sair da Caixa Econômica Federal. Era um lugar muito bom, mas não era o que eu queria, aquilo não era para mim. Então voltei para a lida concurseira novamente, e veio MPU, veio MPGO e cabeça de caveira para passar. Passei nos dois. No primeiro não fui bem aprovado; no segundo fui, porém, na época, financeiramente era melhor ficar na Caixa. Desta vez, não parei, continuei. Aí veio Secretaria de Saúde do DF, na qual passei também, mas ainda o financeiro não era melhor. Nessa hora, já estava batendo a agonia. Eu entrava no banco para trabalhar, mas não via a hora de ir embora para poder estudar para passar em outro concurso.
Eu estudava para carreiras jurídicas, que, por sinal, é uma excelente carreira, mas eu percebi que estava indo em direção contrária ao meu propósito de vida, que era de ajudar a vida das pessoas, que era salvar vidas. Foi então que surgiu o concurso do Corpo de Bombeiros Militar do DF em 2011. Pensei assim comigo: “Maluco, tem tudo que você estuda na sua faculdade, e as que não tem, você aprende rápido”. Pensei nem meia vez, fui lá e comecei, e eu tinha menos de 3 meses.
Mudei todo o meu planejamento de estudos da área jurídica para a área de saúde/ensino médio (agora, eu tinha que voltar a estudar biologia, matemática, física, química). Então, fui e, no fim de mais essa jornada, fui reprovado para Oficial, mas fui aprovado para Bombeiro Militar Combatente e para Bombeiro Militar Condutor. Nesse momento, eu começava a sentir o gostinho de começar literalmente, verdadeiramente, a exercer o meu propósito de vida.
Fiz o curso de formação e me tornei bombeiro militar. Mas não parei por aí, eu tinha decidido uma coisa: após o curso de formação (que durou 1 ano, e nesse período não tinha tempo para nada), eu iria voltar a estudar, porque minha meta ainda não tinha terminado. Foi então que foquei em Policial Legislativo da Câmara dos Deputados. Foi uma prova dura, não me preparei como deveria e perdi essa batalha.
Continuei, mas sabia que o próximo concurso para a Câmara dos Deputados demoraria, então comecei a focar nas carreiras policiais. Fiz o concurso do AGEPEN – DF, mas focando na Câmara, e consegui passar. Fiz o TAF, passei, mas desisti das fases seguintes, porque preferi ficar no Corpo de Bombeiros.
Foi nesse momento que, continuando essa labuta, conheci o tal do Coaching. Fiquei maravilhado com aquilo, parecia que todos os meus problemas da vida acabariam. Nessa época, eu entrei de cara no Coaching: fiz formação em Coaching, fazia curso todo final de semana, viajava para São Paulo para fazer curso… Você não tem noção do tanto de curso que eu fiz! E detalhe: ainda faço. Eu literalmente mergulhei minha mente, meu corpo e minha vida no Coaching e vi que estava no caminho certo, pois ‘de lá pra cá’ não parei. Hoje realizo o meu propósito de vida no serviço público lá no Corpo de Bombeiros, salvando milhares de vidas nas situações mais sofridas que você possa imaginar (Tá, já tirei cachorro de bueiro e gato do telhado também kkkkk), e Deus me deu o privilégio e a honra de poder fazer isso também fora da caserna. Já atuo como Coach há mais de 2 anos; já tenho mais de 607 horas de atendimento de Coaching; já aprovei uma galera e tenho certeza de que vou aprovar muito mais, pois agora faço parte dessa equipe maravilhosa e incrível de Coaches do Gran Cursos Online.
Vocês não perdem por esperar o tanto de aprovação que vem por aí e o tanto de vidas transformadas que vão surgir. O concurso público mudou minha vida e tenho a certeza de que vai mudar a sua também.
Eu levo para minha vida alguns princípios que regem tudo que eu faço. Eu acredito verdadeiramente que todo mundo pode ser o que quiser nessa vida, que todo mundo tem uma capacidade incrível de viver os maiores sonhos que possui. Nascemos para voar, nascemos para brilhar, nascemos para viver os nossos sonhos. E só viverão tudo isso aqueles que escolherem de verdade viver tudo isso.
Encerro com uma frase que carrego na vida e que espero que, a partir de hoje, você também carregue: “Não importa o que o mundo fez comigo, e sim o que eu fiz com o que o mundo fez comigo”. Nosso maior concorrente de viver uma vida incrível é aquele que olhamos no espelho todos os dias. Não engatinhe quando sua vontade é voar.
A aprovação vai chegar, a posse também, o primeiro contracheque, o primeiro pagamento …
Faça sua vida valer a pena ser vivida.
Yuri Lima – 10 anos de experiências em concursos públicos, especialista em inteligência emocional, coach com mais de 607 horas de atendimentos a vários alunos, professor de Cursinho preparatórios para concurso públicos. Minha primeira aprovação foi na Caixa Econômica Federal quando eu tinha 19 anos, desbancando um concurso com 50 mil inscritos, depois tive mais 7 aprovações. Fui aprovado na Secretária de Saúde do DF , MPGO , MPU, Corpo de Bombeiros Militar do DF para o cargo de combatente, Corpo de Bombeiros Militar do DF para o cargo de condutor, AGEPEN – DF e UNB.
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