Aqui estão os ingredientes para quem tenta e estuda com afinco para o sonhado cargo público.
Seria muita ingenuidade achar que o Estado contrataria alguém que não fosse minimamente capaz, esperto e dedicado para poder contar com ele nas próximas décadas no seu quadro de servidores.
Para isso, você, concurseiro, vai ter que passar pelo dia a dia dos estudos intensos. Por isso, aqui vão “bolas na trave” com dicas essenciais para você dar a volta por cima.
DICA 1: A “bola na trave” na preparação
Parece doidice o que vou narrar, mas, quando a gente quase passa em um concurso, muito se deve à preparação feita antes.
O que você quer dizer com isso, professor Bruno?
Eu quero dizer que, quando você acumula pequenos erros ao estudar, fica aquela sensação, antes mesmo de fazer a prova, de que você não está 100% preparado.
Atenção: O que eu estou falando aqui é diferente daquela sensação normal, que mistura ansiedade e tensão antes da prova.
Estou falando de uma preparação que estava toda encaminhada, dia após dia de exercícios, revisões e, por algum momento da caminhada até a prova, há uma parada brusca que te tira do ritmo e a preparação fica prejudicada.
Portanto, é muito importante ter consciência do que você pode melhorar na sua preparação. Mais do que isso: é preciso corrigir as falhas com urgência, para que a exceção não vire regra enquanto você se prepara 2 ou 3 meses antes da prova.
DICA 2: Aquele “quase gol” que acontece quando não se faz o mínimo nas disciplinas
Esta é talvez uma das coisas mais desesperadoras em concurso público.
Muitos editais incluem requisitos mínimos que o candidato deve cumprir para avançar de fase e não ser desclassificado.
Já aconteceu comigo e é desesperador!
Acontece mais ou menos assim: a prova é dividida em conhecimentos básicos e conhecimentos específicos. Para conhecimentos básicos, você tem que fazer, no mínimo, 20 pontos de 50 pontos possíveis no total. Para conhecimentos específicos, você tem que fazer 28 pontos de 70 pontos possíveis.
No exemplo acima, a banca trouxe, portanto, um mínimo de 40% de acerto para cada conjunto de prova.
O que é muito comum: o candidato tirar 60 pontos dos 70 pontos possíveis para conhecimento específico, mas não tirar o suficiente no conhecimento básico, ficando com 18 pontos, por exemplo.
No somatório ele terá: 50 + 18 = 78 pontos. Uma boa pontuação tendo em vista que são 120 pontos em jogo.
No entanto, como o candidato pontuou abaixo dos 20 pontos necessários em conhecimentos básicos, perdeu a vaga e deixou de avançar no concurso.
Essa situação é horrível, porém fácil de contornar com estratégia de prova.
Na preparação e no dia de prova, você precisa ter em mente que é necessário fazer com consciência cada um dos conjuntos de prova, prestando atenção nos mínimos detalhes.
Cui-da-do! As armadilhas não aparecem repentinamente na sua preparação. Elas devem ser parte da sua preparação para que você consiga dar os pesos adequados às diversas disciplinas que existem no edital.
DICA 3: Quando a bola não entra por causa da discursiva
A dica 3 tem relação com a discursiva.
Como sou especialista em discursiva, escuto muita gente capaz de passar se lamentando porque foi muito bem na prova objetiva, mas, como não estudou com afinco a prática da prova discursiva, perdeu pontos preciosos.
Algumas vezes, a banca organizadora pega pesado na prova discursiva. No entanto, na maioria das vezes, o erro está na preparação.
Muita gente boa negligencia o estudo para a disciplina discursiva.
Ela é tão importante, que, em muitos concursos, existe a denominação PROVA DISCURSIVA juntamente com a PROVA OBJETIVA.
São dois tipos de provas diferentes.
A prova discursiva deve ser levada muito a sério para que não se tenha aquela sensação bem conhecida de estudar bastante para as disciplinas da prova objetiva e não saber o que fazer na prova discursiva.
Essa falta de preparação adequada tem um resultado quase certo: eliminação ou perda de muitos pontos preciosos na avaliação dos examinadores.
Atenção redobrada para os casos de prova discursiva.
DICA 4: Levando o cartão vermelho no curso de formação
Aqui é complicado ficar de bobeira.
Você tem a obrigação de não levar cartão vermelho. Não pode bater na trave. Não pode quase fazer o gol.
Aqui é a hora de você correr para o abraço.
Incrivelmente algumas poucas pessoas escorregam na última fase de concursos de alto nível e de alto rendimento.
Essa fase é a de Curso de Formação, lugar em que todos os aprovados são iniciados e assistem a aulas de matérias específicas necessárias para desempenhar minimamente suas funções.
Alguns concursos consideram essa fase apenas eliminatória. Outros concursos já colocam o critério de eliminação e classificação para o concurso de formação, ou seja, a depender das notas que obter no curso, você pode avançar ou não na classificação final do certame.
Portanto, máxima atenção ao curso de formação.
Muita gente acha que é apenas mera formalidade, mas, a depender da exigência e da competitividade dos candidatos, você pode subir muitas posições.
Essas posições a mais ou a menos podem definir, por exemplo, a preferência para o local de lotação final do futuro servidor público.
Por isso, nada de baixar a guarda!
CONCLUSÃO
Gerenciar os estudos é uma arte que pode e deve ser aperfeiçoada dia após dia. Só quem estuda para concurso passa por todas essas provações e sacrifícios.
Espero que essas 4 dicas façam a diferença nos seus estudos, para não ficar no “quase gol”. Sempre que você se pegar fazendo algo que tire você do caminho, pense: “Isso está me colocando mais próximo ou mais distante do meu objetivo final?”
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Espero que tenha gostado do texto e que esteja conseguindo manter o foco durante esse período difícil em que vivemos.
Não perca a oportunidade de entrar em contato com a nossa equipe de GranXperts para que possamos te auxiliar nesse processo e para que cada batalha seja vencida.
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Foco na missão, guerreiro!
Você é capaz.
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Para quem não me conhece: Sou Bruno Pimentel, Auditor Federal de Finanças e Controle (AFFC) do Tesouro Nacional.
Realizo coaching no Gran Cursos Online. Sou da equipe de estrelas do GranXperts. Sou membro da Sociedade Latino Americana de Coach (SLAC) e certificado em coaching, a certificação Professional Coach Certification (PCC®).
Tenho 12 anos de experiência como servidor público federal, logrando êxito em diversos certames federais e estaduais com as bancas: Cespe/Cebraspe, FCC, FGV e ESAF.
Possuo mestrado e sou especialista em discursivas com foco em Estudos de Caso e em Peças Técnicas: elaboro temas, corrijo textos e dou consultoria no tema.
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