Vou começar esse tema falando sobre o diálogo interno incessante que todos nós temos dentro da nossa mente. Ele existe e, se você não estiver atento, pode achar muitas vezes que o que escuta é o “natural”.
Pare e pense nos momentos que precisou fazer algo novo, diferente do seu cotidiano como, por exemplo, abrir um negócio ou começar a estudar para um concurso. Será que você consegue lembrar o que veio na sua mente no momento em que decidiu fazer essa tal coisa? Essa pergunta é muito importante para você perceber se esse diálogo interno te ajuda ou te atrapalha.
Enfim, poderia ficar aqui horas e horas listando algumas possibilidades de situações em que sua mente sem sombra de dúvida disse algo para você, sobre você e o seu comportamento.
Agora é a hora da verdade! Dentre todos esses momentos que vieram na lembrança, em quantos você falou bem de você mesmo ou pelo menos foi compreensivo com as tais falhas?
Foram muitas ou poucas vezes?
Vamos lá! Se você tem o costume de ter tolerância e boa-vontade de entender as suas próprias falhas, sem dúvida terá muito mais chances de alcançar de uma forma confiante os seus objetivos. Porém, se você tem o péssimo hábito de se depreciar, xingar, denegrir ou até mesmo de se punir pelos seus erros, certamente terá muito mais dificuldades de realizar suas metas e alcançar os resultados desejados.
Mas, por que que isso acontece? Geralmente esse diálogo depreciativo vem do que você costumava escutar sobre si no início da sua formação e, com a frequência dessa escuta, esse hábito se tornou sua própria voz, fazendo você ser intolerante com as suas falhas, independente da gravidade. Isso se torna tão natural que a maioria das pessoas que agem assim não nota.
A continuidade desse hábito automático leva à construção de uma baixa autoestima e faz com que o indivíduo se torne inseguro sobre suas próprias capacidades. Afinal, como colocar em prática as ações necessárias se o burburinho negativo na sua mente não para?
Existem duas situações que podem te ajudar a detectar quando a tal “vozinha” começar a te detonar.
1º Lembre-se daquela pessoa que vive falando mal de você. Lembrou? Pronto. Como você se sente ao saber das coisas que ela anda dizendo sobre você? Geralmente essas coisas são verdadeiras ou invenções? Você tem vontade de fazer o que quando alguém faz isso com você?
É chato, não é?
Você não pode controlar o que a outra fala e pensa sobre você, mas pode controlar o pensa e fala sobre você mesma.
2º Agora pense em uma pessoa que você ama muito. Imagine que ela cometeu um erro. O que você diria a ela?
Tenho certeza de que seria muito mais cautelosa com o erro dela do que quando você comete uma falha, não é?
Por isso, a partir de agora, comece a se tratar como essa pessoa que merece esse zelo e cuidado.
Com essas duas táticas conscientes e a metodologia assertiva do GranXpert, será notório o desenvolvimento da sua capacidade para realização de metas, rumo ao seu sonho!
Agora está em suas mãos!
Abraços
Prof.ª Natale Souza