Olá! Tudo bem?
Meu nome é Yuri Moraes, sou servidor da Câmara dos Deputados e faço parte da equipe do Gran Xperts.
Neste artigo, apresentarei um resumo sobre Educação não formal.
Educação não formal:
Iniciamos esse assunto relembrando o conceito de educação formal para podermos fazer um paralelo com a educação não formal.
Na educação formal, o aprendizado ocorre dentro de um ambiente institucional devidamente registrado, autorizado e credenciado por órgãos competentes. Ela segue organogramas e diretrizes pré-estabelecidos para nortear suas ações. A educação formal é “aquela estruturada, organizada, planejada intencionalmente, sistemática. Nesse sentido, a educação escolar convencional é tipicamente formal”. (LIBÂNEO, 2010, p.88).
Já a educação não formal é aquela que acontece fora do âmbito escolar (ONGs, museus, centros comunitários, culturais e esportivos, projetos sociais etc.). Ela é desenvolvida de forma socioeducativa, levando em conta problemáticas e assuntos inseridos no contexto social e familiar. Embora ela possa se articular com os outros dois modelos de educação (formal e informal), a educação não formal possui um campo próprio. Seu objetivo é a interação e a troca de saberes entre os indivíduos, assim como a educação informal. Na educação não formal, existe o papel do educador que faz a mediação das atividades com planejamento e cronograma. Porém, diferente da educação formal, ela é feita com menos grau de sistematização burocrática e sem a evolução para séries mais avançadas.
A educação não formal visa atender a população que se encontra em um estado financeiro vulnerável e com uma carência social. Os espaços não formais oferecem atividades educacionais no período inverso de estudo da criança ou do adolescente, sendo uma experiência didática, organizada e sistematizada fora do contexto formal da escola.
De acordo com Libâneo (2002), podemos entender que a educação não formal se refere às organizações políticas, profissionais, científicas, culturais, agências formativas para grupos sociais, educação cívica, entre outras, com atividades de caráter intencional. A educação não formal vem apresentando crescimento em nosso país por meio de organizações não governamentais e instituições privadas e religiosas que se preocupam com a realidade social de crianças e adolescentes que vivem principalmente em bairros periféricos e de baixa renda.
A prática da educação não formal ocorre no período inverso ao que o aluno frequenta a escola regular. É desenvolvida por diversas instituições que ocupam o aluno com atividades produtivas, onde um número grande de crianças ficariam pelas ruas, sujeitas a conhecerem uma realidade bastante real no país, como drogas, cigarro e bebida. Ao contrário, as crianças ou os adolescentes frequentadores de projetos sociais têm a oportunidade de aprenderem uma profissão, pelo fato de que a maioria das instituições e projetos de educação não formal desenvolvem seus trabalhos por meio de oficinas culturais, esportivas e profissionalizantes.
A educação não formal baseia-se na prática pedagógica que promove o autodesenvolvimento e o questionamento, capacitando o aluno de tal forma que ele próprio dirija as atividades com autonomia.
“Sua finalidade é abrir janelas de conhecimento sobre o mundo que circunda os indivíduos e suas relações sociais. Seus objetivos não são dados a priori, eles se constroem no processo interativo, gerando um processo educativo.” (GOHN, 2010, p. 19).
Uma mesma pessoa vivencia esses três modelos de educação diariamente, seja em casa, na escola, no trabalho, no curso, na igreja, na comunidade. O local não é o que diferencia a educação, e sim a forma como o conhecimento é transmitido. Se a educação não for intencional, ela será informal; se for intencional, ela poderá ser formal – com certificação para seguir para os graus mais avançados – e não formal – com menor burocratização do aprendizado.
Portanto, de acordo com Gohn (2010): “Ao contrário do ensino, que se esforça por repassar certezas que são reconfirmadas na prova, a aprendizagem gerada nos processos de educação não formal busca a necessidade de flexibilidade diante de uma realidade apenas relativamente formalizada, valorizando o contexto do erro e da dúvida.”.
Espero que você tenha gostado e que esse artigo possa ajudar nos seus estudos e na sua preparação.
Bons estudos e sucesso na sua trajetória!
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Um abraço!
Yuri Moraes
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