Oi, pessoal! Vamos fechar o ano fazendo aquilo que todo concurseiro ama (e precisa): olhar para trás com estratégia. A ideia desta retrospectiva é revisar os assuntos mais cobrados em 2025 nas provas de Farmácia e Análises Clínicas — porque quem entende o padrão das bancas sai sempre um passo à frente.
Se tem uma coisa que 2025 deixou claro é que as provas estão cada vez mais focadas em interpretação de exames, e menos em decoreba pura… As bancas querem saber se você entende o porquê dos resultados, e não apenas o valor de referência.
Começando pelo campeão absoluto: hemograma. Caiu muito! Mas não aquele hemograma básico. As questões exploraram anemias, correlação de índices hematimétricos, leucogramas reacionais versus patológicos e interpretação em contexto clínico. Saber diferenciar anemia ferropriva, anemia da inflamação e anemias megaloblásticas foi essencial.
Ainda em hematologia, ferritina brilhou — e não só como estoque de ferro. Muitas questões abordaram a ferritina como proteína de fase aguda, exigindo entendimento da sua elevação em infecções e inflamações. Quem entendeu essa “dupla função” saiu sorrindo da prova.
Outro tema fortíssimo foi perfil lipídico. LDL, HDL, VLDL e triglicerídeos apareceram tanto em cálculos quanto em interpretação clínica. Chamou atenção o foco em risco cardiovascular, uso de não-HDL colesterol e associações com síndrome metabólica.
Na bioquímica, os marcadores inflamatórios tiveram presença marcante. PCR, VHS e ferritina apareceram em cenários clínicos comparativos. Muitas bancas cobraram qual marcador sobe primeiro, qual é mais sensível e em quais situações cada um deve ser utilizado.
Falando em bioquímica clínica, outro queridinho das provas foi a função renal. Creatinina, ureia e, principalmente, TFG estimada ganharam destaque. Questões exploraram limitações da creatinina isolada, influência da massa muscular e interpretação de doença renal crônica.
Na endocrinologia, o eixo TSH e T4 livre continuou sendo figurinha repetida. Mas 2025 trouxe um refinamento: hipóteses de hipotireoidismo subclínico, interferências laboratoriais e situações em que o TSH pode enganar. Caiu menos “qual exame pedir” e mais “como interpretar”.
Ainda no campo hormonal, apareceram com mais força IGF-1, cortisol e exames relacionados ao ritmo biológico. As bancas cobraram noção de horário de coleta, estabilidade hormonal e diferença entre exames de triagem e confirmação.
Na microbiologia e imunologia, destaque para testes sorológicos, fases da resposta imune (IgM x IgG) e interpretação de resultados em infecções agudas versus passadas. Caiu muito raciocínio, especialmente em quadros virais e vacinais.
Outro ponto recorrente foi a fase pré-analítica. Erros de coleta, interferentes, jejum, uso de medicamentos, hemólise, lipemia e icterícia apareceram em várias provas. A mensagem é clara: entender o laboratório antes da análise virou obrigação.
Também vale destacar o crescimento das questões sobre automação, rastreabilidade, controle de qualidade e validação de exames. Nada excessivamente tecnológico, mas o básico bem feito: conceito de CQI, CQE, sensibilidade, especificidade e valor preditivo.
Por fim, 2025 mostrou que quem estuda com raciocínio integrado tem vantagem. As bancas estão conectando clínica, laboratório e fisiopatologia. Não querem só o nome do exame, querem o significado do resultado.
Gostou do nosso especial 2025? Espero que sim, pois revisar o que mais caiu é uma das formas mais inteligentes de se preparar para o que vem por aí. Salva essa retrospectiva, revisa com calma e vamos juntos transformar 2025 em aprendizado e 2026 em aprovação!
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