“Os três grandes fundamentos para se conseguir qualquer coisa são: primeiro, trabalho árduo; segundo, perseverança; terceiro, senso comum.”
– Thomas Edison
Que atire a primeira pedra quem nunca precisou fazer algum tipo de sacrifício para realizar um desejo. Quem, por exemplo, nunca passou fome para perder peso e emagrecer? E quem nunca se doou de corpo e alma para conquistar um grande amor? E quem nunca deu o sangue para ser selecionado para uma vaga de emprego? E quem nunca perdeu noites de sono para conseguir concluir a faculdade ou a pós-graduação? Ora, se todos nós precisamos fazer sacrifícios para quase tudo na vida pessoal e profissional, por que seria diferente para atingir a meta de passar em concurso público e começar a desfrutar de uma vida com estabilidade financeira, prestígio e muitos benefícios?
Seja na esfera pessoal, seja na profissional, quanto mais sucesso se pretende conquistar – ou quanto mais sucesso já se conquistou –, mais adversidades, mais obstáculos, mais problemas surgem no caminho, e em algum momento todos eles precisam ser enfrentados e resolvidos. Com certeza, o esforço fará parte dessa jornada, portanto não é exagero dizer que a persistência de quem quer ser mais bem-sucedido em algum projeto há que ser bem maior do que a força de vontade das pessoas que se contentam com pouco.
“… a persistência de quem quer ser mais bem-sucedido em algum projeto há que ser bem maior do que a força de vontade das pessoas que se contentam com pouco.”
Quando se estuda a biografia de grandes líderes, de empreendedores bem-sucedidos, de governantes eficientes ou de atletas vencedores; ou seja, quando se descobre como os maiores exemplos de sucesso nas respectivas áreas de atuação conduzem a vida e administram seus projetos, nota-se que o êxito que eles alcançaram é diretamente proporcional à persistência que empregaram durante o processo. Veja o exemplo de Thomas Edison: ele descobriu 999 formas de como não inventar a lâmpada antes de desenvolver o primeiro protótipo que deu certo. Percebe como o vencedor costuma ser aquele que primeiro desenvolveu grande paciência antes de atingir seu objetivo principal?
No caso do concurseiro, fazer sacrifícios pode significar, por exemplo, recusar um convite da galera para ir a uma balada porque é preciso vencer o plano de estudo. Pode significar, ainda, deixar de comprar um calçado, uma roupa ou outro bem qualquer porque é necessário renovar a assinatura do curso ou fazer uma reserva financeira para o pagamento de material de estudo ou de taxas de inscrição. E olhe que muitas vezes o candidato terá este tipo de despesa apenas para treinar e avaliar a eficiência da estratégia de preparação que adotou. Em outras palavras, o sacrifício nem sempre trará resultados imediatos.
Quando penso em alguém se sujeitando a esse tipo de sacrifício, logo imagino que esse herói deve agir motivado por enormes necessidades e dificuldades. Naturalmente, a soma explosiva entre privação e provação faz qualquer um aprender mais rápido e se dedicar mais do que a média. A título de exemplo, cito a escritora britânica, J.K. Rowling, criadora do personagem Harry Potter. Ela, que era mãe solteira e estava desempregada, começou a escrever para passar o tempo enquanto enfrentava uma severa depressão e grandes dificuldades financeiras.
“É bom você ter consciência de que nenhum plano de estudos de qualidade será exitoso sem esforço e sem sacrifício da parte do concurseiro. Do contrário, o candidato não será digno das recompensas de que mais tarde desfrutará.”
É bom você ter consciência de que nenhum plano de estudos de qualidade será exitoso sem esforço e sem sacrifício da parte do concurseiro. Do contrário, o candidato não será digno das recompensas de que mais tarde desfrutará. É por isso que eu ressalto: quem estuda para concurso não tem o direito de manifestar tristeza na hora de se render aos sacrifícios que lhe forem impostos. É simples assim: toda grande realização pressupõe esforço em igual proporção. É da rotina de fazer pequenos e diários sacrifícios que advêm as grandes conquistas e as grandes recompensas.
“…qualquer coisa de valor ou de grande importância só será conquistada depois de muito sofrimento, depois de muita penitência, depois de muita dificuldade.”
Como você sabe, apesar da minha pouca idade, tenho aprendido muito acompanhando o relato de alunos e professores que, para serem aprovados em concurso público, precisaram se doar integralmente e renunciar a muita coisa. Uma das principais lições que esses ex-concurseiros me ensinaram é que qualquer coisa de valor ou de grande importância só será conquistada depois de muito sofrimento, depois de muita penitência, depois de muita dificuldade.
É claro que, ao perseguir algo relevante, que exija a realização de tarefas difíceis, o mínimo que se espera é uma compensação à altura. É tudo uma questão de troca: um grande sacrifício produz em nós a sensação de merecimento. Esse sentimento aumenta nossa autoestima e, principalmente, nossa autoconfiança, o que deixa nossos oponentes atordoados e confusos. O resultado? Nós nos tornamos os candidatos mais fortes na concorrência em relação aos demais. Depois da aprovação, a recompensa é ainda maior. Você já conhece bem todos os benefícios e as vantagens que a carreira no serviço público oferece, não é?
Então, entenda de uma vez que o conhecimento é difícil mas não impossível de obter. Ele impõe muito estudo e muita prática, o que obviamente nos leva a sacrifícios. Mas essa fase passa, e a recompensa vale o esforço.
“Quantas coisas perdemos por medo de perder?” Paulo Coelho
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Gabriel Granjeiro
Diretor-Presidente e Fundador do Gran Cursos Online. Vive e respira concursos há quase 10 anos. Formado em Administração e Marketing pela New York University, Leonardo N. Stern School of Business. Fascinado pelo empreendedorismo e pelo ensino a distância.