Tipo de dados Vetores da Lógica de Programação

Fala, meus consagrados! Beleza?

Vamos estudar um dos mais cobrados em concursos: vetores, também chamados de arranjos ou arrays.

Os vetores são tipos que permitem o armazenamento de uma coleção de valores do mesmo tipo, ou seja, os vetores são estruturas de dados homogêneas (formados por elementos de mesmo tipo) e unidimensionais.

Os elementos de um vetor:

• Possuem o mesmo tipo;
• São armazenados em posições consecutivas na memória;
• São referenciados a partir de:
• Um mesmo nome (nome da variável que representa o vetor); e
• Um índice que representa sua posição no vetor.

Cada elemento possui uma posição dentro de um vetor, o que significa que cada elemento pode ser acessado usando um número inteiro, conhecido como índice. Em muitas linguagens de programação, os vetores são indexados a partir de zero.

Os vetores são amplamente utilizados em programação para representar dados de uma forma estruturada e para realizar operações como pesquisa, ordenação e manipulação de dados em massa. Eles também são úteis para armazenar coleções de objetos ou valores que possuem relações entre si.

Abaixo, temos a sintaxe de criação de um vetor:

<variável>: vetor[intervalo] de <tipo>;

Ao declarar que um vetor tem n posições, essa informação não pode ser mais mudada em tempo de execução de um programa, o que torna um vetor do tipo estático.

Agora veremos uma série de exemplos de criação de vetores.

Vetor de inteiros com 10 posições e indexado a partir da posição 1:

numeros: vetor[1..10] de inteiro;

numeros[3] := 15;

Vetor de reais com 5 posições e indexado a partir da posição 1:

medias: vetor[1..5] de real;

leia(medias[4]);

Vetor de valores lógicos com 100 posições e indexado a partir da posição 0:

opcoes: vetor[0..99] de logico;

escreva(opções[85]);

Vetor de cadeia de caracteres com 5 posições e indexado a partir da posição 0:

nomes: vetor[0..4] de caractere;

nomes[0] := “Rogerão Araújo”;

Exemplo 1 de algoritmo em pseudocódigo com vetor:

Algoritmo somaDoisNumerosInteiros;

var

total: inteiro;

numeros: vetor[1..2] de inteiro;

início

escreva(“Digite o valor do número 1: ”);

leia(numeros[1]);

escreva(“Digite o valor do número 2: ”);

leia(numeros[2]);

total := numeros[1] + numeros[2];

escreva(“A soma dos dois números é ”, total);

fim

No primeiro exemplo de algoritmo, temos um vetor chamado numeros de 2 posições e indexado a partir da posição 1. A posição 1 do vetor numeros (numeros[1]) armazena o primeiro valor digitado pelo usuário e a posição 2 do vetor (numeros[2]), o segundo valor digitado.

A variável total recebe a soma das duas posições do vetor e depois há a impressão dessa variável.

Exemplo 2 de algoritmo em pseudocódigo com vetor:

Algoritmo somaNumInteiros;

var

total, i: inteiro;

numeros: vetor[0..4] de inteiro;

início

para i de 0 até 4 faça:

escreva(“Valor do número ”, i “: “);

leia(numeros[i]);

fim do para

total := 0;

para i de 0 até 4 faça:

total := total + numeros[i];

fim do para

escreva(“A soma dos números é ”, total);

fim

No segundo exemplo de algoritmo, já temos um vetor de mesmo nome numeros, agora com 5 posições e indexado a partir da posição 0, ou seja, a primeira posição do vetor numeros é com o índice 0.

Temos uma estrutura de repetição para-faça, onde a variável i vai de 0 a 4. Dentro dessa estrutura, para cada repetição, pedimos ao usuário a inserção de um número para alocar no vetor em um índice representado pela variável i.

Após isso, a variável total recebe 0 antes da segunda estrutura de repetição para-faça. Nesta segunda estrutura, para cada repetição, a variável total recebe o valor anterior dela mesma somada com o valor do valor do elemento do vetor a partir do índice representado pela variável i.

Ao final, é impresso o valor da variável total.

Questões de concursos

[Quadrix 2019 CREA/GO – Analista – TI] Acerca das estruturas homogêneas de dados vetor e matriz e dos conceitos de pilhas, filas e árvores binárias, julgue o item.

Os vetores são declarados, geralmente, por meio de colchetes, os quais são usados também para identificar um elemento específico do vetor.

Comentários:

Questão totalmente correta:

<variável>: vetor[intervalo] de <tipo>;

numeros: vetor[1..10] de inteiro;

numeros[3] := 15;

Os colchetes servem tanto para declarar um vetor quanto para usar para acessar um elemento específico pelo seu índice.

Gabarito: CERTO.

[Quadrix 2019 CRA/PR – Analista Sistema I] No que se refere a vetores, matrizes, filas e árvores binárias, julgue o item.

Um vetor é declarado, definindo‐se seu nome, seu tipo e seu tamanho.

Comentários:

Temos a seguinte sintaxe para criação de vetores:

<variável>: vetor[intervalo] de <tipo>;

Abaixo, temos um exemplo que é o vetor numero com 10 posições indexado a partir da posição 1:

numeros: vetor[1..10] de inteiro;

Gabarito: CERTO.

[Quadrix 2019 CRA/PR – Analista Sistema I] No que se refere a vetores, matrizes, filas e árvores binárias, julgue o item.

A atribuição de valores a um vetor já criado é procedida de elemento em elemento, alterando‐se o valor do índice do vetor.

Comentários:

Veja o seguinte exemplo:

numeros: vetor[1..10] de inteiro;

numeros[3] := 15;

No exemplo acima, atribuiu-se o valor 15 ao elemento de índice 3.

Gabarito: CERTO.

[FUNDATEC 2022 Prefeitura de Restinga Sêca/RS – Técnico em Informática] Assinale a estrutura de dados linear e estática, caracterizada por uma sequência de elementos de um mesmo tipo de dado e que são armazenados em posições consecutivas de memória.

[A] Matriz.

[B] Lista ligada.

[C] Registro.

[D] Árvore binária.

[E] Vetor.

Comentários:

Os vetores são tipos que permitem o armazenamento de uma coleção de valores do mesmo tipo, ou seja, os vetores são estruturas de dados homogêneas (formados por elementos de mesmo tipo) e unidimensionais.

Os elementos de um vetor:

• Possuem o mesmo tipo;
• São armazenados em posições consecutivas na memória
• São referenciados a partir de:
• Um mesmo nome (nome da variável que representa o vetor); e
• Um índice que representa sua posição no vetor.

Gabarito: letra E.

[FCC 2019 SANASA/Campinas – Analista de Tecnologia da Informação – Suporte de DBA – Banco de Dados] Um Analista de TI necessitou usar uma estrutura de dados simples que utilizasse pouca carga de memória de armazenamento. Tal estrutura é vista como um arranjo cuja capacidade pode variar dinamicamente, isto é, se o espaço reservado for totalmente ocupado e algum espaço adicional for necessário, este será alocado automaticamente não havendo a necessidade de se preocupar com a capacidade de armazenamento ou sua ocupação.

Contudo, para que se possa utilizar essa coleção de dados de forma adequada, algumas informações necessárias devem ser mantidas internamente, tais como a quantidade total de elementos e a última posição ocupada na coleção, conforme exemplificado na figura abaixo.

Trata-se da estrutura linear unidimensional

[A] string.

[B] hashing.

[C] árvore.

[D] matriz.

[E] vetor.

Comentários:

Essa questão foi excelente para uma revisão sobre vetores. Só faço uma observação sobre o uso dos dois primeiros elementos citado na questão:

• O primeiro armazena a quantidade total de elementos;
• O que não é necessário, pois muitas linguagens de programação oferecem, a partir dos próprios vetores, atributos ou operações que trazem o tamanho dessas estruturas (quantidade de elementos); e
• A última posição ocupada na coleção.

Gabarito: letra E.

Espero que tenham gostado!

Forte abraço e até a próxima jornada!

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Professor Rogerão Araújo