Um caso que gera inspiração…

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Cá estamos para mais um artigo, utilizo-me deste texto para estar mais próximo de você! Hoje eu vou compartilhar mais uma experiência transformadora, dessa vez de uma amiga pessoal que me inspirou muito, haja vista que ela terminou a faculdade em um curso que não conseguia ver como promissor para sua vida profissional.

Antes de pensar em estudar para concurso, ela estava perdida e ponderando entre fazer uma nova faculdade ou se dedicar a um trabalho no qual possivelmente não seria feliz, muito menos realizada.

Um dia, conversando com um amigo, ele explicou para ela como era o trabalho dos Policiais Militares e incentivou-a a conhecer melhor todas as possíveis carreiras existentes no mundo dos concursos. Ela se interessou e vivenciou o que eu chamo de “virada de chave”.

Assim ela o fez: procurou, estudou e decidiu a carreira com a qual mais se identificava. Vendo que precisaria de ferramentas para se preparar, após sua decisão, procurou um curso preparatório para concurso.

Sua primeira impressão era a de que esse mundo não era para ela; que ela jamais conseguiria aprender determinadas matérias como Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito Penal, entre outras. Saiba, tais sentimentos são absolutamente normais… Eu disse: “Calma, siga firme e pense em aprender”.

Escrever uma redação de no mínimo 30 linhas, nem pensar! Nem na época de escola fazia redação assim, imagina conseguir fazer uma prova e ainda ter de fazer redação no mesmo dia!

E você aí, futuro aprovado, o que você acha que ela fez? Acha que ela desistiu, ou acha que ela enfrentou o medo e prosseguiu, mesmo tendo aquela vozinha lá dentro perguntando “Você acha mesmo que será capaz”?

Pois bem, essa mulher não desistiu, enfrentou seus medos, suas paranoias, enfrentou aqueles velhos conhecidos que falavam: “Você estudando para concurso?”, “Nunca foi boa aluna, fez uma faculdade muito mais ou menos só por fazer, acha que vai conseguir fazer uma prova?”, “Concurso não é mais simples como na época em que você só tinha de saber separar as sílabas”, “Concurso é para gente inteligente”.

Por outro lado, ao mesmo tempo em que conhecidos falavam isso, ela tinha amigos de verdade os quais falavam que ela tinha capacidade sim de enfrentar um concurso, de aprender e de até mesmo de conseguir ensinar outras pessoas. Ande com quem acredita em você!

Desse modo, ela decidiu se agarrar a essas pessoas que a incentivavam a crescer, continuou seus estudos e procurou uma pessoa a qual tinha vasto conhecimento nesse assunto e que tinha o objetivo de ajudar outras pessoas a também conquistarem seus sonhos (pessoa que também já passou no seu concurso sonhado – tenha  mentores).

Com isso, ela começou a criar uma rotina, o conhecido “hábito de estudo”: saía do curso preparatório e continuava a estudar em casa, conforme a orientação do seu mentor.

Após alguns meses de estudo, ela fez sua primeira prova de concurso. Pense, caro leitor, ela sentiu tudo aquilo que sentimos ao fazer uma prova: o nervosismo, a ansiedade, aquela sensação de não ter estudado o bastante, a sensação de que todas aquelas pessoas são melhores que você, o medo de não chegar no horário e se atrasar duas horas além do previsto e ficar lá na frente do portão.

Claro que, nesse primeiro certame, ela não conseguiu a nota mínima para a aprovação; ela nem sequer conseguia lembrar das questões que fez no dia, porém, teve um excelente aprendizado sobre como se portar na hora de uma prova, quais eram as emoções que deviam ser controladas a fim de se obter um bom resultado. Lição? Percebeu que é preciso ter cuidado ao escolher curso preparatório – pesquise acerca dos resultados do Gran Cursos Online, são formidáveis!

Após esse concurso, ela começou a fazer todos que estavam relacionados com o cargo pretendido; dessa forma, conseguiu ver que estava domando seus sentidos e, com o auxílio do seu orientador, foi ajustando sua forma de estudo.

Essa minha amiga então seguiu as orientações dadas pelo seu treinador, que já havia sido aprovado, e a progressão no mundo dos concursos foi inevitável; não pense que foi fácil (lembre-se de que ela tinha diversos receios), porém, seu crescimento como pessoa e aluna era imenso.

Antes desse crescimento, ela ainda tinha de lutar com seu jeito superexplosivo, pois, quando ocorria algo em sua vida particular, já era motivo de não conseguir realizar mais nada, ou seja, era uma pessoa totalmente sem filtro. Devido à sua evolução, ela aprendeu a controlar esse temperamento explosivo – não estou dizendo que ela se tornou uma pessoa calma por excelência, entretanto, minimamente, ela conseguiu domar aquele gênio que a prejudicava muito mais do que auxiliava.

Após mais de um ano de estudo comprometido e diversas horas realizando questões, resumos, papéis com anotações penduradas por todo o lado em seu quarto, aulas, veio o edital do tão sonhado concurso pretendido. Ela não sabia se ficava feliz pela publicação ou se deixava falar mais alto o medo de falhar e não ser aprovada, não atingir o êxito e perceber que todo o seu esforço fosse em vão. Infelizmente, ela não conseguiu ter a nota necessária para sua aprovação.

Quando corrigiu a prova e viu que não teve a nota mínima, ela teve o sentimento oriundo de todo ser humano quando fracassa com algo pretendido: chorou, duvidou de si, disse que aquelas pessoas que nunca a incentivaram estavam certas, que ela deveria procurar um trabalho e largar essa vida de estudo.

No entanto, passados alguns dias, ela juntou todos os seus cacos e resolveu, enfim, ouvir o seu orientador, que mostrou toda sua evolução e ensinou a ela que o luto deve ser vivido por alguns dias, porém não durante a vida toda, e voltou a estudar.

Depois desse concurso, ela começou a fazer provas em diversos estados do Brasil, começou a ser aprovada nas primeiras fases e foi vencendo as demais etapas dos concursos e, assim, conseguiu a sonhada aprovação no seu cargo tão almejado.

E aí, conseguiu perceber o tanto de falta de perspectiva no futuro que essa nossa colega tinha, além de pessoas que a jogavam para baixo? Pois bem, ela conseguiu mudar sua perspectiva de possível infeliz/fracassada para a de uma pessoa realizada, não só porque foi aprovada em um concurso, mas porque conseguiu vencer todos os obstáculos.

Por isso digo a você, meu caro aluno: todos nós somos capazes de alterar nossa perspectiva de vida ou de criar uma perspectiva positiva.

Por conseguinte, algumas observações finais: o mentor retro mencionado era eu (rs…); você deve aprender a cair e levantar rapidamente; a aprovação é um acúmulo de reprovações anteriores; nunca desista de seus sonhos; busque auxílio de quem já conquistou o que você deseja; não desista até conquistar.

Assim, desejo a todos bom ânimo nesse momento de grande experiência pelo qual estamos passando.

 

Energia alta e acredite em você.

Um grande abraço! Estamos juntos nessa caminhada.

Nelson Marangon  

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