Você está fazendo tudo o que está ao seu alcance? Por: Wellington Antunes

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Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças” (Eclesiastes 9:10)

Normalmente, quando iniciamos a execução de um projeto, seja ele de qualquer espécie – estudo para concursos, graduação, dieta, treinos, escrever um livro, ler um livro – , nós almejamos concluí-lo. Essa vontade sempre existirá, expressa ou implicitamente. Dificilmente, alguém em “sã consciência” inicia um projeto pensando em paralisá-lo pela metade, ou em não concluí-lo.

Entretanto, em muitos casos, apenas esse sentimento (ou desejo) inicial não é suficiente para que possamos chegar à conclusão daquilo que começamos.

E a razão é, relativamente, simples: entre o desejo e a sua efetiva conclusão, teremos de enfrentar muitos obstáculos que se nos apresentarão nessa jornada. Mesmo não desejando, as dificuldades sempre aparecerão.

E temos ainda um outro detalhe: quanto mais ousado for o nosso projeto, mais preparados teremos de estar para lidar com as dificuldades que aparecerão no caminho. Nesse sentido, cansaço, falta de tempo, escassez financeira, falta de concentração, estresse, ansiedade, demora… tudo isso aparece mesmo sem serem convidados.

Quem não sabe lidar com isso certamente entrará para o expressivo contingente dos que não conseguiram avançar. Dos que “tiveram de abortar o sonho” diante das dificuldades.

Digo isso porque todas essas situações adversas podem servir de “boas justificativas” para a desistência.

Interessante que as dificuldades, para uns, é a muralha que os impediu de prosseguir. Para outros, entretanto, são verdadeiras oportunidades de buscar novas estratégias. Para esse segundo grupo, as dificuldades funcionam como um combustível aditivado, que os impulsionarão adiante, em busca de seus sonhos.

Atribuiu-se a Albert Einstein a frase segundo a qual “no meio da dificuldade encontra-se a oportunidade”.

É verdade que há situações por que passamos que, de tão imprevisíveis ou, em virtude das consequências tão impactantes, mudam profundamente o curso de nossos vidas. Eu reconheço isso!

No entanto, em grande parte, não são essas situações imprevisíveis que nos paralisam. Ao contrário: no geral, são situações bem conhecidas que têm vencido muitos guerreiros.

E há ainda um outro fator importantíssimo nisso tudo: a nossa disposição em dar o melhor de nós.

Fazer tudo aquilo (tudo mesmo!) que estiver ao nosso alcance.

Você quer mesmo alcançar sua meta? Quer tomar posse em um cargo público? Quer aprender um novo idioma? Dedique-se 200% nisso! “Vista a camisa” e corra atrás do seu sonho!

Se você tivesse que responder nesse momento à seguinte pergunta: você tem feito tudo o que está ao seu alcance?

Qual seria a sua resposta?

Como diretriz nessa análise, podemos acrescentar ainda:

– você sabe exatamente aonde quer chegar?

– existe um planejamento a ser executado em sua jornada?

– você tem investido (tempo e financeiro) em seu projeto?

– você está utilizando o tempo da forma correta?

– você tem renunciado alguns compromissos secundários em prol do seu projeto?

Tudo isso pode nos ajudar a discernir o grau de comprometimento com a nossa meta.

Temos que tomar cuidado para não nos escondermos atrás das desculpas.

Deixamos de treinar porque está frio. Deixamos a dieta porque “ninguém merece comer brócolis, rsrs”. Deixamos de estudar porque não temos tempo. Desistimos porque a vitória está demorando demais…

Enfim: a lista de “boas justificativas” é interminável.

Infelizmente, diante das situações adversas, “é bem mais fácil” arranjar uma desculpa do que uma solução.

Atribui-se a Benjamin Franklin a frase segundo a qual “pessoas que são boas em arranjar desculpas raramente são boas em qualquer outra coisa”.

O ponto comum nisso tudo é que, na grande maioria dos casos, não fizemos integralmente a nossa parte.

Veja! É perfeitamente possível que tenhamos feito tudo o que estava ao nosso alcance e, mesmo assim, não tenhamos ainda conseguido chegar ao nosso alvo.

Nesses casos, a “derrota” não nos paralisa. Na verdade, enchemo-nos de ânimo por perceber que estamos bem pertinho da realização do nosso projeto.

Mas coisa ruim é notarmos que não atingimos a meta porque não houve dedicação, porque não fizemos a nossa parte.

Vem, nessas horas, a conhecida frase: “se eu tivesse feito um pouquinho mais”…

Nós podemos estar acompanhados com o melhor personal. Direcionados pelo coach “mega blaster”, rsrs. Estudando com o melhor curso (com certeza, o Gran Cursos Online).

Isso tudo, por si só, não será capaz de levá-lo ao seu objetivo se, em contrapartida, você não fizer tudo o que estiver ao seu alcance, vale dizer, se você não fizer a sua parte.

Pense nisso!

Hoje é o dia da sua virada.

Tudo quanto vier às tuas mãos, faça-o com todas as tuas forças…

Conte sempre conosco nessa jornada.


Wellington Antunes

Professor de Direito Constitucional. Licitações, Contratos e Convênios. Servidor Efetivo do MPU. Aprovado para Consultor Legislativo da Câmara dos Deputados/2014 (aguardando nomeação) Aprovado para Analista de Finanças e Controle da CGU (aguardando nomeação). Graduado em Administração Pública. Pós-graduado em Direito Administrativo no IDP (Especialista). Instrutor interno do MPU (atuante na área de Licitações e Contratos, entre outras funções – pregoeiro, elaboração de Editais, Projetos Básicos e Termos de Referência, instrução de processos de dispensa e de inexigibilidade)

 

 


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