É só olharmos para o lado e verificarmos o quanto existe de tentativa de viver a perfeição no mundo, como se isso tivesse alguma graça. Por isso, as pessoas andam viciadas. Assim tentam alguma adrenalina neste mundo que anda muito chato.
Em clínica, como atendo pacientes semanalmente agendados, comecei a perceber que as pessoas também ficavam paradas no passado, tentando fazer com que ele fosse perfeito e encaixar de uma forma que não houvesse erros – quase uma alucinação tentar demover o paciente de tentar corrigir o passado e retocá-lo.
E erramos. E muito. E todos os dias. A imperfeição é a parte fundamental da nossa humanidade. Senão, seríamos máquinas.
Por trás da ideia da perfeição, existe uma grande charada: não existe linha de chegada. Para algumas pessoas, é um sinônimo de bons resultados. Eu só sei que é a mesma coisa que desgaste, doenças mentais e desconexão com a felicidade.
A perfeição pode virar um problema quando, de repente, ao longo da vida, torna-se algo fundamental para nos sentirmos amados por termos pessoas igualmente superficiais no decorrer da vida, que só nos valorizaram em momentos de sucesso. E a fraqueza se torna um significado da falta de valor.
E o perfeccionismo? Ele atrapalha. Muito! No fundo, trata-se de pessoas que se gabam, mas são extremamente infelizes, medrosas e sofrem ingerência alheia. O perfeccionista sempre se volta para fora e nunca para dentro. Procrastina e não produz como deveria.
O que você tentaria fazer, se soubesse que não iria falhar? A resposta seria: NADA. Os erros nos desafiam. No nosso divã, falaremos sobre “a coragem de ser imperfeito”, tendo por base a obra de Brené Brown, adaptada para os concursos. Venha comigo!
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