Na 1ª fase por conta da Síndrome dos quase 40 pontos, pois sempre ia para o Exame pensando em números como 36, 37, 38, 39. Será que sou capaz de fazer 40 pontos ou mais?
Na 2ª Fase porque não confia em si como futuro advogado e vai para o Exame pensando que não conseguirá desenvolver toda a peça e encontrar todas as fundamentações e teses, pedidos corretos.
Enfim, insegurança pura!
Vejam esse depoimento:
“Em setembro de 2011 pedi demissão de um grande banco brasileiro, onde exercia o cargo de gerente de relacionamento, para estudar para a OAB. Minha esposa já era advogada, estava grávida e eu na batalha há quase 3 anos. Já tinha feito muitas questões anteriores e não conseguia aprovação. As pressões externas e a sensação de fracasso são o que mais pesava, e minhas forças e vontades já não eram mais as mesmas. Estava realmente pensando em desistir, pois eu mesmo não estava conseguindo mais me motivar. A fila anda… mas a minha vez não chegava. O que faço, pensei?, relatou. Depois de seguir os conselhos abaixo e, de verdade, à risca, SEGUIR essas dicas com disciplina, mudou tudo e aprovação veio! Graças a Deus e ao meu esforço”.
Todos sabem que o projeto de passar na OAB requer persistência. Aprender os conteúdos e saber fazer as provas não acontece de uma hora para outra. Mesmo no caso de Exames por vezes mais complexos, uma pessoa que estuda corretamente pode levar algumas tentativas para conseguir a aprovação. Quando a fila anda e a sua vez não chega, é preciso ter bom senso: você está mesmo evoluindo? Consegue avaliar o que está dando certo e errado na preparação?
De maneira geral, o problema está relacionado ao uso do tempo. A relação custo-benefício tem de ser muito bem cuidada, para que o candidato à OAB não fique patinando, em vez de caminhar para a linha de chegada. Veja a seguir os motivos que podem impedir a aprovação.
1) Falta de foco na hora de estudar
Sem uma rotina, o rendimento fica prejudicado. É preciso ter foco para cumprir o plano de estudos. Desligue a televisão e o computador, e coloque o celular no modo silencioso. Se alguém telefonar, evite atender ou diga que retorna depois. Aos poucos, você se acostuma – e os outros também.
Se acontecer algo inadiável que atrase o início do estudo, não deixe para começar no dia seguinte. Comece atrasado mesmo. Se for possível repor o horário perdido, ótimo. Senão, faça um turno menor, mas estude. Resumindo: decida, planeje e cumpra “cegamente”. Não deixe os estudos para daqui a pouco ou para amanhã.
2) Questionamentos eternos
A internet é uma excelente fonte de informações, se bem utilizada. Mas há candidatos à OAB que se perdem, buscando o material perfeito, a técnica perfeita de estudo, o link “fantástico” com dicas. Isso ocupa um tempo enorme e alimenta a sensação de que sempre falta alguma coisa.
É preferível qualquer estudo, mesmo que não seja com o material perfeito ou com o método perfeito, do que estudo nenhum.
3) Falta de objetividade
Tem gente que quer aprofundar demais os conteúdos, desde o início, porque nunca acredita que aprendeu o suficiente. Também procura deduzir todas as fórmulas e conhecer a origem dos conceitos. Assim, perde-se em uma infinidade de materiais ou em resumos intermináveis. O estudo não avança e a pessoa nunca chega a saber o mais importante de todas as disciplinas.
Não estou dizendo que basta decorar as informações. Já foi o tempo em que as provas exigiam somente boa memória. No entanto, não é preciso saber tudo de tudo de todas as 17 disciplinas do Exame de Ordem para ser aprovado. Exame de Ordem não é tese de mestrado ou doutorado, não é pesquisa. Na prova, o importante é marcar a opção certa. Na segunda fase basta saber: linha do tempo processual, endereçamentos, fundamentações, teses e pedidos, além de saber manusear Vade mecum para encontrar artigos e jurisprudências para as questões também. Para isso, basta saber bem os principais conteúdos. Aprofundar é algo que vem com o tempo, numa etapa posterior da preparação, e não no início.
4) Ficar preso em “nós” no conteúdo
Pode acontecer de um assunto isolado ser tão difícil de compreender que é melhor simplesmente deixar para lá. Não adianta gastar um tempo enorme tentando entender um ponto muito difícil, desde que não seja base para a compreensão do que vem a seguir. No futuro, talvez seja possível desatar aquele nó específico.
5) Problemas no ritmo de estudos
Eu gosto da analogia da preparação para a OAB com a maratona. E sempre digo que é preciso iniciar devagar e manter um ritmo equilibrado e contínuo. Mas há dois aspectos aí que precisam ser cuidados. O ritmo muito lento é aceitável no início, enquanto o candidato se adapta à nova rotina, organiza a vida e trava os primeiros contatos com as matérias. Depois de algum tempo, é importante que o estudo “ganhe corpo”, ou seja, que o ritmo fique mais forte, para que os resultados possam ser percebidos. Isso gera uma reação positiva, e realimenta a motivação para manter ou até intensificar (se for possível) o passo.
O inverso pode causar desânimo, porque a pessoa se esforça, mas nunca chega a perceber resultado no seu patamar de conhecimento. E esforço sem resultado leva à decepção. Daí para a desistência é um pulo.
6) Não acelerar no final
Mesmo depois de construído um ritmo forte de estudo, é preciso saber ainda apertar a tecla “turbo” quando sai o edital do Exame de Ordem. Nesse momento, pode ser preciso um ritmo fortíssimo de estudo, abrindo mão de quase tudo o que não seja estudo (mas preservando a saúde).
Isso porque há alguma novidade no edital e, por mais bem preparado que o candidato esteja, será necessário fazer ajustes finais. E, no mínimo, revisar tudo o que já sabe durante as poucas semanas até o dia da prova.
7) Não saber quando fazer as provas
Não adianta querer fazer a prova antes de ter visto minimamente os conteúdos que serão cobrados. Nesse caso, o período entre o edital e a prova que o candidato vai usar estudando as matérias não revistas nem vistas na Faculdade com mínimo aceitável, poderia ser aproveitado para estudar melhor as disciplinas já familiares e ter chances maiores no Exame. Geralmente Ética, Constitucional e a de sua segunda fase (civil, penal etc), dai já tem boa possibilidade de estar perto de 25 questões certas.
Por outro lado, há pessoas que se preparam com bastante antecedência, mas quando sai o edital passam sempre por algum problema e abandonam o estudo por um tempo. O problema é real, claro, mas não seria impedimento suficiente para a pessoa desistir do projeto. Isso dá a impressão de ser autossabotagem, por medo de lidar com a possibilidade de fracasso (ou de sucesso também).
Sempre arrumam desculpas, como estou estressado, nervoso, ansioso, “doente”, meu trabalho me consome etc.
8) Trocar constantemente de área
Como as pessoas são diferentes, há o inverso: aqueles que querem fazer as provas da OAB e cada certame escolhem uma disciplina de 2ª Fase, trocando de foco o tempo todo. Com isso, não investem todos os esforços numa disciplina de 2ª fase, nem aproveitam o conhecimento já acumulado. Do mesmo jeito, não são aprovados.
9) Dificuldades para fazer prova
Tem gente que sabe muito, mas não consegue ter um bom aproveitamento na hora da prova. Pode ser por fatores emocionais, falta de estratégia de distribuição de tempo ou de atenção aos enunciados. Alguns candidatos tentam a sorte sem nunca ter resolvido em casa uma prova da OAB anterior. Qualquer que seja o motivo, há solução. É preciso identificar a causa para poder aparar a aresta.
Há ainda quem vai para a prova querendo “brigar” com a banca. Normalmente, são candidatos que têm bom conhecimento, mas gastam suas forças querendo provar que a banca examinadora está errada, que as questões foram mal formuladas. É possível até que tenham razão, mas a melhor conduta, no caso, é tentar entrar na lógica do examinador e marcar a resposta de acordo com o gabarito. Só isso levará à aprovação. Qualquer coisa diferente disso é vaidade infrutífera.
10) Falta de avaliação sobre o desempenho.
O resultado de uma prova, mesmo quando não garante a aprovação, é muito importante para o projeto. Avaliar corretamente a pontuação, vendo em quais disciplinas você foi bem e em quais não foi – e o porquê –, oferece um rico indicador para a correção da estratégia.
Para muitos candidatos existe a ilusão de que acertar algo em torno de 28 a 33 questões na 1ª fase é um bom resultado e que, com um pouco mais de estudo, a aprovação estará garantida. Na verdade, esse percentual de acerto é um resultado que se pode conseguir mesmo sem estudo algum, uma questão de probabilidade. Ou seja, falta praticamente tudo. Não digo isso para desanimar o candidato, mas para que ele possa ter senso de realidade e construir metas concretas para atingir o objetivo desejado. Sem isso, a aprovação não chegará.
11) Descuido com pontos fracos.
Seja antes do primeiro Exame de Ordem ou após a prova, o candidato precisa cuidar dos pontos fracos. Não é necessário saber tudo de cada matéria, mas é ruim ficar vulnerável numa disciplina, porque há sempre questões entregues de disciplinas que exigem um mínimo por matéria isolada. Aí não haverá escapatória. Se soubesse o mínimo teria respondido corretamente ganharia o ponto!
E sempre é possível melhorar o desempenho numa disciplina, seja por meio de exercícios e resolução de provas anteriores. Se a dificuldade ainda for de compreensão, vale estudar novamente a teoria desde o início com outro professor ou utilizando um novo material.
12) Abandono dos pontos fortes.
Ao contrário do que muita gente pensa, se o candidato é muito bom em alguma matéria, não deve abandoná-la, porque o que era conhecido pode cair no esquecimento. É importante manter a excelência naquela disciplina e, se possível, ficar melhor ainda, para garantir um diferencial na hora da prova.
13) A um passo da vitória
Se você leu os itens anteriores com total isenção e chegou à conclusão de que está fazendo tudo certo, apenas por garantia observe se os seus resultados estão melhorando a cada Exame. Se a resposta for positiva, ótimo. Siga adiante porque a aprovação deve estar a poucos passos.
Fonte: G1 (adaptado)
Saiba que o Projeto Exame de Ordem do Gran Cursos Online vai te direcionar para você chegar lá, futuro advogado!
Conte conosco! Matricule-se!
Focado na aprovação dos bacharéis em Direito no Exame Nacional da Ordem de Advogados do Brasil, o Gran Cursos Online desenvolveu o Projeto Exame de Ordem com a nova, e ao mesmo tempo tradicional, equipe de professores do DF, formada por mestres, doutores e especialistas em Direito, delegados, defensores públicos e promotores de justiça, em método online que dará o respaldo para você se preparar para o desafio e conseguir sua aprovação. O curso conta com as 17 disciplinas previstas pela OAB para realização do certame, permitindo ao candidato se preparar de forma completa por meio de videoaulas com abordagem teórica e resolução de questões. É a oportunidade ideal para aqueles que buscam uma preparação completa e efetiva!