É notório que nos últimos anos fazer um curso superior se tornou o objetivo de muitas pessoas, ou seja, profissionalizar-se e, em seguida, conseguir um bom lugar no mercado de trabalho. Outros por sua vez, escolhem seguir outro caminho, mas com o mesmo objetivo de vencer, o concurso público. Foi o que aconteceu com Marcel Leal Santana, que passou em primeiro lugar no último concurso do Tribunal Superior do Trabalho – TST.
Em meados de 2011 o jovem cursava o 4º semestre de Química na Universidade de Brasília, mas percebeu que não era bem o que ele queria. Incentivado por um amigo que acabara de ser aprovado em um certame público, Marcel trancou a faculdade e decidiu começar a estudar para concursos.
A primeira tentativa de Marcel foi no início de 2012, quando realizou a prova do concurso do Tribunal Superior Eleitoral – TSE. “Não fui muito bem, ficando na posição de número 419, empatado com outros candidatos. Essa colocação me deixou bem frustrado, uma vez que me esforçava bastante. Só não sabia ainda que estudava de maneira errada, algo que descobriria mais tarde. No mês de março, fiz um curso de técnicas de estudo, com o professor Manoel Morais, e a partir de então meus estudos fluíram de maneira tranquila, foi algo que me ajudou muito”, lembra o estudante.
O concurseiro diz que logo que o edital do Tribunal Superior do Trabalho – TST foi lançado, ele, imediatamente, fez sua matrícula no Gran Cursos do SIG. “Como eu já tinha uma boa base teórica, dessa vez fiz o curso mais como uma forma de revisão, e para ter as aulas (maravilhosamente ministradas pelo Professor José Gervásio) de matérias como Direito do Trabalho e Processo do Trabalho, que não tinha visto ainda. Só tive os melhores professores, e não tenho uma palavra sequer para reclamar sobre nenhum deles”, frisa Marcel.
Tiro certo
Marcel assegura que para obter sucesso é necessário muito esforço, dedicação e foco. “Sentava sempre na segunda ou terceira fileiras, prestava bastante atenção nas aulas, não conversava de maneira alguma (não fosse para perguntar ou responder sobre dúvidas de alguma matéria) e não faltava às aulas. Estudava sempre no mesmo horário de segunda a sexta e nos fins de semana dava uma revisada tranquila na matéria, algo mais leve. Apesar de estudar menos nos fins de semana, preferia não sair e ficar em casa descansando para a semana seguinte”, aponta.
Sacrifícios que geraram resultados, pois após um ano de estudo, três cursos preparatórios e muitos exercícios resolvidos, Marcel obteve sua primeira aprovação e, consequentemente, o primeiro lugar no concurso do Tribunal Superior do Trabalho – TST. “Então, lembre-se: não existe essa coisa de destino, cada um tem o futuro que escreve”, ressalta o servidor público.