Olá, pessoal!
Bem, estou aqui hoje para falar um pouco sobre um assunto que “apavora” muita gente: os argumentos da redação. Bem, sabe-se que um bom texto deve dispor de informações seguras e que possam conferir credibilidade, o que é um fato. Quanto mais e melhores forem as informações prestadas ao texto, mais bem avaliado ele será. Nesse contexto, quero agora apresentar a vocês algumas consistências argumentativas, isto é, estratégias que garantirão à sua redação uma nota invejável, quais sejam:
1. Dados estatísticos: é fundamental comprovar o que se quer por meio de uma estimativa. Logo, os termos adequados para introduzir este tipo de raciocínio são: “cerca de”; “em média”; “estima-se que”; “aproximadamente”. Exemplo: “Cerca de 7 mil estudantes de escolas públicas do Distrito Federal, em 2015, evadiram em decorrência da falta de estrutura física adequada das instituições de ensino, o que atesta a ineficiência do Estado perante tal problemática”.
2. Fontes confiáveis: cuidado para não empregar fontes desconhecidas. É sempre bom utilizar informações de órgãos conhecidos, a saber, Ministério da Educação, Senado, Câmara, Constituição Federal, Organização das Nações Unidas (ONU), entre outros. Exemplo: “Segundo a Constituição Federal de 1988 (CF/88), é direito de todos o acesso à saúde, segurança e educação. Contudo, não é o que se observa na atualidade, já que há escolas em situações precárias, e que não dispõem de estrutura física a contento”.
3. Testemunho de autoridade: esta estratégia pode e deve ser empregada sempre que a fala de algum indivíduo reconhecido possuir relação com o assunto a ser tratado no texto. Veja um exemplo: “Conforme James Heckman, ganhador do Prêmio Nobel de Economia em 2000, colocar mais crianças na escola, como se tem feito, é bom; zelar pela melhoria da qualidade do ensino público é ainda melhor”. Veja como o texto fica rico, não?
Por fim, vale lembrar que essas são apenas algumas formas de conferir maior credibilidade ao tema trabalhado numa redação discursiva. Ah, e não se esqueçam de comprovar um dado: vamos supor que alguém escreva que “no Brasil, a maioria das pessoas é a favor da redução da maioridade penal” e o encerre apenas com isso. Cuidado, hein! Já que é imprescindível dizer quem disse isso! Aos dados não comprováveis na redação, chamamos FALÁCIAS.
Então, é isso! Um abraço a todos e até o nosso próximo artigo!
Prof. Diogo Alves – Coordenador e Professor do Projeto Redação Sob Medida – Gran Cursos Online
Diogo Alves é mestrando em Comunicação Social. O professor Diogo Alves já atuou em diversos cursos preparatórios para concursos públicos, bem como instituições de ensino superior na área de Redação Discursiva. Atualmente se dedica ao Gran Cursos Online e à preparação de candidatos para diversos certames por todo o Brasil.
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