Recursos PM TO: prazo para interposição até 19/6; confira!

Faça o registro dos seus recursos até 19/6!

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Atenção, concurseiro! A FGV liberou o prazo para interposição de recursos contra as provas do concurso PM TO para Soldado e Oficial.

Com a aplicação das provas da Polícia Militar do Estado de Tocantins concluída no último domingo, 15 de junho, a Fundação Getúlio Vargas liberou a consulta aos gabaritos preliminares na terça-feira (17). Confira abaixo os arquivos:

Agora, os candidatos têm dois dias para registrar seus recursos no site de FGV, ou seja, entre os dias 18 e 19 de junho. Acesse a página do concurso PM TO no site da banca para fazer sua solicitação: https://conhecimento.fgv.br/concursos/pmto

Nesta matéria, confira os recursos elaborados pelos professores do Gran e também um esclarecimento sobre uma questão que deixou muitas dúvidas nos candidatos.

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Recursos PM TO Soldado

Para elaboração dos recursos, os professores utilizaram a PROVA TIPO 1 BRANCA.

A disciplina de Língua Portuguesa teve seus recursos elaborados pelo professor Márcio Wesley.

Disciplina Língua Portuguesa – Questão 1

GABARITO PRELIMINAR DA BANCA: D (Os fatos que aproximaram os personagens foram o apego afetivo e a fidelidade do bichano).

NOSSA RESPOSTA INICIAL: C (Os fatos em sequência cronológica, típicos da narrativa, são a parada perto do gato e a decisão de levá-lo para casa).

FUNDAMENTAÇÃO DO RECURSO:

Existem duas respostas possíveis (duas afirmativas inadequadas): C e D.

Afirmativa C. Segundo Platão Savioli, na obra “Lições de Texto”, a narração mostra essencialmente mudança entre um estado inicial dos personagens e um estado final. Esses são os fatos típicos de uma narrativa. Ora, no pequeno texto da questão em tela, o estado inicial da personagem foi alterado a partir da decisão de levar o gato para casa; então este é o primeiro fato típico, ou seja, o fato que desencadeou a mudança entre um estado inicial de solidão e o novo estado de sentir-se acompanhada pelo bichano. Já o segundo fato típico é o novo estado final da personagem, agora com seu fiel companheiro. Mas a afirmativa C aponta como fatos típicos a parada perto do gato, como se fosse o fato desencadeador de mudanças, e a decisão de levar o gato para casa, como se fosse o novo estado final da personagem. No entanto, esses momentos apontados pela afirmativa C não correspondem aos fatos típicos, conforme a literatura especializada.

Afirmativa D. Realmente, a aproximação entre os personagens não foi marcada por fidelidade do bichano. Inicialmente, a personagem foi atraída pelo animal por vê-lo frágil, com frio e fome, e assim decidiu cuidar dele – isso a aproximou do gato. Outro momento reforçou a aproximação: dar nome ao animal abriu espaço para apego afetivo, o que aumentou a proximidade entre eles. Mas a fidelidade do bichano é uma percepção subjetiva da personagem, e não um atributo objetivo do comportamento do animal que o aproxime dela.

Então restam duas afirmativas inadequadas. Portanto a questão fica com duas respostas possíveis.

PEDIDO. Anular a questão por haver duas respostas.

Disciplina Língua Portuguesa – Questão 3

GABARITO PRELIMINAR DA BANCA: B (É bom escrever porque reúne as duas alegrias: falar sozinho e falar a uma multidão).

NOSSA RESPOSTA INICIAL: D (Calar um velho é coisa difícil. Calar um velho autor então é coisa impossível).

FUNDAMENTAÇÃO DO RECURSO:

Existem duas respostas possíveis: B e D.

Frase B. No segmento “falar sozinho”, o significado do verbo “falar” é o mesmo que refletir, pensar, ficar a sós com seus pensamentos. Trata-se de um sentido conotativo (figurado) de falar. O sentido denotativo (real) de “falar” implica verbalização, abrir a boca e dizer algo. Já no segmento “falar a uma multidão”, o significado do verbo “falar” é outro: abrir a boca e verbalizar frases, dizer em voz alta, ou seja, sentido denotativo. Fica clara, assim, a diferença de significado, de fato.

Frase D. No segmento “Calar um velho é coisa difícil”, o verbo “calar” apresenta sentido denotativo (real) de silenciar a fala, o discurso de alguém. Trata-se da dificuldade de evitar falar de um ancião, porque já se sabe que idosos tendem a contar suas histórias; então seria difícil evitar essas falas, seria difícil calar, silenciar uma pessoa idosa. Já no segmento “Calar um velho autor então é coisa impossível”, o verbo “calar” pode apresentar duplo sentido: (1) o sentido conotativo de evitar a leitura das obras escritas por esse velho autor, ou seja, um autor com muitas obras escritas por já ter muito tempo de atuação (um velho autor é um autor antigo, com longo tempo de atuação como escritor); e (2) o sentido denotativo de silenciar a voz das falas e discursos do velho autor em sua voz verbalizada. Fica clara, assim, a diferença de significado entre as duas ocorrências do mesmo verbo (falar) em dois segmentos distintos.

PEDIDO. Anular a questão por haver duas respostas possíveis.

Disciplina Língua Portuguesa – Questão 4

GABARITO PRELIMINAR DA BANCA: C (Utilizar uma linguagem popular, marcada sobretudo pela seleção de vocábulos da gíria).

NOSSA RESPOSTA INICIAL: opção mais provável: B (Obedecer às normas do idioma, mas dar espaço a alguns regionalismos, dado ser o tema do livro localizado no interior do Rio de Janeiro), mas com observação de que a questão possivelmente não teria resposta.

FUNDAMENTAÇÃO DO RECURSO:

Questão sem resposta. Pedido de anulação.

O enunciado pede a opção que indica a ideia de “escrever bem” no pensamento desse autor. No entanto, o texto dado é trecho de uma crônica de Stanislaw Ponte-Preta, pseudônimo de Sérgio Porto. Nesse trecho da crônica, o tema não é explicitado como uma ideia de “escrever bem”. Em vez disso, o tema explicitado é um desabafo sobre o modo de agir do personagem-narrador e sobre sua visão da incoerência social.

É bem verdade que se pode subentender alguma escolha lexical e estrutural do autor, e daí depreender alguma visão dele sobre o que significa “escrever bem”. Mesmo assim, o enunciado da questão deveria ser mais claro em seu comando e solicitar o que implicitamente se pode perceber sobre o que o autor pensa que significa “escrever bem”.

Dito isso, levando em conta um conhecimento tácito sobre o autor como nascido e morto na capital do Rio de Janeiro (onde exerceu seu ofício de jornalista, escritor, radialista, dedicado também ao teatro e à tevê), bem como considerando o edital deste concurso, podemos apontar, no mínimo, contradição entre o conteúdo proposto no edital e a cobrança de conhecimento nesta questão. O edital não propôs conhecimentos de autores e obras literárias, mas a questão requer implicitamente o conhecimento do autor, da sua obra, de seu estilo, do seu tema (carioca, da capital). Isso contradiz o edital, evidentemente, e, assim, implica necessidade de anular a questão.

Mesmo que não fosse o caso de anular, ainda assim, a questão fica sem resposta, pois todas as opções oferecidas são incorretas.

A banca indicou preliminarmente como resposta a opção C (Utilizar uma linguagem popular, marcada sobretudo pela seleção de vocábulos da gíria). Entretanto, apesar de se verem no trecho dado marcas de linguagem popular na fala coloquial (até que, puxa, taí, não bufo, eu é que vou ter), não se verifica aí seleção de vocábulos de gíria. Conforme os estudiosos da linguagem, a gíria é usada por um grupo social específico para criar identidade e fortalecer união entre os membros. Além disso, a gíria é marcada pelo emprego de palavras e expressões com sentidos figurados ou alterados. Ora, no trecho dado, não ocorre emprego de vocabulário próprio deste ou daquele grupo social. Em vez disso, ocorrem expressões populares, informais, de amplo conhecimento, em diversas regiões do país e variados segmentos sociais: até que, puxa, taí, não bujo, eu é que vou ter). Não se trata de expressões de uso restrito a certos grupos sociais, como seria o caso da gíria.

Também não se trata de regionalismos, como pretende a opção B, pois são expressões de uso comum, compartilhado pelo usuário da língua em qualquer estrato social, em qualquer região geográfica do país. Ademais, também não se trata de tema localizado no interior do Rio de Janeiro, pois o autor (Sérgio Porto / Stanislaw Ponte-Preta) nasceu, viveu, trabalhou e tematizou a capital desse Estado. Mas tal conhecimento extrapola o escopo do conteúdo programático do edital deste concurso.

PEDIDO. Anular a questão, por não haver resposta possível, nem haver base no edital para abordar os aspectos cobrados nesta questão.

Disciplina Língua Portuguesa – Questão 7

GABARITO PRELIMINAR DA BANCA: A (A beleza da lama reflete-se no corpo).

NOSSA RESPOSTA INICIAL: E (Não se quer um penteado de 100 dólares numa cabeça de 50 centavos), mas com observação de que a questão possivelmente não teria resposta.

FUNDAMENTAÇÃO DO RECURSO:

Questão sem resposta.

O enunciado pediu a frase que se apresenta na voz ativa. Ora, voz verbal pressupõe verbo que expresse ação. Nesse ponto, todas as opções dadas na questão exibem verbos de ação: refletir, ouvir, gostar, detestar, cobrir. Proteger, ver, querer. Outro requisito para se analisar voz verbal está em verificar a natureza do sujeito do verbo. O sujeito pode ser capaz de praticar ação e, assim, pode ocorrer voz ativa ou voz passiva ou voz reflexiva. No entanto, quando um sujeito não é um ser vivo nem mesmo tomado em sentido figurado, o caso é de haver somente voz passiva, pois esse sujeito somente poderá receber ação, e não será logicamente capaz de praticar ação.

Na opção A da questão, ocorre um sujeito inanimado, isto é, sem vida própria, portanto incapaz de praticar ação: a beleza da lama. Ora, então esse sujeito não pode indicar uma voz ativa, pois seria preciso que o sujeito praticasse ação para haver voz ativa. Conclusão: na frase “A beleza da lama reflete-se no corpo”, não podemos enxergar voz ativa, pois o sujeito é incapaz de praticar ação. O sujeito “a beleza da lama” não é aqui um ser vivo nem mesmo é tomado como ser vivo em sentido figurado nessa frase. O que podemos perceber nessa frase é a formação de um sentido passivo, equivalente a escrever: A beleza da lama é refletida no corpo. Isso significa que o pronome “se” foi empregado aqui como partícula apassivadora, ou seja, em voz passiva.

Na opção B, para o segmento “ouviu-se”, podemos indagar “o que é que se ouviu?”, e vamos obter como resposta o trecho escrito ali após os dois-pontos (sujeito oracional paciente): Gosto de meus músculos, mas detesto a cama de gordura que os cobre. O sentido geral da frase é: isso foi ouvido numa loja. Aqui novamente o pronome “se” foi empregado como partícula apassivadora, ou seja, em voz passiva.

Na opção C, para o segmento “cobrem-se”, podemos indagar “o que é que se cobre?”, e vamos obter como resposta o trecho seguinte como sujeito paciente: todas as barracas da feira. O sentido geral da frase é: todas as barracas da feira são cobertas em caso de chuva. Aqui outra vez o pronome “se” foi empregado como partícula apassivadora, ou seja, em voz passiva.

Na opção D, para o segmento “caso protegessem”, podemos indagar “o que é que se protegesse?”, e vamos obter como resposta o segmento a seguir como sujeito paciente: os crânios. O sentido geral dessa oração é: caso os crânios fossem protegidos dos vendavais. Aqui temos de novo o pronome “se” empregado como partícula apassivadora, isto é, em voz passiva. Em seguida, para o segmento “nunca se veria”, podemos perguntar “o que é que se veria?”, e vamos obter como resposta o trecho seguinte como sujeito paciente: a beleza de seus entalhes. Aqui, novamente, o pronome “se” foi empregado como partícula apassivadora, ou seja, em voz passiva.

Na opção E, para o segmento “não se quer”, podemos indagar “o que é que se quer?”, e vamos obter como resposta o trecho logo a seguir como sujeito paciente: um penteado de 100 dólares. O sentido geral dessa oração é: um penteado de 100 dólares não é querido, não é desejado. Aqui, mais uma vez, o pronome “se” foi empregado como partícula apassivadora, isto é, em voz passiva.

Sob um ponto de vista meramente semântico na linguística textual, seria possível olhar para a frase da opção E (Não se quer um penteado de 100 dólares…) como a expressão de um pensamento que pretende indeterminar um agente do processo verbal e, dessa forma, segundo análise do mestre Evanildo Bechara (Gramática Escolar), poder-se-ia encarar essa frase como voz ativa com sujeito agente indeterminado. Mas isso não seria uma análise estritamente gramatical de vozes verbais, e seria muito mais uma visão semântica e da linguística textual.

Portanto, a questão fica sem resposta.

PEDIDO. Anular a questão, por não existir resposta.

Disciplina Língua Portuguesa – Questão 10

GABARITO PRELIMINAR DA BANCA: D (branco, adunco).

NOSSA RESPOSTA INICIAL: nenhuma resposta.

FUNDAMENTAÇÃO DO RECURSO:

O enunciado pede a opção que indica dois adjetivos do texto que se referem ao campo da visão. Entre as opções exibidas, os seguintes adjetivos se referem ao campo da visão: branco, macilento, redondo, adunco. Senão, vejamos como os dicionários apresentam os significados
de tais adjetivos.

Branco. Todos os dicionários informam tratar-se de aspecto evidentemente visual, pois se refere a uma cor, ou seja, percepção puramente visual. No texto, lemos o segmento “cabelo branco”, com evidente aspecto visual da cor do cabelo.

Macilento. Segundo o Dicionário Michaelis, macilento indica o aspecto da pessoa ou ser vivo com pouco brilho, pálido, abatido, magro – registre-se aqui que esses são todos aspectos visuais (pouco brilho, pálido, abatido, magro). Conforme o Dicionário Caldas Aulete, macilento é o ser vivo sem brilho, sem viço, esquelético, raquítico, descolado, lívido – todos também aspectos visuais. No texto lemos o segmento: “Era um pobre-diabo caminhando para os setenta anos…; muito macilento…” – ou seja, aspecto visual de quem está debilitado, sem viço, sem vigor, magro, abatido, pálido. Ora, só se nota o aspecto magro e pálido (macilento) mediante o uso do sentido da visão.

Redondo. Os dicionários todos vão registrar que se trata do aspecto visual da forma circular ou esférica ou cilíndrica, encurvada. No texto, lemos a expressão “óculos redondos”, ou seja, aspecto nitidamente visual do formato dos óculos, pois só se nota o formato redondo mediante o uso do sentido da visão.

Adunco. Conforme o Dicionário Caldas Aulete, adunco é formato de gancho que se nota no talhe de alguns narizes; é o nariz encurvado ou recurvado – portanto, em evidente aspecto visual, pois só se nota o formato curvo mediante o uso do sentido da visão.

Sendo assim, duas opções atendem ao enunciado da questão: C) macilento, redondos; e D) branco, adunco.

PEDIDO. Anular a questão, por existir mais de uma resposta possível.

Disciplina Língua Portuguesa – Questão 11

GABARITO PRELIMINAR DA BANCA: A (… reticências: marcar suspensões provocadas por hesitação).

NOSSA RESPOSTA INICIAL: D (… parênteses: dar o significado de palavras anteriores).

FUNDAMENTAÇÃO DO RECURSO:

O emprego de reticências está sujeito à subjetividade do enunciador, sujeito a contextos diferenciados, segundo estudiosos como Adriano da Gama Kury, na obra: Ortografia, Pontuação e Crase. Ora, a frase da opção A não mostra dados suficientes para se determinar com segurança se houve hesitação no uso das reticências ou se houve intenção de criar suspense ou se houve outro contexto. A possibilidade de ter havido hesitação indicada pelas reticências existe. Mas também existe a possibilidade de ter havido intenção de criar suspense. No entanto, o enunciado solicitou a frase em que a função do sinal gráfico está corretamente identificada, ou seja, onde a função pode ser indicada com segurança. Caso vejamos como uma das possibilidades, a opção A ainda pode ser considerada correta. Mas isso não impede de estar correta também a opção D. Senão, vejamos.

Na opção D, ocorreu o emprego dos parênteses logo após reticências em seguida ao termo “o luxo”. Ao lermos o trecho entre parênteses, podemos notar uma tradução do que pode ser o significado pretendido pelo autor com palavra anterior (luxo). O autor colocou entre parênteses como ele definiria luxo: “o amor imoderado e o uso das comodidades supérfluas e pomposas”. Ora, isso é precisamente o que a opção D registrou como função dos parênteses: dar o significado de palavras anteriores – que, aliás, é uma das possibilidades previstas na norma gramatical para o emprego de parênteses.

PEDIDO. Anular a questão, por haver duas respostas possíveis.

Recursos PM TO Oficial

Para elaboração dos recursos, os professores utilizaram a PROVA TIPO AMARELA.

A disciplina de Língua Portuguesa teve seus recursos elaborados pelo professor Márcio Wesley.

Disciplina Língua Portuguesa – Questão 1

GABARITO PRELIMINAR DA BANCA: D (O fato de ter “uma luneta só dele” mostra a independência de visão de mundo de um autor).

NOSSA RESPOSTA INICIAL: C (O termo “dente de siso” se refere comparativamente ao momento em que a pessoa chega à maturidade).

FUNDAMENTAÇÃO DO RECURSO:

Existem duas respostas possíveis: C e D.

Afirmativa C. A linguagem figurada fez parte do texto em questão quando equiparou o estilo como última coisa que nasce (conotação) num literato ao nascimento do dente de siso – dente cujo nascimento é popularmente associado à chegada da maturidade, daí dizer-se popularmente que alguém tem siso no sentido de ter juízo. Além disso, a idade citada figurativamente como quarentão também sugere maturidade. Tudo isso leva à possibilidade de se perceber referência comparativa do termo “dente de siso” ao momento em que a pessoa chega à maturidade.

Afirmativa D. O segmento “quando já não é suscetível de influenciação por mais ninguém” apareceu logo em seguida ao segmento “quando possui uma luneta só dele e para ele fabricada sob medida”. Ora, o fato de não ser mais suscetível de influência de mais ninguém permite notar ligação com a noção de independência da forma de ver o mundo; daí também já ter a pessoa sua própria luneta para enxergar o mundo a seu modo.

Então restam duas afirmativas corretas. Portanto a questão fica com duas respostas possíveis.

PEDIDO. Anular a questão por haver duas respostas.

Disciplina Língua Portuguesa – Questão 8

GABARITO PRELIMINAR DA BANCA: A (Livros trazem a vantagem de estarmos sós e acompanhados).

NOSSA RESPOSTA INICIAL: D (Se eu chamei o número errado, por que você atendeu o telefone?).

FUNDAMENTAÇÃO DO RECURSO:

Existem duas respostas possíveis: A e D.

Frase A: “Livros trazem a vantagem de estarmos sós e acompanhados”. De fato, existe razoabilidade, existe coerência para essa frase, quando percebemos o sentido figurado capaz de distinguir o sentido de estar só, isolado de outras pessoas à sua volta como leitor que não interage com pessoas ao seu redor, por mais que esteja cercado de pessoas, ou se estiver isolado num quarto ou em outro local. Além disso, percebemos também o sentido figurado capaz de distinguir o sentido de estar acompanhado pelos personagens ali presentes na história lida, ou ao menos acompanhado pelo autor em sua voz ali presente no livro lido. Assim, não se entra numa contradição, não se incorre em incoerência, porque estamos sós em um aspecto, mas estamos acompanhados em outro aspecto. A verdadeira contradição, a rigor, segundo Aristóteles (A Metafísica), ocorre quando associamos atributos opostos ao mesmo ser e sob mesmo aspecto, ao mesmo tempo. Mas tal não ocorre aqui. Portanto a frase pode ser dada como coerente. Não obstante, isso não impede de estar igualmente coerente a opção D. Senão, vejamos.

Frase D: “Se eu chamei o número errado, por que você atendeu o telefone?”. Ora, chamar um número errado não impede que o destinatário da chamada incorreta atenda e explique educadamente haver algum equívoco. Não existe contradição em atender uma chamada que não sabemos inicialmente se era mesmo direcionada para nós, e, após compreender que era outro o destinatário equivocadamente, prosseguir com a explicação gentil, com as devidas desculpas aguardas do chamador equivocado. Assim, mesmo sendo o número errado, ele pode ser errado para quem originou a chamada, mas isso só é descoberto após o chamado atender ao telefone e explicar que houve algum engano. Então não existe incoerência nessa frase.

PEDIDO. Anular a questão por haver duas respostas possíveis.

Disciplina Língua Portuguesa – Questão 10

Atenção: essa questão não cabe recurso, mas gerou dúvidas entre os candidatos. Por isso, o professor Márcio Wesley trouxe aqui um esclarecimento.

GABARITO PRELIMINAR DA BANCA: E (São infalíveis e inevitáveis as cobranças de dívidas).

NOSSA RESPOSTA INICIAL: C (Falastes com mais sabedoria e experiência do que imaginas)

De fato, podemos verificar a possibilidade equivalência contextual para o sentido de “infalível” e de “inevitável”. Caudas Aulete registra, entre os sentidos possíveis para “infalível”: certo, forçoso, inevitável (exemplo: O sucesso da pela era infalível). Também Michaelis registra essa possibilidade para o sentido de “infalível”: que não pode deixar de acontecer, inevitável, fatal. Então a opção E está realmente correta, com as palavras em destaque empregadas contextualmente no mesmo significado.

Um estudo mais atento e aprofundado sobre os significados de experiência e de sabedoria, inclusive em consulta a aspectos psicológicos e aspectos filosóficos, revela o seguinte:

  • Experiência se refere ao conjunto de vivências experimentadas por uma pessoa ao longo de sua vida prática;
  • Sabedoria se refere a uma capacidade de reflexiva, capacidade de pensar, julgar, analisar, a partir das experiências concretas assimiladas durante uma vida prática.

Conclusão: a rigor, experiência e sabedoria são precisamente sinônimos, nem mesmo na frase dada pela questão, a saber: Falastes com mais sabedoria e experiência do que imaginais.

Gabarito mantido.

Disciplina Língua Portuguesa – Questão 11

GABARITO PRELIMINAR DA BANCA: A (É preciso combater a opinião com as próprias armas; não se disparam tiros de fuzil contra as ideias).

NOSSA RESPOSTA INICIAL: B (Uma raposa velha não fica presa no laço).

FUNDAMENTAÇÃO DO RECURSO:

Questão com duas respostas possíveis.

Na opção A, de fato, existe diferença de sentido entre escrever “as próprias armas” ou escrever “as armas próprias”. A primeira expressão (as próprias armas) traz sentido de posse, ou seja, armar pertencentes ao campo da opinião (armas da opinião), ou também o sentido de serem armas pertencentes a quem deseja combater uma opinião. Já a segunda expressão (as armas próprias) traz sentido de serem armas adequadas, armas apropriadas, mas não o sentido de posse.

Na opção B, uma raposa velha é uma raposa com idade avançada. No entanto, uma velha raposa pode se referir a uma raposa experiente, embora não tenha idade avançada. A mesma diferença ocorre entre “velho amigo” (um amigo antigo, de muitos anos, sem ser necessariamente um amigo idoso) e um “amigo velho” (um amigo de idade avançada).

PEDIDO. Anular a questão por existirem duas respostas possíveis.

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Resumo do concurso PM TO

Concurso PM TOPolícia Militar do Estado de Tocantins
Situação atualEm andamento
Banca organizadoraFGV
CargosSoldado
EscolaridadeNível Médio
CarreirasPolicial / Segurança Pública
LotaçãoEstado de Tocantins/TO
Número de vagas600 vagas
Remuneraçãode R$ 2.881,53 a R$ 5.763,07
Inscriçõesde 17/03/2025 a 15/04/2025
Taxa de inscriçãode R$ 120,00 a R$ 150,00
Data da prova objetiva15/06/2025
Clique aqui para ver o editais PM TO 2025:
Soldado
Soldado Músicos
Concurso PM TO: Resumo

Resumo do concurso PM TO Oficial

Concurso PM TO OficialPolícia Militar do Estado de Tocantins
Situação atualEm andamento
Banca organizadoraFGV
CargosOficial
EscolaridadeNível Superior
CarreirasPolicial / Segurança Pública
LotaçãoEstado de Tocantins/TO
Número de vagas60 vagas
Remuneraçãode R$ 5.820,06, a R$ 10.842,13
Inscriçõesde 17/03/2025 a 15/04/2025
Taxa de inscriçãoR$ 150,00
Data da prova objetiva15/06/2025
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Oficial
Concurso PM TO Oficial: Resumo

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