“Tenha em mente que não existe fórmula mágica para passar em concursos. É um caminho árduo que exige disciplina e persistência”. Esse é conselho de André, aprovado em 1º lugar no concurso para Agente de Atividades Penitenciárias da Subsecretaria do Sistema Penitenciário do DF (SESIPE/DF).
Formado em Agronomia pela Universidade de Brasília, o concursando teve de conciliar o tempo de estudos da sua graduação com o de concursos e deu certo, ele já colhe bons frutos dessa decisão como a aprovação, também em 1º lugar, no cargo de Agente Penitenciário do Estado de Goiás. “Somente estudava, porém, quando comecei a estudar para concursos, eu dividia os estudos com a faculdade. Antes de ser aprovado para Agepen-DF, fui aprovado para Agente Penitenciário do Estado de Goiás, agora em 2015, também em 1º lugar.
André conta que não soma tanto tempo de estudos, como a maioria dos candidatos. “Comecei a estudar para concursos em 2014, no final de maio. Comprei um livro de Direito Constitucional e o estudei por dois meses, até que me formasse na faculdade. Após esse período, comecei a estudar as demais disciplinas”.
Durante a preparação, rumo a tão sonhada vaga no serviço público, há momentos que devem ser priorizados, como a publicação do edital. É aí que a rotina passa a ser fruto de um novo ideal e com André não foi diferente. “A minha vida social, claro, teve de sofrer modificações. Não dá pra passar em concurso público e querer continuar com a vida de antes. Deixei de fazer várias coisas que tinha vontade, mas sem exageros. Durante a semana, de segunda a quinta, era totalmente voltado para o estudo, tentava seguir, religiosamente, o plano de estudos. Sexta e sábado à noite e domingo tarde/noite eu aproveitava com a família e a namorada”.
Mesmo com a “pouca” experiência em concursos, André diz que já tentou outras seleções e fala como isso pode ajudar a ganhar experiência na jornada rumo a aprovação. “Até a prova do Agepen-DF (meu foco) eu realizei a prova da Polícia Federal – Agente, em dezembro de 2014 – e também de Agepen-GO, em fevereiro de 2015. Eu acho válido realizar outros concursos sim, porém, somente se forem da área que você estuda ou que tenha algumas matérias em comum com o seu objetivo. Esses concursos servirão apenas de teste. É importante o candidato fazer outros concursos para ir se acostumando com a pressão do dia da prova, se familiarizar com o ambiente, com os procedimentos de marcar o gabarito, etc.”.
A preparação que levou o aprovado ao tão cobiçado cargo de Agente de Atividades Penitenciárias e na posição de elite (1º lugar) durou cerca de 11 meses. Ele conta que na época em que iniciou os estudos, não havia edital, o que o levou a tentar uma estratégia que contribuiu para a conquista. “Comecei a estudar no final de maio de 2014, ou seja, até a prova, dia 19 de abril de 2015. Na época, havia uma grande expectativa da publicação do edital, o que só ocorreu em meados de dezembro. Antes desse período, estudei com base no edital de Agente da PCDF, de 2013. Como nunca havia estudado para concurso antes, a minha disciplina era somente de fechar aquele edital e torcer para que o que viesse fosse parecido. Sabia que o concurso de Agepen-DF seria uma grande oportunidade e decidi me dedicar ao máximo”.
Como todo candidato, ele também enfrentou dificuldades em disciplinas que podem tirar o sono, mas que são essenciais. As de direito foram as verdadeiras “pedras no sapato” em um primeiro momento, fato que se tornou agradável com o tempo. “No começo, tive dificuldade em todas as matérias relacionadas ao Direito, mas foi apenas até romper aquele primeiro contato. Superei essa dificuldade pela insistência mesmo, sabia que para passar no concurso teria que dominá-las, então não havia saída. Hoje em dia, estudo essas matérias com prazer. Uma dificuldade que ainda carrego comigo é Informática. Não tenho muita motivação para aprendê-la, mas, com o tempo, aprendi o básico, o que vem me garantindo, pelo menos, 50% de acerto nessa matéria”.
Nas últimas semanas antes das provas, há diversas estratégias que podem ser usadas para conciliar o nervosismo e dar aquele gás na preparação. André revela qual foi a que o levou à 1ª colocação. “Na reta final, após fechar todo o edital, eu fiz um plano de estudos, no qual estudava seis matérias diferentes por dia, cerca de 1h30m/2h cada. Estudava todas as matérias semanalmente. Dei grande importância à Língua Portuguesa (matéria chave para a aprovação em qualquer concurso) e a outras disciplinas que não havia no edital da PCDF (Direitos Humanos, Lei Orgânica, LC n. 840…). Lia meus resumos, a lei seca e resolvia muitas questões. Na semana da prova, eu estudei normalmente, segui o plano de estudos. Na véspera, foquei na lei seca e assisti algumas videoaulas de resoluções de questões. No dia da prova, não estudei, apenas fiquei me concentrando’’.
Ter uma boa orientação é fator que pode ser decisivo na aprovação de qualquer concursando. Para ele, o preparatório do Gran Cursos ajudou em pontos que ele tinha muita dificuldade e aprofundou outros relevantes. “O Gran Cursos foi importante para sedimentar alguns temas que eu já dominava e também para elucidar outros que ainda não havia compreendido totalmente. Deu-me um aprofundamento necessário para chegar à prova com mais confiança’’.
No caminho até a aprovação, sempre existem fatores que podem retardar o sonho de conquistar o cargo público dos sonhos. Disciplina foi a dele, como nos conta. “Sem dúvida nenhuma, manter a disciplina por um longo período de tempo foi o mais difícil. Quando iniciamos a caminhada dos concursos, tudo flui muito fácil, porém, com o passar do tempo, manter um ritmo de estudo intenso, se torna muito estressante”.
Por fim, André deixa uma mensagem a todos que estão no caminho para a conquista da vitória. “Estudar para concursos públicos é um projeto a longo prazo, então, não se desespere com o tanto de conteúdo que precisa aprender. Absorver todo esse conhecimento leva tempo. Foque apenas em uma área específica (policial ou tribunal ou bancária ou fiscal etc.). Não adianta sair “atirando para todos os lados”, você não vai passar. Tenha organização e monte um plano de estudos. É essencial saber exatamente o que você vai estudar naquele dia e naquele período. Leia a ‘lei seca’ diariamente. Resolva muitas, muitas questões. Reserve sempre um tempo (cerca de 1h) ao final de cada disciplina para resolvê-las. Somente resolvendo questões você vai aprender a dominar as bancas: como elas costumam cobrar, o que é mais cobrado, as pegadinhas etc.”.
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