JoMO é um acrônimo de “Joy of Missing Out” que seria, em tradução livre, a “alegria de perder algo/ estar de fora”. Trata-se de uma resposta ao FoMO (“Fear of Missing Out”), do qual já tratamos na publicação anterior.
Enquanto o FoMO evidencia o medo de ficar de fora de eventos situações e experiências, receio este sustentado pelas constantes publicações de outros, o JoMO sinaliza exatamente em sentido contrário.
JoMO cuida de movimento destinado a estimular a pessoa a curtir/usar o seu momento sem se preocupar com o que os outros estão fazendo.
Essa satisfação em “ficar de fora” milita em diversas direções positivas para o trabalhador. Em primeiro lugar, incentiva do uso saudável da tecnologia. A necessidade inafastável de conectividade não significa gastar tempo e esforço acompanhando publicações desnecessárias e que não alteram em nada a vida pessoal ou profissional. Pelo contrário, essas publicações podem intensificar o medo e causar prejuízos à relação laboral, conforme mencionado na publicação anterior.
Em segundo lugar, optar por “estar de fora” aumenta o nível de produtividade e/ou de eficiência. Com mais tempo destinado ao que realmente importa, o trabalhador consegue atender às demandas com menos estresse e ansiedade.
Em terceiro lugar, o obreiro consegue se engajar mais em atividades pessoais, tornando o seu tempo de desconexão do trabalho mais frutífero para a higidez física e mental.
A desconexão do trabalho envolve a necessidade de o trabalhador se desconectar das atividades laborais, dedicando tempo a tarefas de interesse pessoal ou à convivência familiar e comunitária. Estar afastado da hiperconectividade permite uma melhor percepção do que está à sua volta.
Apenas para concluir, lembre-se: muito provavelmente sempre há algo melhor para fazer, mas isso não pode impedir que seu trabalho se torne improdutivo ou deficiente e tampouco que lhe cause desgaste.