Não sei se vocês sabem, mas o maior capítulo de qualquer gramática tradicional é o que trata da classe gramatical dos verbos. É a palavra com a maior quantidade de flexões da língua portuguesa. Além disso, há muito o que se estudar acerca dele – características gerais, classificações, flexões, conjugação, emprego semântico, vozes, correlação (fora a parte sintática do verbo, como transitividade). Hoje, quero falar um pouquinho sobre conjugação. Estudamos esse assunto no ensino fundamental e no ensino médio, mas talvez a nossa falta foco (e talvez outros interesses atrelados a outras disciplinas) nos fizeram não dar a devida importância ao assunto. Mais tarde – em vestibulares, ENEM e concursos públicos – voltamos a nos preocupar com esse estudo, mas aí já parece tardio. Há uma sensação de que não existe tempo disponível (e nem memória) para estudar tudo. Mas aí é um momento de decisão. Existem seres humanos que “pensam em começar” e os que “começam”. Só estes conseguem. Pode levar muito tempo, mas logram êxito, com perseverança e disciplina.
Na língua portuguesa, existem verbos regulares e irregulares. A diferença é que aqueles possuem um paradigma previsível de conjugação, ou seja, as desinências verbais (a parte variável do verbo) segue uma repetição lógica, para inúmeros verbos; em contrapartida, estes sofrem alterações não previsíveis tanto nas desinências bem como nos radicais. Verbos como acabar, comer e cair são regulares; ser, haver e seguir, irregulares (alguns exemplos).
Entre os regulares, existem tempos primitivos e tempos derivados. Serei mais claro: três tempos verbais são capazes de gerar os demais. Você não precisa, necessariamente, decorar todos, mas, se você previamente conhecer três, será capaz de formar os demais. Para isso, existe um passo a passo, uma metodologia gramaticalmente prevista. Vou detalhar para você como isso se organiza:
- Tempos primitivos:
1.1. Presente do indicativo
- Presente do subjuntivo
- Imperativo afirmativo
- Imperativo negativo
1.2. Pretérito perfeito do indicativo
- Pretérito mais-que-perfeito do indicativo
- Pretérito imperfeito do subjuntivo
- Futuro do subjuntivo
1.3. Infinitivo impessoal
- Infinitivo pessoal
- Futuro do presente
- Futuro de pretérito
- Pretérito imperfeito do indicativo
Resolvi te ajudar com esse pontapé inicial. Na próxima terça-feira (21 de março de 2017), às 19h, farei um Na Ponta da Língua dedicado a esse assunto. Nessa aula, conjugarei alguns verbos regulares, a fim de ensinar como que, a partir dos tempos primitivos, podemos formar os derivados. É uma excelente forma de, enfim, iniciar seu estudo dos verbos, não? Então, eu te espero, no canal do YouTube do Gran Cursos online, no dia e horário combinados. Chegou a hora de ter a conjugação dos verbos Na Ponta da Língua! Inscreva-se gratuitamente no evento, clique aqui.
Elias Santana – Licenciado em Letras – Língua Portuguesa e Respectiva Literatura – pela Universidade de Brasília. Possui mestrado pela mesma instituição, na área de concentração “Gramática – Teoria e Análise”, com enfoque em ensino de gramática. Foi servidor da Secretaria de Educação do DF, além de professor em vários colégios e cursos preparatórios. Ministra aulas de gramática, redação discursiva e interpretação de textos. Ademais, é escritor, com uma obra literária já publicada. Por essa razão, recebeu Moção de Louvor da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
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