“Quem observa o vento, nunca semeará, e o que olha para as nuvens nunca segará.” (Eclesiastes 11.4)
Olá, querido leitor.
De forma bem objetiva e direta, quero tratar sobre a necessidade de vencermos as desculpas para que possamos alcançar as vitórias que tanto almejamos.
Atribui-se a Benjamin Franklin a seguinte frase: “pessoas que são boas em arranjar desculpas raramente são boas em qualquer outra coisa”.
Olha só: as desculpas são as justificativas que sempre estão à nossa disposição quando precisamos demonstrar o motivo pelo qual não fizemos algo que deveria ter sido feito.
Nós temos diversos projetos a realizar: alguns mais imediatos; outros a médio ou a longo prazos. O fato é que a maioria das pessoas tem algum sonho, projeto ou plano que pretende ver realizado.
Isso é muito bom. Sonhar “acordado” nos faz muito bem. Como disse Aristóteles, “a esperança é o sonho do homem acordado”.
Entretanto, entre o sonhar e o realizar está o executar. E é aqui que a situação merece maior atenção. Digo isso porque nós vivemos em uma sociedade altamente competitiva. Vivemos constantemente na correria. Isso nos deixa cansados. Essa correria em que vivemos, bem como os diversos fatores interligados à nossa atual sociedade, são pratos cheios para aqueles que “abortam” seus sonhos com “boas desculpas”.
Se não tomarmos cuidado, arrumaremos, em cada esquina, uma “excelente e louvável” desculpa para as nossas desistências diárias. Há desculpas para todos os tipos e tamanhos: para não estudar, para não seguir na dieta, para não ir à academia, para não sair da zona de conforto etc.
Roberto Shinyashiki diz que “tudo o que um sonho precisa para ser realizado é alguém que acredite que ele possa ser realizado”.
Precisamos sonhar. Precisamos acreditar. Precisamos agir.
Note que não é tão fácil realizar os projetos, mas a realização é o que desejamos. Para que isso ocorra, precisamos vencer as desculpas. Não estou dizendo que imprevistos não possam acontecer. Eles acontecem. Todos nós estão sujeitos a eles. No entanto, há algumas pessoas que, até de forma inconsciente, já incorporaram uma verdadeira “cultura da desculpa”.
No mundo dos concursos públicos, isso, infelizmente, tem acontecido com muita frequência. São pessoas capazes e hábeis que se entregaram às circunstâncias noticiadas pelos “profetas do caos”. Não estudam porque ouviram dizer que não haverá mais concursos. Não estudam porque ouviram dizer que concurso é só para os escolhidos. Não estudam porque não têm tempo. Não estudam porque “tá frio”. Não estudam porque estão chateadas. Não estudam porque o time perdeu. Não estudam porque o time ganhou…
Veja. Se nós nos prendermos a isso, não sairemos do lugar. Então, se realmente quisermos mudar nossa vida, precisamos vencer essas situações para que possamos alcançar nossa vitória. Sem dúvida, executar é uma das maiores dificuldades na realização do projeto porque, para que este se realize, teremos de deixar as desculpas de lado e colocar a mão na massa.
Perceba que sempre haverá uma “boa desculpa” para não fazermos o que precisa ser feito. Arrumar uma desculpa é a maneira mais fácil de fugir da realização do projeto ou das dificuldades que teremos de enfrentar para realizá-lo.
Normalmente, quando ficamos a todo momento tentando encontrar uma justificativa para não fazermos o que precisa ser feito, há medo e/ou ansiedade envolvidos (às vezes, preguiça mesmo) Geralmente, há medo da “derrota”, medo da cobrança. Às vezes, são traumas anteriores que a pessoa quer evitar a todo custo.
Se você realmente quer alcançar sua vitória e realizar seus sonhos, hoje é o dia “D”. O dia que você vai enfrentar as situações que têm te impedido de avançar.
Diga “xô, desculpas!”. Estabeleça suas metas e corra atrás delas.
É assim que você logo estará cantando o “hino da vitória”.
Sucesso nessa jornada.
Até a próxima.
Wellington Antunes
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Wellington Antunes
Professor de Direito Constitucional, Licitações, Contratos e Convênios. Servidor Efetivo do MPU. Aprovado para Consultor Legislativo da Câmara dos Deputados/2014 (aguardando nomeação) Aprovado para Analista de Finanças e Controle da CGU (aguardando nomeação). Graduado em Administração Pública. Pós-Graduado em Direito Administrativo no IDP (Especialista). Instrutor interno do MPU (atuante na área de Licitações e Contratos, entre outras funções – pregoeiro, elaboração de Editais, Projetos Básicos e Termos de Referência, instrução de processos de dispensa e de inexigibilidade)”.
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