A preparação para concursos públicos e o Dia da Mentira

“Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem.” (Hebreus 11.1)

Olá.

Aproveitando o “Dia da mentira”, o qual é celebrado em 1º de abril, hoje quero falar um pouquinho sobre “a preparação para concursos públicos e o dia da mentira”.

Vamos lá!?

1. 1º de abril – o Dia da mentira – origem provável

Apesar de haver muita especulação acerca de sua origem, prevalece o entendimento segundo o qual o “Dia da mentira”surgiu na França, no reinado de Carlos IX (1560-1574). Diz “a lenda” que desde o começo do século XVI, o ano- novo era comemorado em 25 de março, com a chegada da primavera. As festas, que incluíam troca de presentes, duravam uma semana, terminando em 1º de abril. Em 1562, porém, o papa Gregório XIII (1502-1585) instituiu um novo calendário para todo o mundo cristão – o chamado calendário gregoriano – em que o ano-novo caía em 1º de janeiro. O rei francês só seguiu o decreto papal dois anos depois, em 1564, e, mesmo assim, os franceses que resistiram à mudança, ou a ignoraram ou a esqueceram, mantiveram a comemoração na antiga data. Alguns brincalhões começaram a ridicularizar esse apego enviando aos conservadores adeptos do calendário anterior – apelidados de “bobos de abril” – presentes estranhos e convites para festas inexistentes. Com o tempo, a brincadeira firmou-se em todo o país, de onde, cerca de 200 anos depois, migrou para a Inglaterra e daí para o mundo.

No dia 1º de abril, comumente, algumas pessoas fazem brincadeiras “inventando estórias” das mais diversas, envolvendo casamento, gravidez, viagem, questões profissionais, etc.

2. Preparação para concursos públicos – alguns ingredientes necessários

Atualmente, há milhares de pessoas “se preparando” para concursos públicos em todo o Brasil.

Nessa caminhada, em face da grande concorrência existente, exigem-se alguns ingredientes imprescindíveis para que o sonho seja realizado.

Entre tantos outros, quero destacar, como necessários, nessa trajetória:

– o comprometimento

– a fé

– a dedicação

– a perseverança

Segundo o Dicionário Aurélio, temos as seguintes definições:

1ª – Comprometimento – Fazer assumir compromisso; obrigar-se por compromisso.

2ª – Fé –  É a firmeza na execução de uma promessa ou de um compromisso.

3ª – Dedicação – Aplicar-se, destinar-se, ocupar-se, empregar-se, entregar-se, consagrar-se, dar-se.

4ª – Perseverança – Ter ou mostrar firmeza. É permanecer sem mudar ou sem variar de intento. Conservar-se firme e constante; persistir, prosseguir, continuar.

Assim, de forma simples, aquele que pretende alcançar a aprovação em concursos públicos, no mínimo, precisa inserir em sua “caixa de ferramentas”:

 – comprometimento, pois por meio dele o concursando irá se auto-obrigar na realização do projeto proposto.

Amigo leitor, se você é um concursando, o principal interessado na concretização do projeto é você. Então, comprometa-se com a realização.

 – a fé, pois esta, independentemente de crença religiosa, é o “combustível interno” que nos faz buscar aquilo em que acreditamos. Além disso, a fé nos ajuda a “permanecer firmes na execução de um compromisso”. A fé é a certeza ou crença de que o que se espera irá se realizar.

– a dedicação, na medida em que o concursando precisa aplicar-se nesse projeto. Exige-se uma uma entrega. É necessário “vestir a camisa”. Respirar e viver o projeto. Envolver-se, de verdade.

Por fim,

– a perseverança, pois nem sempre a aprovação vem na velocidade por nós esperada. A perseverança ajuda o concursando a “permanecer sem mudar ou sem variar de intento”, ou seja, a prosseguir, a continuar. Com perseverança, não perdemos o foco. Caminhamos sempre olhando para o objetivo, independentemente, das circunstâncias externas (e internas).

3. A preparação para concursos públicos e o Dia da mentira

Ao iniciar o item 2 deste texto, eu disse que “atualmente, há milhares de pessoas “se preparando” para concursos públicos em todo o Brasil”.

Note que as expressões “se preparando”, propositadamente, foram colocadas entre aspas. E o porquê disso???

Na verdade, há muitas pessoas querendo se tornar servidores públicos, contudo, nem todas estão se  preparando, adequadamente. (agora sem aspas!)

Há, infelizmente, um número expressivo de concursandos não comprometidos com seu próprio projeto. Além disso, muitos já não acreditam mais que o seu sonho possa se realizar. Em virtude disso, já não “vestem mais a camisa”. Já não respiram nem vivem o projeto. Não há envolvimento, de verdade. Isso tudo junto, com o tempo, vai minando as forças. Tirando o foco…

Nesses mais de 10 anos envolvido (e comprometido) com a preparação para concursos públicos, eu já essa situação muitas vezes. Pessoas que estão, perdoe-me pela franqueza, vivendo, na verdade, um “dia da mentira” diariamente. Enganam-se diariamente.

E o maior problema é que, nesse caso, a “brincadeira” produz resultados muito prejudiciais.

Entenda!!! Estou me referindo, exclusivamente, à preparação para concursos.

Há aqui uma questão de decisão: cada um tem o poder (e a responsabilidade) de decidir como vai encarar a concretização do projeto.

Eu acredito que mudanças ousadas geram resultados extraordinários.

O que acha de aproveitar a chegada do dia 1º de abril para mudar; para inserir, de verdade, ingredientes que te levarão à vitória?

Assim, logo, logo, a cada chegada do “Dia da mentira”, você poderá, de verdade, dizer: eu venci e sou um servidor público!!!

Pense nisso.

Qualquer dúvida, pode me contatar: wellington.antunes@globo.com

É isso.

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Wellington Antunes¹ é professor de Direito Constitucional, Licitações, Contratos e Convênios. Servidor Efetivo do MPU. Aprovado para Consultor Legislativo da Câmara dos Deputados/2014 (aguardando nomeação) Aprovado para Analista de Finanças e Controle da CGU (aguardando nomeação). Graduado em Administração Pública. Pós Graduado em Direito Administrativo no IDP (Especialista). Bacharelando em Direito. Instrutor interno do MPU (atuante na área de Licitações e Contratos, entre outras funções – pregoeiro, elaboração de Editais, Projetos Básicos e Termos de Referência, instrução de processos de dispensa e de inexigibilidade)”

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