Como seres sociais, todos nós desejamos fazer parte de um grupo, de uma comunidade, de uma multidão. Até aí, tudo bem; é da nossa natureza. O perigo surge quando, sem perceber, nos integramos à multidão errada e nos inspiramos em pessoas que estão longe de ser modelos de sucesso.
“Diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és”. O célebre alerta de Goethe permanece atual, encontrando eco, por exemplo, na tese do empresário e palestrante Jim Rohn, para quem somos a média das cinco pessoas com quem mais convivemos. Ora, se é assim, devemos sempre nos perguntar: “Essas pessoas estão me incentivando a melhorar? Elas me encorajam a seguir ou estão me arrastando para baixo? Devo passar mais ou menos tempo com elas?”. Ser mais seletivo nas escolhas pode fazer toda a diferença para um futuro auspicioso.
Toda decisão tem consequências, e precisamos estar cientes disso. Quando se trata de escolher nossas multidões particulares, a atenção deve ser redobrada. Aqueles que andam distraídos correm o risco de comprometer sonhos e projetos por terem entrado em um caminho tortuoso que, para piorar, talvez leve ao abismo. Não à toa, todo pai se preocupa com as companhias do filho, pois sabe que ele acaba projetando em si tudo de bom e de ruim dos amigos que escolhe.
Por isso é crucial sermos mais meticulosos ao decidir em quais multidões vamos nos inserir. Não entregue seu destino ao primeiro que cruzar o seu caminho. Particularmente, sou muito disciplinado quando se trata de fazer minhas escolhas nesse campo. Não me deixo dominar pelas redes sociais nem perco tempo com conteúdos que só servem para alienar ou tentar controlar o espectador, ditando o que ele deve e o que não deve fazer. A experiência me ensinou a ignorar certas coisas e até certo tipo de gente. Afinal, sem falsa modéstia, meus propósitos são nobres, então opto por seguir apenas quem partilha das mesmas virtudes que percebo em mim.
É preciso agir assim, entende? Do contrário, podemos simplesmente não conseguir fazer o que precisa ser feito. Aliás, seguir as multidões erradas pode ser mais do que desaconselhável; pode ser fatal. Meu pai, por exemplo, relata que, na juventude, teve muitos amigos presos ou mortos em decorrência das péssimas decisões que tomaram na vida. Ele cresceu em uma comunidade marcada pela violência, na qual era comum ser atraído para o crime, que parecia um meio fácil de ganhar dinheiro. Em casos extremos como esse, a multidão literalmente tira vidas, mas mesmo em contextos menos dramáticos grupos perigosos podem destruir sonhos, ao minarem a autoestima dos seus membros ou fomentarem uma mentalidade limitada e acomodada.
No processo de escolha das suas companhias, não esqueça que atos valem mais do que palavras. Assim, em vez de buscar aplausos por eventuais discursos seus, almeje reconhecimento por suas práticas que revelem bondade, sobriedade e sabedoria. Eis aí um bom filtro para selecionar as suas multidões. Entre um grupo que preza palavras vazias e outro que valoriza condutas virtuosas, a escolha deve recair sobre o último. Jamais ceda à vaidade.
Enfim, é fundamental encontrar o ambiente ideal e fazer-se acompanhar das pessoas certas, com a ressalva de que elas provavelmente serão poucas. Tudo bem. Quando se trata de escolher nossas multidões, qualidade é muito mais importante do que quantidade.
“Deves escolher se vais ser amado por esses amigos e continuar sendo o mesmo ou se vais se tornar uma pessoa melhor em detrimento dessas companhias […] se tentares conciliar as duas coisas, nunca farás progresso.” – Epiteto (55 d.C.-135 d.C.), filósofo grego.
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