Resoluções ou ilusões?

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26 de Dezembro de 2022

Todo fim de dezembro é a mesma coisa, com as tradicionais listas de resoluções para o ano vindouro. As promessas são muitas e de todos os tipos: emagrecer, frequentar a academia com regularidade, esquecer um pouco o celular, praticar sessões de ioga ou meditação, passar mais tempo com os filhos, trocar o carro, comprar um imóvel, começar um curso superior ou uma pós-graduação, concentrar-se na carreira, conseguir um emprego melhor, estudar para concurso público…

Será mesmo que alguém consegue cumprir tudo isso? As intenções postas no papel ou num documento digital feito com esmero, em planilhas coloridas e detalhadas, serão mesmo resoluções, ou estão mais para ilusão?

No mais das vezes, esses projetos são fruto dos devaneios de alguém que termina o ano tão insatisfeito em algum campo da vida, que não consegue racionalizar de modo a elaborar um plano factível. Não passam de fantasia, porque não foram pensados de forma razoável e propositiva. Ora, quem, no calor da virada de um ano para o outro, se lembra de incluir em seus projetos pessoais um plano B para eventuais falhas e imprevistos? Quem, na contagem regressiva para a meia-noite do dia 31 de dezembro, pensa nas decisões difíceis que terá de tomar a fim de concretizar tantos sonhos? Quem, nesse contexto, para um minuto e inclui nas planilhas os comportamentos nocivos que terá de mudar, os prazeres dos quais terá de se abster, os muitos nãos que terá de dizer se quiser mesmo alcançar os propósitos ali elencados?

Pois então, esta semana, a derradeira de 2022, é o momento certo para fazermos um planejamento bem-pensado para 2023. Todo cuidado é pouco para não nos iludirmos, para não avançarmos com muita sede ao pote, para não nos machucarmos seriamente na ânsia por nos tornarmos atletas – do corpo e/ou da mente – do dia para a noite. Temos, sim, de ser ousados, porém conscientes de nossos limites. É manter os olhos mirando alto ao mesmo tempo que os pés estão firmes no chão; é sempre acrescentar aos projetos uma cláusula de reserva, como nos ensinam os estoicos.

Não se trata de inventar desculpas para não fazer algo em específico, mas de manter a tranquilidade e aceitar todo e qualquer resultado de nossas ações e omissões. Cuida-se de pensar: “se nada me impedir, quero fazer isso e aquilo”. Sabe, ao mesmo tempo que as ações dependem integralmente da sua iniciativa, os resultados estão muito além do seu controle direto, então esteja preparado para aceitar e amar o que vier. Afinal de contas, tudo que a vida nos reserva, aí incluídos os tombos e erros de percurso, serve para nos aperfeiçoar. Acredito nisso. Como não há certeza de nada, tudo que podemos fazer é nos dedicar ao máximo e, se o resultado não for o esperado, aceitá-lo mesmo assim e buscar fazer ainda melhor na próxima vez. Pense nisso.

A boa notícia é que a ciência já descobriu como podemos potencializar as chances de sermos bem-sucedidos nas resoluções de ano-novo. A Wharton School da Universidade da Pensilvânia e a pesquisa conduzida pela norte-americana Erika Kirgios, sob a supervisão da professora Katy Mildman, por exemplo, sugerem as seguintes medidas:

  1. Fazer uma lista pormenorizada, com DESEJOS, RESULTADOS, OBSTÁCULOS e PLANO. O plano tem de prever inclusive o “remédio” a ser tomado – as ações a serem praticadas – se surgirem dificuldades no caminho. Um alerta: nada de encarar as adversidades como fatos que acontecem contra você, mas como oportunidades para pôr em prática suas maiores qualidades, numa demonstração de força e resiliência.
  2. Ao enumerar resoluções, redigi-las na forma afirmativa em vez de negativa. No lugar de escrever, por exemplo, que não vai mais tomar refrigerantes, comer doces ou ficar em frente à televisão assistindo a séries e programas inúteis, prefira anotar que vai comer mais frutas e verduras, que começará a caminhar meia hora por dia, que aprenderá um novo idioma. Segundo estudos dos pesquisadores da Universidade de Estocolmo, Suécia, quem formula resoluções de forma afirmativa tem 12% mais chances de sucesso em relação a quem se concentra em evitar algo.
  3. Contar com um parceiro, um mentor ou uma rede de apoio dispostos a ajudar no atingimento dos objetivos traçados. Para ilustrar, imagine que sua resolução para 2023 seja passar num bom concurso público. Que tal criar um grupo de estudo de quatro pessoas, fazer a Assinatura Ilimitada do GRAN e dividir, além dos custos com a preparação, os bons e os maus momentos do período em que vocês ficarão na “fila” da aprovação? Centenas de estudos na área da psicologia comprovam que o apoio da família, dos amigos e dos colegas faz mesmo a diferença.
  4. Fracionar objetivos em metas intermediárias. O dado é cruel: infelizmente, 91% das pessoas não cumprem as promessas de fim de ano[1]. A maioria começa o ano bem, mas rapidamente desanima. Nada menos que 43% delas desistem antes de fevereiro! A dica, então, é dividir em blocos missões que talvez levassem o ano inteiro para ser cumpridas. Estabeleça metas semanais, ou mesmo diárias, para renovar as forças à medida que progride. Fatie as resoluções e veja o milagre acontecer! Essa é uma técnica poderosa adotada pelos 9% que conseguem pôr em prática todas as resoluções programadas no réveillon. Não à toa Aristóteles já dizia: “Nós somos o que repetidamente fazemos.” Para repetir com mais facilidade, fracione, divida, reduza o peso do alvo final.

Boa sorte, amigo leitor. GRAN sucesso em suas resoluções – nada ilusórias, assim espero – para o próximo ano! Estaremos juntos até a chegada ao seu destino, especialmente se e quando as coisas não acontecerem do jeito que você havia planejado.

Aqui no Gran também já listamos nossos compromissos para 2023. Um deles é o de ajudar você a avançar ainda mais rápido nos estudos. Para dar uma força, faremos o maior lançamento da nossa história. Anote aí: será no próximo dia 2 de janeiro, às 10h10. Vamos inaugurar uma nova era na educação brasileira, com a divulgação de 10 soluções nos campos da pedagogia, da tecnologia e da inteligência artificial que vão individualizar o ensino como nunca antes.

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[1] https://www.inc.com/marcel-schwantes/studies-show-91-percent-of-us-wont-achieve-our-new-years-resolutions-how-to-be-9-percent-that-do.html

 

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