“Uma longa caminhada começa com o primeiro passo” – Lao-Tsé
Há, hoje, uma extensa lista de escritores que trabalham com a teoria de que o cérebro pode e deve funcionar a nosso favor. E olhe que não se trata de uma teoria sem fundamento. Autores como Norman Vincent, de “O poder do pensamento positivo”; Deepak Chopra, de “As sete leis espirituais do sucesso”; Roberto Shinyashiki, de “Problemas? Oba!”; Paulo Coelho, de “O alquimista”; Augusto Cury, de “Dez leis para ser feliz”; James Allen, de “Os oito pilares da prosperidade”; Ronda Byrne, de “O segredo”; e Sandra Taylor, de “A ciência do sucesso”, entre outros, partem de dados científicos e de argumentos de ordem filosófica para lembrar aos seus leitores o poder da mente humana e ensinar que nossa realidade é resultado direto dos pensamentos que temos. Em outras palavras, você e eu somos como ímãs, mas, para que os nossos sonhos se realizem, é preciso que acreditemos que eles podem ser realizados.
Esses escritores e escritoras simplificam bastante as coisas quando dizem que é possível gerar resultados surpreendentes e colher benefícios para a saúde, para o bolso, no trabalho e nos relacionamentos apenas pensando positivamente. Se você tem convicção de que os seus mais íntimos desejos se materializarão, saindo do campo da imaginação para se tornarem concretos por força e ação puramente dos pensamentos e das forças do Universo, tudo – tudo mesmo! – estará ao seu alcance. Como se diz, querer é poder!
Compreendo que os céticos podem ter lá suas dúvidas sobre o que esses autores defendem. Eu, como uma pessoa pautada pelo raciocínio-lógico, também tive as minhas. No entanto, penso ser inquestionável que faz um bem danado desenvolver uma atitude mais otimista – ainda que moderadamente – perante os problemas, os obstáculos e os entraves surgidos no caminho até a realização de um projeto complexo, como a aprovação em concurso, por exemplo.
Obviamente, apenas uma atitude positiva não será o suficiente para garantir a vaga. Tampouco o otimismo, por si só, vem acompanhado do gabarito da prova ou tem o poder de incluir o nome do candidato na lista de aprovados. Todavia, por certo, pensar positivo pode melhorar os níveis de concentração e de alerta e a capacidade de memorizar os conteúdos e de resgatá-los no dia “D”. Adotar uma atitude otimista é, portanto, o primeiro passo para tudo. Afinal, o pensamento dita as nossas emoções, as emoções condicionam as nossas ações, e as nossas ações moldam o nosso destino. Reside aí uma clara relação de causa e efeito que não podemos menosprezar.
E o que diz a ciência sobre isso?
A ciência não confirma em seus estudos acadêmicos a eficácia do otimismo na obtenção de sucesso profissional ou de êxito em qualquer atividade que seja. Contudo, os cientistas reconhecem que os otimistas são mais motivados, têm maior predisposição para enxergar além do presente e, por isso, assumem as rédeas da própria vida e correm atrás do que desejam, sem responsabilizar os outros por eventuais fracassos e sem se vitimizar. Psicólogos em geral reconhecem que pensar negativamente sobre tudo não faz bem para ninguém, até porque, quando estamos muito estressados e irritados, tendemos a ficar também confusos e esquecidos. E isso, para o concurseiro, em particular, que depende demais da saúde mental para enfrentar os sucessivos desafios que virão, é muito ruim.
A verdade é que nem precisamos ler grandes autores – ainda que de livros de autoajuda – nem ouvir cientistas, médicos ou psicólogos de renome para saber, por exemplo, que uma pessoa que só pensa e fala em doença ou em desgraça não traz boas energias, não atrai bons fluidos, não contribui em nada para a realização dos nossos sonhos. Certamente você conhece alguém que, sempre que tem a oportunidade, discorre sobre os problemas de saúde que está vivenciando, não é? Com certeza você também já deve ter notado que, ano após ano, essa pessoa não melhora, certo? Posso apostar que, na realidade, ela só fica pior… e cada vez mais chata, correto?
Pois é, amigo concurseiro, uma pessoa que só fala em doença ou em problemas não consegue melhorar a saúde nem se curar das adversidades que o mundo impõe. Ao contrário, permanece doente, deprimida, triste. Quem é assim atrai tantas coisas ruins para si porque o seu pensamento já é doente e, junto com a crença de que tudo dará errado e a ausência de gratidão, funciona como um chamariz para a desgraça e para o insucesso. A relação, aqui, é igualmente de causa e efeito: quanto mais preguiça, quanto mais ingratidão, mais inércia e menos ações concretas que permitiriam sair desse ciclo vicioso.
As batalhas e as guerras da vida nunca são vencidas por pessoas que acreditam serem incapazes de conquistar tais feitos. Os vencedores são aqueles que, ao contrário, mentalizam que tudo vai dar certo e que seu plano vai funcionar. Estão seguros de si, sabem que fizeram por merecer, que se preparam física e psicologicamente para as vitórias – para as aprovações.
A Bíblia é outra fonte riquíssima de lições como essas. Ali, temos muito a aprender com os inúmeros provérbios e ditos de sábios que abordam ideias semelhantes às difundidas pelos escritores que mencionei. “Aqueles cujas mentes e corações estão cheios de pensamentos negativos geralmente os disseminam. O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro do seu coração tira o mal, porque da abundância do seu coração fala a boca”; “Não se associe com quem vive de mau humor, nem ande em companhia de quem facilmente se ira; do contrário você acabará imitando essa conduta e cairá em armadilha mortal”; “O coração bem disposto é remédio eficiente, mas o espírito oprimido resseca os ossos”; “Se você der lugar a pensamentos negativos, vai se tornar uma pessoa negativa, pois, como imaginou na sua alma, assim é” são algumas delas, mas há muitas outras nos textos sagrados que valem para todos e que confirmam o que conversamos hoje. Acredito que essas lições são válidas independentemente da crença – ou da ausência dela – de quem me lê.
“Se você quer realmente alguma coisa, isto fará uma diferença em sua vida. Trabalhará para satisfazer essa necessidade. Por ela, sacrificará prazeres. Sentir-se-á mesmo disposto a mudar e a crescer para atendê-la.” – Tom Hopkins
Sabendo disso, concurseiro, vamos juntos, pensando positivamente e estudando muito, trabalhando muito e treinando mais ainda, até a aprovação no concurso dos sonhos!
Gabriel Granjeiro
Bons estudos e GRAN sucesso,
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Gabriel Granjeiro – Diretor-Presidente e Fundador do Gran Cursos Online. Vive e respira concursos há mais de 10 anos. Formado em Administração e Marketing pela New York University, Leonardo N. Stern School of Business. Fascinado pelo empreendedorismo e pelo ensino a distância.