Concursando – O maior erro é parar de estudar!

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fbq-erro-minMas o justo viverá pela fé; e, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele.” (Hebreus 10.38)

Olá querido leitor.

Hoje quero abordar, de forma bem pontual, o principal erro (e o mais grave) que tenho visto muitos concursandos cometerem nestes mais de 12 anos envolvido no mundo dos concursos públicos: parar de estudar (antes de alcançar a aprovação!).

Isso mesmo! Parar de estudar é o maior erro que um concursando pode cometer.

Perceba.

Quando há desvios nas técnicas de estudos, nos materiais adquiridos, na organização do tempo, embora isso exija atenção, são situações perfeitamente sanáveis. Com atitudes objetivas, é possível corrigir esses erros e continuar na caminha em busca do cargo público.

Entretanto, quando o concursando para de estudar, esse grave erro acaba absorvendo todos os demais. É uma medida extrema, na maioria dos casos, decorrente de diversas situações com as quais o concursando não está conseguindo lidar e, em virtude disso, acaba “sepultando” o seu projeto de mudança de vida.

Nessa minha jornada, já vi pessoas que param de estudar em virtude dos mais variados motivos. Seguem alguns exemplos:

– param de estudar porque o edital está demorando demais;
– param de estudar porque há notícias envolvendo a suspensão de concursos;
– param de estudar porque não aguentam mais esperar a aprovação;
– param de estudar porque estão cansadas;
– param de estudar porque reprovaram em um concurso (ou em vários!);
– param de estudar porque não aguentam mais a cobrança de terceiros;
– param de estudar porque acham que concurso é só para gênios;
– param de estudar porque terminaram o namoro;
– param de estudar porque não tem muito tempo para estudar.

Enfim, são inúmeros os motivos pelos quais diversos guerreiros têm abandonado a batalha.

Para mim, como destaquei desde o título deste texto, esse é, sem dúvida, o maior erro que um concursando pode cometer.

Digo isso porque tive oportunidade de conversar com muitos (e muitos) concursandos que pararam de estudar. Escutei muito: “se eu não tivesse parado, hoje…”. Para eles, a principal consequência dessa decisão foi o arrependimento, pois o sonho de ocupar o cargo público permanecia latente.

Aprofundando um pouquinho mais, acompanhe comigo algumas dessas “justificativas”:

1º – “Vou parar de estudar porque o edital está demorando demais” ou “vou parar de estudar porque há notícias envolvendo a suspensão de concursos” ou ainda, “vou parar de estudar porque não aguentam mais esperar a aprovação”.

Olha só. Parar de estudar não resolve problema algum. Na verdade, tenho visto que essa decisão gera diversos outros problemas, especialmente, a frustração decorrente do tempo perdido.

Aproveite essa “demora” no lançamento de alguns editais para se preparar melhor. Outra coisa, conduza sua jornada conforme o alvo que você possui. Não se desvie em virtude de notícias “bombásticas” do tipo “não haverá mais concursos”.

Suspensão de concursos já houve diversas vezes, contudo a máquina pública não parou. No passado, até houve um tempo maior para o lançamento de alguns editais, contudo os concursos vieram.

Imagina que situação ruim: você está estudando, mas decide parar porque não está ouvindo falar do “seu concurso” no momento. Passa um certo tempo, e você recebe a “boa” notícia que o edital foi lançado ou está na iminência.

E aí? Marque a alternativa:

Alternativa “a” – você chora. Alternativa “b” – você sai correndo.

Brincadeiras à parte, eu já vi essa triste situação ocorrer com muita gente. #jamaisparedeestudar

2º – “Vou parar de estudar porque estou cansado (a);

O cansaço é uma constante em nossa vida. Se as nossas principais decisões dependerem da ausência dele. Estaremos perdidos.

Nós vivemos em uma sociedade bastante agitada. Estamos “na correria” o tempo todo. O cansaço faz parte da caminhada de todos os que alcançam grandes vitórias.

Lembre-se: quanto mais ousado for o seu projeto, maior deverá ser o seu investimento nele, principalmente, o esforço e a dedicação. Nessa linha, o cansaço será uma realidade com a qual deverá saber lidar.

3º – “Vou parar de estudar porque reprovei em um concurso público (ou em vários!); vou parar de estudar porque não tenho muito tempo para estudar.

O dia em que o resultado final de grandes concursos é publicado pode ser chamado de “o Dia D”. Para os aprovados, representa a coroação de todo o esforço empreendido. A realização do sonho. Em relação aos que não alcançaram a aprovação, esse dia representa rumos diferentes, digo isso porque:

– Uns vão verificar os motivos pelos quais não foi possível alcançar a aprovação e irão mudar a estratégia dali em diante.
– Outros vão encontrar diversas justificativas para desistir do projeto.

Em qual grupo você se encaixa?

Eu reprovei em diversos concursos até alcançar a tão sonhada aprovação. Em cada novo concurso realizado, eu procurava não repetir os mesmos erros do concurso anterior. Isso me ajudou na concretização do sonho. Eu confesso que tive a vontade de parar de estudar diversas vezes (mas não parei!).

Eu trabalhava durante horas e horas, em pé, em um shopping de Brasília. Somente tinha tempo para estudar após às 23 horas. (estudava até umas 2 ou 3 da manhã). Todas as vezes que eu pensava em largar os estudos, eu me lembrava dos benefícios que estaria abrindo mão. Então, continuava olhando para o alvo. Trabalhava de segunda a sábado. No tão sonhado domingo de folga, eu estudava 10 a 14 horas. Fácil não era. Mas era o necessário para eu alcançar minha aprovação. Se eu tivesse parado, ainda estaria naquela situação.

Parar é a decisão mais cômoda. É a decisão mais fácil. É a que requer menos esforço. E sempre haverá “boas” justificativas.

Mas, também, parar de estudar custará bem caro. Não falo apenas financeiramente, mas principalmente o tempo perdido. Esse não tem como recuperar.

Se você estava pensando em parar de estudar, delete agora mesmo essa ideia. Se você parou, hoje é o dia para você retomar a caminhada. Não é amanhã ou semana que vem. Decida hoje mesmo voltar.

Atribui-se a Martin Luther King a frase: “Se não puder voar, corra. Se não puder correr, ande. Se não puder andar, rasteje, mas continue em frente de qualquer jeito”.

Faça isso e continue em busca de seu sonho.

Sucesso.

Wellington Antunes

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Wellington AntunesWellington Antunes é professor de Direito Constitucional, Licitações, Contratos e Convênios. Servidor Efetivo do MPU. Aprovado para Consultor Legislativo da Câmara dos Deputados/2014 (aguardando nomeação) Aprovado para Analista de Finanças e Controle da CGU (aguardando nomeação). Graduado em Administração Pública. Pós Graduado em Direito Administrativo no IDP (Especialista). Instrutor interno do MPU (atuante na área de Licitações e Contratos, entre outras funções – pregoeiro, elaboração de Editais, Projetos Básicos e Termos de Referência, instrução de processos de dispensa e de inexigibilidade)”

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