Em nosso último encontro (confira aqui), compartilhamos com você as dicas, a receita, a fórmula de sucesso de três ex-alunos que contaram para nós o que fizeram para garantir a aprovação nos primeiros lugares dos concursos que prestaram. A nossa intenção, nesta série de artigos, é oferecer dez modelos para que você, leitor-internauta que nos pauta e nos acompanha, tenha um norte para elaborar o seu próprio plano de estudos que o ajude a também conquistar uma vaga na carreira pública. Por acompanhar tantos outros depoimentos de quem chegou lá, acreditamos que o melhor método ainda é aquele inspirado nas pessoas que, embora tenham tropeçado em uma estratégia ou em outra, acertaram o rumo e obtiveram êxito no desafio do concurso público porque extraíram valiosas lições dos momentos de insucesso.
Nesta segunda parte da nossa série, apresentamos a você, futuro servidor público, mais três fontes de inspiração. Mire-se nelas e empenhe toda a valiosa energia de que você dispõe, até chegar ao resultado que você almeja, até alcançar a desejada vitória em sua batalha final. Então, será hora de saborear o sucesso com gosto, com prazer, com proveito, sorvendo gota a gota dele. E lembre-se sempre: estamos juntos até a vitória final!
A próxima história de sucesso que abordaremos é a de “D”. Ele nos contou que estudava assistindo a videoaulas, em cursos completos e por matérias com tutoria para esclarecer dúvidas. Dava preferência a plataformas que permitiam elaborar simulados com base em questões de exames anteriores e em conformidade com a fórmula do edital. “Esse é um excelente treino para enfrentamento do dia D”, ressaltou. Ele explica que é importante, “depois de resolver questões de provas anteriores, voltar à teoria sempre que errar ou ficar com dúvida em alguma questão”. Recomenda, ainda, que o concurseiro conte com um plano de estudo bem-elaborado e mantenha o foco, a disciplina, a persistência, a dedicação e a fé até alcançar o sucesso. O plano de estudos que “D” elaborou era organizado por disciplina e tinha como base a quantidade de questões que o edital previa para a prova e o peso atribuído a cada matéria. Além disso, ele levou em conta, para o cálculo das horas de estudo, a dificuldade que tinha em cada disciplina. No mês anterior à prova, resolvia pelo menos cem questões por dia. Tudo isso era devidamente anotado e confirmado no plano de estudos. Outra valiosa dica que nosso ex-aluno nos legou diz respeito ao estudo de leis “secas” (texto literal) que alguns editais costumam incluir entre os conteúdos que cairão na prova. No caso do concurso para o qual “D” se preparava, tratava-se de muita legislação para ser assimilada, memorizada mesmo. Talvez até para evitar recursos, a banca do concurso, como “D” descobriu em sua pesquisa, tinha o hábito de cobrar o texto literal da Constituição, dos estatutos e das outras normas. Se a banca do concurso que você, leitor amigo, vai prestar adota prática semelhante, siga a recomendação de “D” e faça pelo menos três leituras de cada lei: uma para quebrar o gelo, outra para conhecer as partes importantes e fazer anotações na margem do texto e a última para correlacionar os pontos e consolidar a fixação dos dispositivos.
Nossa outra fonte de inspiração, “E”, adotou fórmula mais simples, mas não menos feliz: realizar muitos simulados on-line e em ambientes preparados para essa rotina, com cronômetro preparado para medir o tempo de prova. Simular o ambiente da prova é de extrema importância. Resolver questões de exames anteriores apenas em casa, no ambiente de conforto do candidato e com todas as condições que são do seu gosto, não retratará com fidelidade o dia do concurso. Nosso amigo também gostava de tirar dúvidas com colegas de sala e de grupos de estudos e com os mestres titulares das disciplinas. A técnica era eficaz sobretudo se a dúvida dissesse respeito àqueles conteúdos em que “E” tinha mais dificuldade ou se tratassem de assuntos que eram novidade para ele por nunca terem sido objeto de estudo nos bancos da escola ou da faculdade. Às vezes, o ex-concurseiro deparava com assuntos que não constavam de livros doutrinários. Anote esta dica: esse é o tipo de conteúdo que só se aprende nos fóruns dos cursos preparatórios. O nosso personagem relata, ainda, que pela manhã resolvia questões, lia leis “secas” atualizadas e extraídas de sites confiáveis e revisava as anotações feitas durante as aulas do dia anterior. De noite, assistia às aulas do curso on-line e daquelas matérias em que tinha maior grau de dificuldade. É interessante notar que essa estratégia de “E” vai de encontro à tática adotada pela maioria dos concurseiros, que preferem estudar as matérias mais difíceis e de maior peso logo cedo e, de noite, quando já estão mais cansados, dedicam-se aos assuntos mais simples ou que dominam melhor. O que você, concurseiro, precisa perceber é que a definição de qual estratégia seguir depende do perfil de cada um. Pessoalmente, eu prefiro resolver problemas mais complexos logo cedo pela manhã ou só no fim da noite, quando tenho poucas distrações.
As últimas dicas de nosso artigo de hoje vêm de “F”, que também foi aprovado em primeiro lugar no concurso que prestou. Se a estratégia que ele adotou deu certo para ele, com pequenos ajustes também pode dar muito certo para você. As principais orientações, aqui, são dormir bem e não desprezar nenhuma matéria nem ignorar os conteúdos mais fáceis e, com isso, correr o risco de perder valiosos pontos na nota final. Se a matéria é considerada fácil, é preciso treinar para resolver rapidamente as questões sobre ela e, assim, ganhar tempo para se dedicar às outras questões e matérias mais complexas, que farão grande diferença na classificação. “Não tente querer saber mais do que está escrito. Não tente brigar com a prova. Analise com atenção: respire e pense”, sugere. De olho na melhor classificação possível, “F” concedeu atenção especial à preparação e ao treino para a prova discursiva. Graças a essa estratégia, ele obteve uma excelente nota na prova de redação, o que o fez subir centenas de posições na classificação final do concurso. Nosso exemplo de concurseiro conta, ainda, que o sucesso é de família: o irmão também passou em vários concursos depois de ter estudado por três anos, durante os quais se dedicava aos livros, aos cursos e aos simulados uma hora por dia, religiosamente, único tempo que tinha disponível. Estratégia interessante e de muita perseverança.
Então, amigo leitor… A palavra “desistir” não existe em nosso vocabulário, certo?
Confira aqui as histórias de superação, sucesso, determinação e foco em busca do sonho da realização profissional de nossos alunos. Aprovados em concursos para diversas áreas, órgãos, institutos, autarquias, tribunais e corporações.
Até a próxima semana.
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Gabriel Granjeiro
Diretor-Presidente do Gran Cursos Online
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Diretor-Presidente e Fundador do Gran Cursos Online. Vive e respira concursos há quase 10 anos. Formado em Administração e Marketing pela New York University, Leonardo N. Stern School of Business. Fascinado pelo empreendedorismo e pelo ensino a distância.
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