Dicas de quem passou, e passou bem! – Parte I

Avatar


27 de junho5 min. de leitura

Dicas de quem passou, e passou bem!Que tal conhecer algumas estratégias para passar em concurso público?

Sou da opinião de que, para obtermos sucesso em qualquer atividade, devemos nos espelhar nos modelos que deram certo. Não há nenhum demérito nisso. Se há pessoas que venceram na vida, na profissão ou nos negócios, por que não copiar e aperfeiçoar suas estratégias e adaptá-las ao nosso contexto? Já li dezenas de livros sobre histórias de empreendedores de sucesso no Brasil e no mundo e penso que todo concurseiro deve desenvolver hábito similar em relação aos candidatos que já foram aprovados em concurso.

Aqui no Gran Cursos Online, recebemos com frequência relatos de pessoas que foram aprovadas e classificadas em concursos extremamente concorridos para carreiras muito disputadas. O que faremos, no artigo de hoje, é listar os principais segredos desses vencedores, para que vocês, amigos concurseiros que nos seguem, tenham de onde tirar ideias para montar suas próprias estratégias de estudo. Com esses modelos, pretendemos inspirá-los na elaboração dos seus planos de batalha para o dia “D” da guerra do concurso público, quando vocês enfrentarão a banca examinadora. Mais tarde, ficaremos felizes se vocês passarem por aqui e nos presentearem com seus próprios relatos de aprovação, com a desejada classificação, em nossa coluna “Cheguei Lá”.

Nesta conversa, relataremos apenas o que ouvimos nas entrevistas e nos depoimentos que costumamos colher. Nada saiu de nossa imaginação; nada é invenção. Estamos agindo simplesmente como mediadores, consolidando as informações por escrito para vocês terem acesso mais rápido a elas.

O primeiro ex-concurseiro de sucesso que nos servirá de modelo, a quem chamaremos “A”, foi aprovado para um cargo da carreira jurídica. Ele nos relata que estudava para concurso desde o tempo da faculdade. Nunca interrompera os estudos e sempre dera ênfase para as atualizações jurídicas. Preferia estudar em bibliotecas e em outros ambientes tranquilos. E estudava muito. Para isso, deixou de lado o mundo exterior, em especial o telefone celular. “Concentração e foco no plano de estudos”, sugere. A principal tática do nosso amigo para direcionar os estudos e evitar a dispersão foi frequentar um curso preparatório. Ali, ele trocava experiências e material de estudo com os colegas e escutava as dicas dos professores, todos ex-concurseiros e atualmente servidores públicos. Além disso, “A” sempre soube usar muito bem o precioso tempo: elaborava resumos, revisava os conteúdos e resolvia provas de concursos, sempre durante os intervalos de almoço. Foram inúmeros resumos e incontáveis provas resolvidas. Mas a receita demorou um pouco para funcionar, e nosso guerreiro reprovou algumas vezes antes de se tornar o modelo que hoje nos inspira. A diferença entre ele e os candidatos que desistem no meio do caminho? “A” sempre extraía lições dos momentos de infortúnio, em vez de entregar-se à autocomiseração e ao desânimo. Sua rotina envolvia de quatro a cinco horas diárias de estudo. Para não perder nenhum minuto, ele também desenvolveu o hábito de ouvir as matérias durante os deslocamentos, fossem eles de carro, de ônibus ou a pé. As noites eram dedicadas à leitura de livros doutrinários e de apostilas e às videoaulas – a cada noite, ele ouvia de duas a três delas, cada uma com trinta minutos de duração. Em nossa plataforma temos uma funcionalidade de cronograma de estudos que visa auxiliar os alunos a organizarem sua rotina. Saiba mais AQUI. 

Entre as estratégias de “B”, nossa outra fonte de inspiração, para ser o primeiro colocado em um concurso, também estava o estudo diário. Ele se dedicava a cada matéria por não menos do que uma hora, uma hora e meia todos os dias. Além disso, reservava quinze minutos diários para a revisão dos pontos estudados no dia anterior e destinava mais uma hora ou duas para resolver questões de provas – cinquenta itens, no mínimo. “Estude todo o tempo disponível”, aconselha. Nosso amigo só não estudava quando estava trabalhando ou enquanto dormia. (Embora ele soubesse que, durante o sono, o cérebro trabalha guardando na memória de longo prazo os assuntos que foram objeto de estudo durante o dia.) Nos fins de semana e durante as férias – note que todos os nossos personagens estudavam para concurso mesmo trabalhando –, “B” aumentava a intensidade da preparação, dispondo de até doze horas por dia para vencer o cronograma que havia se proposto a cumprir. Dedicado, quando faltavam dois meses para a prova, ele ainda alterou a rotina para oito horas de estudos diários. “Um bom material de estudo”, ressalta, “é essencial”. Assim como “A”, ele também sugere a resolução do máximo possível de questões de provas anteriores, como treino e forma de avaliar o quanto se está preparado para a prova. Segundo relata, a verticalização do programa do edital foi uma boa dica que ele aprendeu em uma palestra sobre o tema “Como passar em concurso”. Outra lição que “B” aprendeu na prática é a de que ter um plano de estudo é indispensável, e estudar todas as matérias do programa também. Em particular, o ex-concurseiro gostava de fazer muitos resumos e anotações em aula e recorria a eles em estudos e revisões posteriores. Por fim, resume sua fórmula de sucesso: estudar com frequência, sempre e de forma contínua, para não perder o hábito já conquistado e que – acredite – se torna viciante. Confira AQUI um modelo de edital verticalizado para o concurso de Auditor-Fiscal da Receita Federal, feito por nossa equipe com base no último edital.

Nosso último personagem, “C”, adotou a estratégia de periodicamente elaborar resumos dos tópicos do edital e resolver quantas questões de provas anteriores e de simulados conseguisse. Leu e releu o edital pelo menos três vezes para concluir que, se quisesse garantir uma boa posição entre os aprovados, precisaria focar nas matérias específicas e dedicar-se menos às básicas; afinal, aquelas eram classificatórias e estas eliminatórias. O ex-concurseiro afirma que o candidato precisa chegar à prova com uma estratégia de resolução muito bem definida: ele pode optar por resolver primeiro as questões sobre os assuntos de que mais gosta ou que domina mais e só então resolver as questões das demais matérias, ou preferir responder todos os itens na sequência em que aparecem na prova. Mas cabe aí um alerta: há questões elaboradas para não serem resolvidas, já que nem o examinador sabe a resposta. Passe adiante; não perca tempo com elas. Esse tipo de questão serve para desestabilizar o candidato, que pode cair na tentação de tentar resolvê-la a qualquer custo. Mais uma dica interessante: até dez por cento de uma prova se resolve com base nos comandos e nas alternativas da própria prova. A solução de questões de exames anteriores durante a preparação vai fornecer ao candidato a experiência necessária para perceber isso, e essa malícia pode ser determinante para o sucesso no certame. Enquanto estava empregado, “C” estudou de três a quatro horas por dia, sempre de noite. Como chegava muito cansado do trabalho, preparava bem a mente antes de começar a rotina de estudo, ouvindo música clássica por cerca de dez minutos. Quando ficou desempregado, passou a estudar por até doze horas diariamente. Tudo de forma muito apaixonada, planejada e organizada.

Eram essas as histórias que queríamos compartilhar esta semana com vocês, amigos leitores. Comecem a se inspirar. Na próxima segunda-feira, continuaremos com a parte II desta série de artigos. Até lá.

Sugestão de música clássica para escutar antes de entrar na rotina de estudos e depois de um dia intenso de trabalho.

“Se for pra desistir, desista de ser fraco!”

Confira aqui as histórias de superação, sucesso, determinação e foco em busca do sonho da realização profissional de nossos alunos. Aprovados em concursos para diversas áreas, órgãos, institutos, autarquias, tribunais e corporações.

Até a próxima semana!

PS: Siga-me em minha recém-lançada página do Facebook e em meu perfil do Instagram. Lá, postarei pequenos textos de conteúdo motivacional. Serão dicas bem objetivas, mas, ainda assim, capazes de ajudá-lo em sua jornada rumo ao serviço público.

Gabriel Granjeiro
Diretor-Presidente do Gran Cursos Online

______________________________________________Gabriel

Diretor-Presidente e Fundador do Gran Cursos Online. Vive e respira concursos há quase 10 anos. Formado em Administração e Marketing pela New York University, Leonardo N. Stern School of Business. Fascinado pelo empreendedorismo e pelo ensino a distância.

______________________________________________

Avatar


27 de junho5 min. de leitura