Olá, queridos amigos!
Em minha concepção, o instrumento mais poderoso para a preparação de candidatos a um determinado certame é a execução de questões. E é fundamental que um concurseiro entenda a diferença entre “saber língua portuguesa” e “saber resolver questões de língua portuguesa”.
No primeiro caso, prepare-se: o estudo acaba de se tornar infinito! Saber a língua portuguesa é um propósito sem linha de chegada, visto que, todos os dias, falantes e escritores adotam novas formas de uso do idioma! Além disso, quando abrimos uma gramática tradicional técnica, deparamo-nos com conhecimentos que, muitas vezes, nem nos serão úteis. Veja, por exemplo, a página 58 da obra “Moderna Gramática da Língua Portuguesa”, do ilustre Evanildo Bechara (37ª edição). Nessa seção, o autor fala sobre o funcionamento do aparelho fonador humano, descrevendo como trabalham em prol da comunicação os dentes, a língua, a glote, as cordas vocais etc. Diante disso, faço um questionamento: quando isso será assunto em uma prova de concurso público? Na disciplina biologia, talvez. Ou, quem sabe, em um concurso para a contratação de fonoaudiólogos. Mas isso nunca será cobrado em uma prova de língua portuguesa! É missão do professor de português ter esse conhecimento, mas é irrelevante que o docente leve tal análise para a sala de aula (ainda mais quando o objetivo é a preparação de candidatos para concursos públicos). Um bom professor possui aparato teórico muito maior que os ensinamentos oferecidos em sala de aula (e isso não é uma definição minha). Todavia, do que o candidato precisa?
Um bom candidato precisa saber executar questões. Com esse objetivo em mente, o planejamento passar a ser o seguinte: o foco está na boa execução do que será questionado em provas e, para tanto, a teoria deve ser adotada como suporte! Obras gramaticais, portanto, surgem em um segundo momento da fase de estudos. Primeiramente, o candidato deve tentar executar questões; em seguida, buscar-se-ia a teoria para ratificar acertos e retificar erros. Lembre-se: o objetivo é acertar questões! E essa missão exige treino!
Por esse motivo, quero oferecer, mensalmente, programas com minissimulados! O meu desejo é que você tenha, na ponta da língua, as respostas necessárias! E isso ainda passa por outro filtro: conhecer a banca! Cada uma possui seus assuntos prediletos e seus métodos de cobrança! Precisamos conhecer nosso “adversário”.
Em nosso quarto minissimulado, que vai ao ar nesta sexta-feira, 16 de setembro, daremos continuidade a nossa aula da semana passada que teve como foco a FCC, banca que realizará a prova do TRE-SP! Isso significa que o episódio desta semana só servirá aos inscritos nesse certame? CLARO QUE NÃO! Quem se prepara para concursos públicos não pode ter preguiça, e precisa conhecer cada vez mais esse universo! Você deve ter um foco, o que não exclui o reconhecimento de outros caminhos! E, se um dia, a FCC aplicar a prova para a Câmara dos Deputados? Você vai ser um candidato viciado em Cespe? O seu foco, hoje, é o Cespe, mas a sua construção de conhecimento deve estar além disso!
Clique aqui para fazer o download do Minissimulado FCC – Parte II!
Todas as respostas e comentários das questões estão disponíveis no décimo episódio de Na Ponta Da Língua! Confira abaixo:
1º episódio – O Hino e a Língua
2º episódio – Particularidades léxicas: ame-as ou entenda-as!
3º episódio – Minissimulado – IDECAN
4º episódio – Especial PC-GO
5º episódio – O “Que” e “Por que” decorar?
6º episódio – Aviões do Forró – Fiquei sabendo
7º episódio – Minissimulado – CESPE
8º episódio – Regência Verbal
9º episódio – Minissimulado FCC
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Elias Santana é Licenciado em Letras – Língua Portuguesa e Respectiva Literatura – pela Universidade de Brasília. Possui mestrado pela mesma instituição, na área de concentração “Gramática – Teoria e Análise”, com enfoque em ensino de gramática. Foi servidor da Secretaria de Educação do DF, além de professor em vários colégios e cursos preparatórios. Ministra aulas de gramática, redação discursiva e interpretação de textos. Ademais, é escritor, com uma obra literária já publicada. Por esta razão, recebeu Moção de Louvor da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
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