Olá pessoal. Hoje resolvi escrever sobre algo que assola a vida de muitas pessoas nos dias atuais: o excesso de atividades e afazeres. Nesse contexto cabe ressaltar que o nosso corpo não é uma máquina que age de acordo com as ocasiões. Como tudo nessa vida também o nosso organismo possui limites que se forem ultrapassados certamente farão com que os objetivos buscados sofram atrasos ou até mesmo não sejam alcançados.
A correria do dia-a-dia e a necessidade de fazer diversas coisas ao mesmo tempo podem fazer o cansaço perturbar a rotina, o que torna difícil até mesmo atividades rotineiras. No entanto, nem sempre esse cansaço quer dizer que você está precisando apenas de um descanso.
O período em que dormimos serve para repor nossas energias, recompor nossas forças. É nesse período que acontece a síntese de proteínas, fazendo com que o cansaço do dia desapareça. Assim, se não há o tempo de sono adequado, o cansaço faz moradia no seu corpo.
“A quantidade de sono necessária depende do cansaço físico e mental, da idade e até da genética de cada indivíduo. Em média, um adulto deve dormir entre sete e oito horas por dia”, esclarece Shigueo Yonekura, neurologista e especialista em sono do Instituto de Medicina e Sono.
Especialistas afirmam que para que o seu sono tenha qualidade é necessário que ele passe por todos os estágios, sendo cinco ao todo. Os dois primeiros representam o sono superficial, consumindo entre 55 e 60% do tempo dormido. Nos estágios três e quatro, acontece o descanso “físico”, que dura 20% do tempo. O quinto e último estágio ocupa os 20% restantes do tempo e nele acontecem os sonhos, considerados importantes para preservar a memória. A máxima que diz que “ao dormirmos aprendemos” é a mais pura verdade.
Afaste do seu dia-a-dia aquela imagem do estudante estudando às 2 horas da manhã, cansado, bebendo café ou energético, disperso pela pressão, debruçado sobre os livros imaginando ser isso um ato de heroísmo ou um verdadeiro sacrifício. Esse contexto é na verdade uma forma de perda de tempo, de improdutividade intelectual. Nosso corpo precisa de descanso saudável, de meios para repor as energias, de liberdade, de conforto, de sensação de bem estar. Nossa mente precisa estar aliada aos nossos movimentos, às nossas atividades com um todo ou do contrário iremos falhar, ou melhor, não conseguiremos mais aprender.
Nossa mente emite sinais que dão conta do cansaço a que estamos submetidos. Ignorar esses sinais significa submeter o nosso corpo e a nossa mente a extremos, o que poderá significar um resultado ruim, uma frustração constante, uma falsa sensação de estudo qualitativo e de cumprimento de mais um montante dos tópicos que se pretende estudar. Na verdade não se assimila nada ou quase nada nessa situação. Nosso raciocínio fica comprometido e certamente não teremos uma visualização completa da disciplina.
Precisamos entender e respeitar o momento em que o nosso organismo sente o cansaço, o momento em que precisamos dar um tempo e simplesmente descansar, dormir, relaxar, se afastar de perto de todo o material de estudo. Num primeiro momento isso pode até parecer perda de tempo, mas será na verdade um ganho de qualidade nos estudos e na preparação. Não importa qual o horário que você disponha para estudar ou o momento que mais se sente a vontade para tal atividade. O importante é estudar descansado.
Planeje-se! Estabeleça um cronograma de estudo! Ao se cansar, descanse! Após uma boa e produtiva jornada de estudos, durma!
“Não sois máquina, homem é que sois”.
Professor Eduardo Galante
Mestre em Direito pela Universidade São Carlos, mestrando em Educação pela Universidade da Cidade de São Paulo – UNICID, especialista em Direito Civil, Direito Processual Civil, Direito Constitucional, Direito Administrativo e em Direito Penal pela Faculdade Processus. Graduado em Direito e em Secretariado. Professor de cursos de pós-graduação e de graduação em faculdades de Brasília, tendo ministrado disciplinas, como: Direito Civil, Direito Processual Civil, entre outras. Ministra cursos preparatórios para concursos públicos e para o Exame da Ordem. É professor em cursos de extensão e de atualização na área jurídica. Palestrante, instrutor e consultor para certames públicos. Servidor Público há 25 anos.
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