“Há apenas uma maneira de não receber críticas, não faça nada, não diga nada, não seja nada.” – Aristóteles
É impressionante o número de pessoas que surgem do nada para atrapalhar a execução de um projeto. Mesmo que ele esteja ainda bem no comecinho, em fase embrionária mesmo, sempre tem aqueles que só servem para desencorajar e minar a energia de quem o está tocando. São os críticos, sabichões da vez, jogando areia – quando não excremento – para todos os lados. É assim na vida acadêmica, quando ainda somos jovens; é assim no campo profissional, já um pouco mais experientes; é assim no meio empresarial, repleto de lobos; é assim nas decisões de cunho pessoal, momentos talvez de maior vulnerabilidade; e é assim no mundo dos concursos, quando precisamos tanto de apoio. É ou não é?
Os efeitos nocivos dessas críticas alcançam especialmente os mais dependentes de fatores externos para impulsionar os projetos. Aqueles mais sensíveis podem se ver paralisados em razão de uma crítica mais contundente. Há quem entre em pânico, há quem chore muito, e há quem, perdendo completamente o foco, acabe abandonando boas iniciativas.
“Todo processo motivacional vem de dentro para fora”.
O mundo moderno exige, além de foco, autoconfiança. É preciso “se garantir” para obter bons resultados. Lembre-se, meu caro leitor, de que todo processo motivacional vem de dentro para fora. A centelha se acende em seu interior, não na superfície, não na forma como você se mostra ao mundo. É preciso resistir aos efeitos nocivos que as críticas dos outros produzem em sua motivação. Deve-se fazer de tudo para converter os julgamentos, as opiniões contrárias e sem valor, em incentivo, em algo capaz de despertar a adormecida autonomia, a excelência e o senso de propósito que estão aí, escondidos dentro de você.
Tenho uma confissão a fazer: as críticas funcionam, para mim, como combustível para me fazer acelerar em minha busca pelo sucesso. De verdade, sinto-me mais motivado quando elas partem dos meus ditos “inimigos”,especialmente os críticos de plantão que não têm coragem de entrar no campo de batalha. Essa é a forma como lido com os comentários depreciativos, em maior ou menor grau, a respeito de mim e do meu trabalho.
“Esteja aberto, é claro, ao feedback ponderado, às respostas construtivas, e aprenda que ninguém nasce motivado; torna-se”
Por isso, meu conselho é: não permita que o julgamento que os outros fazem a seu respeito, especialmente quando refletem puro desdém, o atinja na alma. Esteja aberto, é claro, ao feedback ponderado, às respostas construtivas, e aprenda que ninguém nasce motivado; torna-se. Embora o mundo esteja cheio de fatores externos com aparente potencial motivador, como status, salários elevados, poder, prestígio, benefícios sociais etc., podemos fazer muitas outras coisas para conferir autonomia, excelência e propósito ao trabalho, aos estudos, à vida.
A seguir enumero algumas práticas que, acredito, podem ajudar você a fortalecer sua MOTIVAÇÃO a partir das críticas dos despeitados, dos invejosos, daqueles cuja única intenção é minar seus sonhos:
- Torne-se o maior crítico de si mesmo. Jogue areia no próprio projeto. Faça a vez do advogado do diabo antes de apresentar suas ideias a alguém.
- Entenda que nem todos concordarão com suas iniciativas. Uma crítica vinda de alguém que conheça apenas parte do projeto não deve ser levada a sério. Cabe a você impedir que ela afete sua autoestima.
- Quando lhe parecer construtivo, ouça o comentário e reflita, reflita… até ter alguns insights que possam contribuir para melhorar o seu trabalho, o seu negócio, o seu projeto. Humildade, antes de qualquer conduta de destempero!
- Busque ser influente em suas opiniões, mas sem transformá-las em opção única, soberana. Cautela e precaução nunca são demais.
- Acostume-se a, ao receber uma crítica, traduzi-la, interpretá-la. Adaptar-se à inevitabilidade do julgamento de terceiros é sinal de sabedoria e maturidade. Percebe que não é para ignorar todas as críticas, mas saber lê-las para se fortalecer ainda mais, apesar delas?
- Ampare-se sempre em dados objetivos para, se necessário, comprovar o que você disse, escreveu ou fez. Tendo confiança e segurança, logo você concluirá que é melhor receber críticas do que nem sequer ser notado.
- Quando for alvo de uma crítica, ainda que destrutiva, pergunte a si mesmo qual é o propósito da sua vida. Todo grande indivíduo, a exemplo das maiores empresas, precisa ter um grande lema. A do Gran Online, por exemplo, é: “Aqui realizamos sonhos”. Tenha o seu na ponta da língua.
- Antes de dormir, responda: Hoje fui melhor do que ontem? Realizei mais? Realizei melhor? Lembre-se: verdadeiras realizações não surgem da noite para o dia.
- Busque feedback frequente e imparcial. Se você não sabe como está se saindo, não vai saber como e em que melhorar.
- Crie seu cartaz motivacional ou mural dos sonhos. Quando sabemos o que queremos e aonde estamos indo, é improvável errarmos o caminho. A motivação é profundamente pessoal. Apenas você mesmo – jamais seus críticos – sabe quais palavras ou imagens produzem em si mais efeitos.
Com essas dicas de como diminuir o impacto nocivo das críticas sobre você, vamos, juntos, colhendo desses comentários insights para o sucesso!
Se concorda com esta mensagem, registre nos comentários: “Usarei críticas como motivação!”.
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Gabriel Granjeiro – Diretor-Presidente e Fundador do Gran Cursos Online. Vive e respira concursos há mais de 10 anos. Formado em Administração e Marketing pela New York University, Leonardo N. Stern School of Business. Fascinado pelo empreendedorismo e pelo ensino a distância.