Hoje iremos abordar as fases ou períodos do parto, espero que esse material te auxilie nos seus estudos! Vamos lá!
A evolução clínica do parto normal é dividida em 4 períodos: Dilatação, Expulsão, Dequitação e 4º período de Greenberg. Não esqueça!
Caiu na prova!
- (EBSERH/IAOCP/2014) A evolução clínica do parto pode ser dividida em 4 períodos. Assinale a alternativa correta para a sequência destes períodos.
- a) Período de Greenberg; Dequitação; Dilatação; Expulsão.
- b) Dequitação; Dilatação; Expulsão; Período de Greenberg.
- c) Período de Greenberg; Dilatação; Expulsão; Dequitação.
- d) Dilatação; Expulsão; Dequitação; Período de Greenberg.
- e) Dilatação; Expulsão; Período de Greenberg; Dequitação.
Resposta: Letra d.
Tranquilo saber as etapas do trabalho de parto? Memorize!
Dilatação
A dilatação é dividida na fase latente e na fase ativa.
É importante separar o início do trabalho de parto (latência) e trabalho de parto estabelecido (ativo).
A gestante está em trabalho de parto estabelecido quando há dilatação ≥ 4 cm e é não estabelecido quando a dilatação é ≤ 3cm. Se for estabelecido, deverá ser internada a gestante.
Vamos esquematizar para você entender?
Agora vamos entender alguns sintomas do trabalho de parto, entenda no esquema a seguir:
A duração do trabalho de parto ativo pode variar:
- Nas primíparas, dura em média 8 horas e é pouco provável que dure mais que 18 horas.
- Nas multíparas, dura em média 5 horas e é pouco provável que dure mais que 12 horas.
Anote esse tempo, pois, onde tem número, tem questão!
Duração do Trabalho de parto
Observe que isso foi cobrado em prova:
- (NUCEPE/2017) A duração do trabalho de parto ativo nas primíparas é em média de:
- a) 5 horas e é pouco provável que dure mais que 12horas.
- b) 4 horas e é pouco provável que dure mais que 10 horas.
- c) 3 horas e é pouco provável que dure mais que 7 horas.
- d) 8 horas e é pouco provável que dure mais que 12 horas.
- e) 8 horas e é pouco provável que dure mais que 18 horas.
Resposta: Letra e.
Onde tem número tem questão. Memorize:
Observações e Monitoração no Primeiro Período do Parto
- É importante registrar as seguintes observações no primeiro período do trabalho de parto:
- Deve ser feito um partograma com linha de ação de 4 horas. Utilizar o modelo da OMS ou equivalente.
Você conhece um partograma? Ele é um instrumento de acompanhamento do trabalho de parto que auxilia no controle do parto com qualidade.
Esse acompanhamento gráfico permite acompanhar a evolução do parto, diagnosticar alterações e evitar intervenções desnecessárias.
- (AOCP/EBSERH/2015) Sobre a Resolução Normativa – RN n. 368, de 6 de janeiro de 2015 que entrará em vigor 06/07/2015, é INCORRETO afirmar que
- a) o partograma é um documento gráfico no qual são feitos os registros do desenvolvimento do trabalho de parto, das condições maternas e fetais.
- b) pode ser utilizado qualquer modelo de partograma, desde que contenha os dados mínimos indicados pela OMS.
- c) nos casos em que o partograma não for utilizado este deverá ser substituído por um relatório médico detalhado.
- d) o preenchimento do partograma é considerado parte integrante do processo para pagamento do procedimento parto.
- e) o partograma é um instrumento que deve ser utilizado quando há necessidades clínicas, sendo assim, o documento não é de uso obrigatório.
Resposta: Letra e.
O partograma deve ser iniciado e preenchido corretamente para todas as mulheres em trabalho de parto. Pela OMS, seu uso é obrigatório.
Vamos conhecê-lo?
Fonte: https://saudedamulherufal.wordpress.com/tag/preenchimento-do-partograma/
No partograma, podemos acompanhar os seguintes dados:
Partograma
Avaliação da mulher no primeiro da dilatação
É importante avaliar os seguintes aspectos na mulher, em busca de anormalidades que aumente o risco do trabalho de parto:
Observações fetais que aumentam o risco do parto:
Intervenções e medidas de rotina no primeiro período do parto:
Sinais de suspeita de falha de progresso no trabalho de parto:
Condutas diante das falhas no primeiro período:
Por enquanto, é isso, pessoal! Espero que façam um ótimo proveito dos nossos artigos para complementar o estudo de vocês! Não esqueçam de ir lá nos nossos cursos e adquirir um que combine com a sua próxima meta de estudo! Um abraço!
Fernanda Barboza é graduada em Enfermagem pela Universidade Federal da Bahia e Pós-Graduada em Saúde Pública e Vigilância Sanitária. Atualmente, servidora do Tribunal Superior do Trabalho, cargo: Analista Judiciário- especialidade Enfermagem, Professora e Coach em concursos. Trabalhou 8 anos como enfermeira do Hospital Sarah. Nomeada nos seguintes concursos: 1º lugar para o Ministério da Justiça, 2º lugar no Hemocentro – DF, 1º lugar para fiscal sanitário da prefeitura de Salvador, 2º lugar no Superior Tribunal Militar (nomeada pelo TST). Além desses, foi nomeada duas vezes como enfermeira do Estado da Bahia e na SES-DF. Na área administrativa foi nomeada no CNJ, MPU, TRF 1ª região e INSS (2º lugar), dentre outras aprovações.
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