Influenza: Precauções, medidas de prevenção e controle!

Olá, concurseiro! Tudo bem contigo? Espero que você esteja bem e bastante focado no seu sonho de passar em um concurso público. Eu sou a professora Fernanda Coelho e hoje quero falar com você a respeito de medidas de prevenção e controle da influenza. Vamos fazer uma revisão e, ao final, resolver questões. Preparado? Então chega mais!

As precauções a serem tomadas pelos profissionais em relação a determinadas doenças são conteúdos que vivem em destaque. Isso é uma questão sempre cobrada em prova.

Pensemos: quais são as precauções que devem ser utilizadas em todas as situações, com todos os pacientes? Ganhou um limão na meia quem respondeu as Precauções Padrão! Agora, quando se trata da influenza, baseados no meio de transmissão da doença, devemos acrescentar as Precauções para Gotículas! Vamos relembrar as orientações da Anvisa:

No caso de procedimentos em que há a possibilidade de geração de aerossóis – as partículas menores que 5µ, passíveis de ficarem suspensas no ambiente –, como intubação, aspiração de vias aéreas, nebulização etc., recomendam-se maiores cuidados. Além das precauções padrão, utilizam-se precauções respiratórias para aerossóis:

Ou seja: se a banca perguntar de forma crua quais são as precauções instituídas para o cuidado prestado a pacientes com influenza, você vai responder: as precauções para gotículas. Lembrando sempre que as precauções padrão devem ser utilizadas para todos os pacientes, em todos os momentos. Agora, se a questão abordar intubação, nebulização, aspiração ou outros procedimentos geradores de aerossóis, você deve se lembrar que a precaução muda, passando a ser precaução respiratória para aerossóis.

Por fim, ainda cabem as últimas colocações a respeito de prevenção e controle. Estas foram baseadas em recomendações do CDC (Centers for Diseases Control and Prevention) e podem ser acessadas no site do Ministério da Saúde, neste link:

http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/414-secretaria-svs/vigilancia-de-a-a-z/influenza/13807-recomendacoes-para-prevencao-e-controle.

Chegou o momento do treino!

1 – (VUNESP/HCFMUSP/ENFERMEIRO/2015) Em 2009, vivemos a primeira pandemia do século XXI com a influenza H1N1. As precauções necessárias para prestar a assistência a um paciente com influenza H1N1 incluem contato e gotículas. Com base nisso, quais itens são necessários para o prestador de cuidados desse paciente?

1. a) Avental de mangas longas, luvas de procedimentos, máscara cirúrgica e quarto privativo com porta fechada.
2. b) Avental de mangas longas, luvas de procedimentos, máscara cirúrgica e quarto privativo com porta aberta.
3. c) Avental de mangas curtas, luvas de procedimentos, máscara cirúrgica e quarto privativo com porta fechada.
4. d) Avental de mangas longas, luvas de procedimentos, máscara cirúrgica e quarto coletivo com porta fechada.
5. e) Avental de mangas curtas, luvas de procedimentos, máscara N95 e porta fechada.

2 – (AOCP/EBSERH/ENFERMEIRO TERAPIA INTENSIVA/2015) Mulher, 22 anos, com suspeita de infecção pelo vírus Influenza A (H1N1), devido instabilidade hemodinâmica refratária a reposição volêmica, após intubação endotraqueal, foi internada na UTI. Além das precauções padrão, devem ser implantadas precauções para gotículas, sendo recomendado, entre outras medidas,

1. a) o uso de máscara cirúrgica individual pelo profissional ao entrar no quarto e substituí-la a cada turno de 6 horas.
2. b) o uso de máscara tipo N95 pelo profissional ao entrar no quarto, a menos de 1 metro do paciente.
3. c) o uso de dispositivos de sucção fechados.
4. d) o uso de máscara tipo N95 no paciente durante o transporte.
5. e) manter o paciente em isolamento tipo coorte.

3 – (CESPE/TREBA/TÉCNICO DE ENFERMAGEM/2017) Para evitar a transmissão da influenza, a pessoa com essa doença deve, entre outras medidas,

1. a) evitar ambientes fechados onde haja aglomerações de pessoas.
2. b) higienizar a cavidade oral antes de compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres e copos.
3. c) afastar-se do trabalho por ao menos 48 horas após o fim dos sintomas.
4. d) higienizar as mãos com lenços descartáveis após espirrar ou tossir.
5. e) higienizar as mãos somente após o consumo de alimentos.

4 – (FCC/AL-MS/AUXILIAR DE ENFERMAGEM/2016) Para destruir os microrganismos do inalador utilizado em atendimento do portador da gripe A, recomenda-se submeter o dispositivo ao processo de

1. a) antissepsia.
2. b) desinfecção.
3. c) limpeza.
4. d) assepsia.
5. e) degermação.

5 – (NUCEPE/PREFEITURA DE PARNARAMA MA/ENFERMEIRO/2014) Para enfrentar a pandemia da Influenza A (H1N1) o Ministério da Saúde recomenda a adoção de medidas de prevenção, por todos os membros das equipes de saúde. NÃO é considerada medida preventiva:

1. a) Cobrir o nariz e boca quando espirrar ou tossir.
2. b) Circular dentro das Unidades de Saúde utilizando equipamentos de proteção individual.
3. c) Utilizar máscaras cirúrgicas durante o atendimento de pacientes com síndrome gripal.
4. d) Frequente higienização das mãos.
5. e) Utilizar lenço descartável para higiene nasal.

Gabarito: 1-a; 2-c; 3-a; 4-b; 5-b.

Fernanda Coelho
Graduada e licenciada pela Universidade Federal de Goiás em Enfermagem. Pós-Graduada em Enfermagem do Trabalho. Atuou por oito anos no programa de ortopedia e reabilitação infantil do no Hospital Sarah. Nomeada duas vezes na SES-DF, onde hoje atua como coordenadora da Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal. Autora do livro “A Encantadora de Palavras”, pela editora Literata e do blog de mesmo nome.

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