O que mudou no PMBOK 7?

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Olá, futuros servidores. Ano novo e nada melhor que já iniciarmos o ano com um assunto “novo”.

Em 2021, tivemos o lançamento da nova versão do PMBOK (a versão 7). Este guia traz uma série de alterações com relação à versão passada, e nesse Artigo, vamos falar sobre uma delas.

 

Primeiramente, importante dizer que a gestão de projetos não muda. O que acontece é que estamos encontrando outros modelos, formas mais eficientes de se gerenciar projetos.

A sétima edição do PMBOK enfatiza a gestão de projetos orientada a mudanças, justamente para estar de acordo com o novo contexto global.

O PMBOK 6 tem um modelo mais prescritivo, onde ele fala das entradas e saídas, por exemplo, escrever um Termo de Abertura de Projetos – TAP, um Plano de Gerenciamento de Projetos – PGP.

E, agora a versão 7 traz que o seguinte: não podemos ter só as prescrições, seguir as “receitas de bolo”, mas precisamos ser mais orientadores.

Isso porque o contexto da gestão de projetos está mudando.

Daí surge uma das principais diferenças entre a versão 6 e a mais atual. O Guia PMBOK 7 traz algumas diferenças com relação à versão 6, e uma delas é que as versões anteriores se baseavam em processos, a sétima muda para uma perspectiva de 12 (doze) Princípios de Gerenciamento de Projetos, que são considerados como a espinha dorsal dos Padrões.

Esses Princípios resumem “o quê” e “o porquê” do gerenciamento de projetos.

Vejamos, agora, quais são esses Princípios:

 

  1. Servidão: seja como um servidor diligente, respeitoso e atencioso;
  2. Colaboração: crie um ambiente colaborativo com seu time;
  3. Empatia: Engaje efetivamente com os stakeholders para entender seus interesses e necessidades (abordagem colaborativa);
  4. Foco no Valor: foque em valor (lembrando que “valor” se refere ao benefício. Em outras palavras, não basta entregar no prazo e respeitando escopo e orçamento, é fundamental entregar benefício);
  5. Pensamento Sistêmico: reconheça, avalie e responda às interações dos sistemas (um projeto não é um sistema isolado, pois sofre influência de ações internas e externas);
  6. Liderança: motivar, influenciar, treinar e aprender;
  7. Tailoring (Adaptação): adapte a abordagem de entrega com base no contexto (não existe mais o conceito de “one-size fits all” – um tamanho serve para todos);
  8. Qualidade: integre a qualidade aos processos e resultados (satisfazer as necessidades do cliente que usará o projeto);
  9. Complexidade: aborde a complexidade, que é uma parte inerente ao projeto;
  10. Riscos: responda e gerencie as oportunidades e as ameaças;
  11. Adaptabilidade e Resiliência: seja adaptável e resiliente;
  12. Mudanças: disponibilize a mudança para alcançar o estado futuro estável (entenda que as mudanças existem e podem ser benéficas para a entrega de valor).

 

É isso, Pessoal.

Por hoje, é só.

Bons estudos!

Profª. Samantha Gomes

 

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