Sabe aquele “frio na barriga” só de saber que vai cair a disciplina de raciocínio logico na sua prova? Então, isso acontece com milhares de concurseiros. A habilidade para se resolver uma prova não nasce de um dia para outro. Para alcançar o objetivo final, que é a eficiência na resolução de uma prova, é preciso que o aluno esteja consciente que existe um conjunto de coisas que antecedem e que necessariamente têm de ser avaliadas.
É preciso ter tempo, dedicação, muita força de vontade e determinação para ir aprendendo e memorizando todas as regras específicas de cada assunto. Para o professor de Raciocinio Logico do Gran Cursos, Roberto Vasconcelos, após fazer prova muitos candidatos reclamam. Dizem que ela estava difícil ou extensa e, por isso, não se saíram bem. “De fato, algumas vezes, o candidato tem razão. Mas na grande maioria delas há falta de um preparo eficaz, que proporcione a resolução das questões no tempo adequado e com um índice de acerto satisfatório”, analisa o especialista.
“Antes de tudo, é fundamental conhecer bem todas as propriedades inerentes aos assuntos do edital, bem como a suas aplicações na resolução dos problemas. As bancas apresentam características diferentes na elaboração das questões. Isso é um fato. Umas dão ênfase na parte de matemática do raciocínio lógico enquanto outras cobram mais a parte de lógica especificamente. Porém, tanto em um caso quanto no outro, a resolução do problema se torna extremamente embaraçosa (extensa) quando não se conhece o caminho das pedras”, afirma.
Roberto diz que para facilitar a vida na hora da prova, o concursando pode, por exemplo, aplicar regras práticas (conhecidas como macetes) para determinadas situações e ter alguns exercícios modelos na mente. Os exercícios modelos são aqueles desenvolvidos durante a preparação, capítulo por capítulo e que servem de “espelho” para que, com pequenas adaptações, resolva-se uma questão.
“Já as regras práticas proporcionam uma economia muito grande de tempo. Elas devem ser aplicadas sempre que a situação permitir. É bom ressaltar que elas apresentam restrições, e o aluno deve ficar atento a esses casos. Posso citar exemplos de pessoas que não sabiam coisas simples, como fazer uma divisão, simplificar frações, fatorar um número e conseguiram superar os obstáculos que a vida gerou ao longo dos anos afastados dos livros. Mas com certeza tiveram que investir na ideia do acreditar”, frisa Vasconcelos.
“Sempre digo aos meus alunos que não importa o nível de conhecimento que ele tem quando começa um preparatório para um concurso, mas sim o tamanho da sua vontade de aprender, de alcançar seus ideais, superando os limites naturais da vida por meio da sua determinação (energia que é capaz de criar, transformar e melhorar tudo, em todos)”.
– Dicas do especialista
Façam uma boa preparação;
Não sejam imediatistas;
Procurem fazer revisões periódicas daquilo que já foi estudado; Resolvam muitos exercícios de fixação; simulados periódicos (que podem ser montados a partir de um banco de questões qualquer que você tenha);
Avalie periodicamente o seu potencial físico e mental, pois o desgaste é intenso, principalmente para quem desenvolve atividade paralela, como, por exemplo, trabalhar;
Dê uma atenção especial na memorização dos exercícios modelos de cada capítulo e na aplicação das já mencionadas regras práticas.
Tudo isso fará a diferença na hora da prova, aumentando a sua eficiência.
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