Questões: Tudo que você precisa saber para ser aprovado

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Se você está estudando para concursos, certamente já ouviu ou fez as seguintes perguntas:

  • Quando eu devo começar a fazer questões?
  • Por que é tão importante fazer questões?
  • Questões antes ou depois de estudar?
  • Quantas questões devo fazer por dia?
  • Questões apenas da banca que realizará meu certame?
  • Qual é o índice de acertos necessário para eu ser aprovado?
  • Responder questões com ou sem consulta?
  • Devo montar um caderno de erros?

Bem, o objetivo desse artigo é buscar responder o máximo de perguntas (não necessariamente na ordem em que foram apresentadas) a respeito das questões e apontar para você como elas podem alavancar a sua preparação.

Primeiramente eu gostaria de afirmar: faça questões todos os dias. Se você não tem esse hábito, esse é o momento de romper com esse paradigma; após a leitura desse artigo, reveja o seu plano de estudos e reserve um tempo diariamente para a resolução de questões.

É importante mencionar que o tempo destinado a essa atividade (assim como o tempo para revisar, mas esse é assunto para outro artigo) deve compor o seu plano de estudos. O fato de reservar um tempo para as questões desde o planejamento evita que você se sabote e acabe adiando a resolução delas.

Tenha em mente que estudar não é apenas passar pela teoria, pois, sem a prática, o seu estudo não estará completo. Para que seu estudo esteja completo e você vença determinado tópico do edital, é necessário estudar a teoria, revisar o conteúdo e fazer exercícios. Afinal, no dia do concurso, você responderá a uma bateria de questões, pois são elas que comporão a sua prova. Por isso, esteja preparado, faça questões todos os dias e siga se preparando para o dia da vitória.

Além disso, não adianta você dominar a teoria se não souber resolver questões. Conheço muitos candidatos os quais estudaram exaustivamente a parte teórica do conteúdo, contudo, deixaram em segundo plano a resolução de questões. Acontece que, no dia da prova, você não fará um resumo de tudo que aprendeu, tampouco debaterá e argumentará sobre o conteúdo aprendido – pelo menos na prova objetiva, em regra, seu aprendizado será avaliado por meio das questões e, para isso, é necessário que você tenha aprendido a resolvê-las.

Há diversos momentos para você resolver as questões e um deles é logo após estudar. Saiba que, em cada momento, o propósito dessa atividade será diferente. Por exemplo, quando resolve questões logo após ter estudado, o conteúdo vai estar bem vivo em sua memória, desse modo, é provável você acertar grande parte das questões e, por isso você não vai se avaliar com elas, também não revisará o conteúdo. Contudo, as questões serão muito eficientes nesse momento para você entender como aquela disciplina é cobrada na prática. Dessa forma, fazer questões logo após estudar te permite enxergar como aquele conteúdo poderá ser cobrado em sua prova; além disso, você poderá aprender mais sobre o estilo de cobrança da banca a qual preparará a sua prova.

Já que começamos a falar sobre as examinadoras, aproveito para responder se você deve ou não realizar questões apenas da sua banca. Como dito anteriormente, fazer questões da banca que realizará sua prova é fundamental para conhecer o estilo de cobrança e o modo de elaborar questões, além de permitir a você conhecer a preferência teórica dela (doutrina, lei seca ou jurisprudência).

Por isso, afirmo que, sempre que possível, faça apenas questões daquela banca. Caso ela não esteja definida, você pode optar por aquela que costuma realizar aquele tipo de concurso e também que utilize o mesmo estilo de elaborar provas (múltipla escolha ou c/e). Após a definição da banca, filtre os exercícios apenas pelas questões da escolhida, exceto quando ela tiver um banco de questões pequeno ou quando determinado assunto do seu edital tiver poucas questões daquela banca; nesse caso, esgote primeiro as questões oferecidas e, em seguida, abra o filtro para incluir examinadoras similares (com o mesmo estilo de cobrança).

E a quantidade de questões? Não existe um número mágico e nem uma regra geral, mas, se você está começando os estudos, é normal dedicar mais tempo para a teoria e uma pequena parcela, cerca de 20% do tempo disponível, para resolver questões. À medida que avança e constrói uma boa base teórica, aumente o tempo para resolver questões, reservando cerca de 50% do seu tempo para essa atividade ou até mesmo mais, caso já tenha um bom domínio da teoria.

Quanto ao índice de acertos, novamente, não há um número mágico, mas eu gosto de trabalhar com uma marca simbólica de 80%. Para grande parte dos concursos, esse é um percentual satisfatório, mas é claro que existem exceções, a depender do número de vagas e do cargo em si, pois há cargos que atraem um público com mais bagagem e, consequentemente, a nota de corte tende a ser maior.

Mas, na verdade, o mais importante é você saber qual é o seu ponto de partida, pois isso determinará qual é a sua meta para aquele momento. Sabemos que o crescimento não vem da noite para o dia, por isso, caso esteja iniciando sua caminhada e seu nível de conhecimento ainda esteja pequeno, é normal traçar metas mais relevantes para esse momento – ou seja, caso tenha um índice de acertos de 40%, nesse momento, o seu objetivo pode ser alcançar a marca de 50% de acertos. Conforme for alcançando suas metas, você traçará novos objetivos.

Outro ponto importante é a realização de questões sem consulta, afinal, você está se preparando para a sua prova e, no dia do concurso, não haverá consultas. Além disso, o fato de não consultar o material te faz exijir mais do seu cérebro, pensando e buscando a resposta caso já tenha estudado aquele conteúdo. Mesmo que você não lembre da resposta no primeiro momento, esse exercício de buscar na sua memória contribuirá para a construção do seu aprendizado.

Temos outros momentos e finalidades para resolver questões. Quando são resolvidas dias após o estudo, isso serve como uma revisão, porque você pode utilizá-las para resolver tópicos do conteúdo já estudados. Recomendo que você separe algumas horas ou um dia para praticar e fazer essa revisão por meio de questões (pode ser no final de semana).

Além de utilizar as questões para consolidar o aprendizado, ganhar prática, revisar e pensar como a banca, você também poderá utilizá-las para se avaliar, pode ser por meio de um simulado ou através de uma bateria de questões separadas por disciplina. Mas aqui quero que você tenha em mente que o mais importante não é descobrir o seu índice de acertos, mas sim o que você fará com essa informação em mãos.

Após descobrir como está o seu desempenho em cada uma das disciplinas, utilize essa informação para direcionar os seus próximos passos. Monte o cronograma de estudos das próximas semanas dedicando mais tempo para aqueles conteúdos nos quais você precisa evoluir, porque não adianta continuar insistindo apenas naqueles em que se está com um ótimo desempenho e negligenciar os conteúdos nos quais se está com mais dificuldade. Busque um equilíbrio resgatando essas disciplinas que você precisa evoluir mais, afinal, nesse ponto, estará a sua maior margem de crescimento – quanto menor o seu desempenho, mais você tem a crescer.

Por fim, muitos candidatos não refazem aquelas questões que erraram e esse acaba sendo um descuido na preparação. Você só crescerá quando identificar as suas dificuldades (seus pontos fracos) e atacá-las. Nesse sentido, é importante sempre refazer as questões em que errou, reforçando o estudo teórico nesses tópicos, mas, para isso você não precisa necessariamente construir um caderno de erros. No Gran Questões, existe a opção de selecionar o filtro “Errei”; desse modo, é possível encontrar todas as questões que errou para, no momento oportuno, refazê-las.

Após todas essas orientações, comece a colocá-las em prática a partir de agora. Faça questões todos os dias. Faça questões para consolidar, para revisar e para se avaliar. Trace uma meta a ser atingida e vamos em busca da sua aprovação!

 

Estamos juntos!

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