Gabarito TJ RS Extraoficial: faça aqui a correção da prova

Gabarito TJ RS Extraoficial: confira a análise dos itens pelos professores do Gran Cursos Online

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gabarito TJ RS extraoficial da prova aplicada para ingresso no Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul estará disponível em breve. A avaliação do concurso foi realizada no dia 12 de junho de 2022 (domingo). Foram 10.431 inscritos para a ocupação. Aliás, a prova de correção será para o cargo de Oficial de Justiça.

Confira nesta matéria o gabarito extraoficial do concurso TJ RS:

Gabarito TJ RS extraoficial (vídeo)

https://www.youtube.com/watch?v=gBRDCnf1SKA

Gabarito TJ RS: comentários

Para auxiliar os candidatos, o Gran Cursos Online disponibilizará o gabarito extraoficial das questões da prova para o cargo de Oficial de Justiça comentadas por nossos professores especialistas. Utilizamos a seguinte prova como referência. Clique aqui para acessar.

Este conteúdo será atualizado de acordo com o recebimento dos comentários.

Gabarito TJ RS: Língua Portuguesa

QUESTÕES DE 01 a 30 Prof. Márcio Wesley

QUESTÃO NÚMERO 1
GABARITO PRELIMINAR: C
COMENTÁRIO:
(A) Julgamento sobre possibilidade: é possível.
(B) Julgamento subjetivo: eu defendo.
(C) RESPOSTA. Julgamento absoluto: o operador discursivo “indiscutivelmente” é asseverativo, e o pronome “todos” traz o sentido universal.
(D) Julgamento subjetivo: acho interessante.
(E) Julgamento sobre probabilidade: é provável.

QUESTÃO NÚMERO 2
GABARITO PRELIMINAR: D
COMENTÁRIO:
(A) A primeira é sim universal: ela contém o termo generalizador “todos os mercados”.
(B) A segunda premissa contém sim caráter particular (minha casa), mas isso não é problema na formulação do silogismo categórico, porque a segunda premissa deve mesmo ter caráter particular.
(C) A primeira inicial é sim verdadeira.
(D) RESPOSTA. Houve troca de posição entre a segunda premissa e a conclusão: a frase “Minha casa é um mercado” deveria ser a segunda premissa, porque enquadra o particular (minha casa) no universal da primeira premissa (todos os mercados); e a frase “Minha casa guarda alimentos na geladeira” deveria ser a conclusão, porque atribui ao particular da segunda premissa (minha casa) o predicado atribuído ao universal da primeira premissa (guarda alimentos na geladeira).
(E) A conclusão não assumiu caráter subjetivo: apesar de presente a primeira pessoa (minha casa), ela se refere a dados objetivos da realidade, fatos observáveis, e não a uma visão particular do emissor.

QUESTÃO NÚMERO 3
GABARITO PRELIMINAR: D
COMENTÁRIO: O enunciado pede frase “que se apoia numa explicação e não numa dedução”, e isso faz esperar que todas as frases vão se apoiar numa dedução, exceto uma; mas pode ocorrer também frase que não se apoie em dedução.

(A) A frase se apoia numa relação de causa (já que) e mostra passagem do geral (as chuvas) para o particular (as ruas) em torno do observador individual, ou seja, ocorre dedução.
(B) A frase se apoia numa relação de causa (já que) e mostra passagem do geral (todos) para o particular (eu), ou seja, ocorre dedução.
(C) A palavra “prudente” é adjetivo e ocorre isolado por vírgula no início da oração, o que a caracteriza como predicativo do sujeito; essa anteposição do predicativo produz efeito de causa, equivalente a escrever: por ser prudente, ele comia devagar. Não se trata de explicação, nem existe dedução, mas apenas afirmação particular.
(D) RESPOSTA. A afirmação inicial é apenas particular (me chamaram de ingênuo) e é seguida de uma justificativa (explicação) para me chamarem de ingênuo.
(E) A frase tem caráter particular (um rico comerciante) e apresenta informação de tempo: a oração reduzida de gerúndio (vendo a morte aproximar-se) informa o momento quando o negociante chamou os filhos.

QUESTÃO NÚMERO 4
GABARITO PRELIMINAR: C
COMENTÁRIO: Texto descritivo privilegia, por natureza, a percepção visual, acima das outras sensações (tato, olfato, paladar, audição).
(A) Não se trata de lenta passagem de texto. Descrição se fixa, por natureza, em uma cena e a apresenta ao leitor. Passagem de tempo ocorre na narração.
(B) Defender um modo de ver a realidade caracteriza o texto dissertativo argumentativo, mas o texto dado apenas mostra a visão que o observador tem da sua janela.
(C) RESPOSTA: a paisagem vista da janela é mostrada como uma fotografia (aspectos visuais: paisagem, elevação, fileira, árvores, harmônico, menores, retas, dobradas, ao lado).
(D) Não ocorreu substituição de pessoas por coisas, mas apenas apresentação de coisas da paisagem.
(E) O texto traz detalhes da cena, mas não todos: apenas as árvores e arbustos.

QUESTÃO NÚMERO 5
GABARITO PRELIMINAR: E
COMENTÁRIO: Atenção! O enunciado pede abreviatura corretamente grafada. Ora, a abreviatura é um processo diferente do processo de abreviação vocabular. A abreviação é também chamada de redução (pedaços de palavra no lugar da palavra completa: moto em lugar de motocicleta). A abreviatura consiste em representar palavra por letra ou sílaba com ou sem ponto (núm. = número; num. = numeral; h = hora). A abreviação pode ocorrer também na forma de sigla ou de acrônimo: a sigla representa o nome de instituições com suas iniciais ou parte de palavras (ONU, Petrobras); o acrônimo é a sigla que utiliza partes de palavras (Petrobras). Uma forma de abreviação está presente nos símbolos internacionais do sistema de medidas: h (hora), m (metro), g (grama), J (Joule), s (segundo), min (minuto), K (Kelvin), W (Watt)… Os símbolos não recebem ponto, diferentemente das demais abreviações (p. = página; apto. = apartamento).

(A) A abreviatura “p.” corresponde a “página”, segundo a ABNT, e não a “Porto” em “Porto Alegre”. A sigla (iniciais e ou partes de palavras) “POA” é um código IATA para uso dos aeroportos.
(B) Os símbolos do sistema internacional de unidades são grafados sem “s” final de plural e com letras minúsculas, a não ser que se trate de nome próprio (K = Kelvin, nome do cientista). Então a grafia “13hs” está incorreta. Correção: 13h.
(C) A letra “S.” maiúscula abrevia a palavra “São”, por exemplo, em “São João” (S. João). Em “Santo Antônio”, teríamos de empregar “Sto.” para abreviar “Santo”.
(D) Aqui se trata de sigla (OMS), e não de abreviatura, como pede o enunciado.
(E) RESPOSTA. Como explicado na opção B: unidades do sistema internacional de unidades são escritas como letra minúscula sem “s” final de plural (22h), e sem espaço entre o numeral e o símbolo.

QUESTÃO NÚMERO 6
GABARITO PRELIMINAR: B
COMENTÁRIO: O enunciado pele termo que ganha significado em função da situação comunicativa. Trata-se de elemento dêitico.

(A) O termo destacado (nele) ganhou significado ao retomar elemento anterior (um castelo no ar). Trata-se de elemento anafórico.
(B) RESPOSTA. O termo destacado é pronome “você” ganha significado ao referir-se a um interlocutor, pessoa não citada na própria frase, mas presente na situação comunicativa. Trata-se de elemento dêitico.
(C) O termo destacado é o pronome relativo “que”. Esse pronome ganha significado ao retomar elemento anterior (aquele). Trata-se de elemento anafórico.
(D) O termo destacado (suas) é um pronome possessivo. Atenção: pronome possessivo acompanha a coisa possuída (suas frustrações) e retoma/substitui termo anterior (mau médico). Sentido: suas frustrações = frustrações do mau médico. Trata-se de elemento anafórico.
(E) O termo destacado (delas) ganhou significado ao retomar elemento anterior (das nações). Trata-se de elemento anafórico.

QUESTÃO NÚMERO 7
GABARITO PRELIMINAR: A
COMENTÁRIO:
(A) RESPOSTA. O narrador se apresentou em primeira pessoa singular (eu) e apareceu como personagem da cena narrada. Então se trata de narrador-personagem, ou seja, um personagem participante da ação.
(B) O narrador observa sim os fatos, mas também está inserido nos fatos como personagem. Um narrador meramente observador apresentaria os fatos em terceira pessoa (ele, ela, eles, elas), e não em primeira (eu).
(C) Um narrador relator de fatos reais se apresentaria em terceira pessoa (ele, ela, eles, elas), e não em primeira pessoa (eu). Além disso, o texto é obra ficcional do escritor Aluísio Azevedo, e não se trata de fatos reais.
(D) O narrador apareceu mesmo como interessado direto nos fatos que o envolvem. No entanto, esse envolvimento direto pode ocorrer tanto com narrador-observador quanto com narrador-personagem. Aqui na opção “D”, falta o caráter específico que a opção “A” trouxe: personagem participante da ação.
(E) Entre os tipos de narrador, não se fala de narrador-escritor.

QUESTÃO NÚMERO 8
GABARITO PRELIMINAR: A
COMENTÁRIO:
(A) RESPOSTA. A construção está em voz passiva sintética, típica estrutura objetiva/impessoal, porque coloca o foco no fato, e não em pessoas.
(B) Subjetividade: vi (sujeito elíptico “eu”, de primeira pessoa singular), tão (intensidade inserida sob a perspectiva pessoal, subjetiva).
(C) Subjetividade: muito (intensidade inserida sob a perspectiva pessoal, subjetiva).
(D) Subjetividade: o elemento “Nossa Senhora” apareceu com valor de interjeição (demarca percepção subjetiva com espanto), a exclamação (pontuação subjetiva para reforçar espanto).
(E) Subjetividade: acho (sujeito elíptico “eu”, de primeira pessoa singular), não vai acabar nunca (exagero sob um ponto de vista pessoal).

QUESTÃO NÚMERO 9
GABARITO PRELIMINAR: C
COMENTÁRIO:
(A) A substituição correta para “Não nos permitiram sair” pode ser “Proibiram-nos de sair”.
(B) A substituição correta para “Não aceitei o presente” pode ser “Recusei o presente”.
(C) RESPOSTA. O fato de “não aceitar” equivale, na forma afirmativa, a “recusar”.
(D) A substituição correta para “Não aceitou a proposta” pode ser “Recusou a proposta”.
(E) A substituição correta para “Não levou adiante suas ideias” pode ser
“Descontinuou/abandonou suas ideias”.

QUESTÃO NÚMERO 10
GABARITO PRELIMINAR: A
COMENTÁRIO:
(A) RESPOSTA. A oração subordinada adverbial comparativa “tal como é” apareceu deslocada entre o sujeito (o casamento) e o verbo da oração principal (é), por isso fica entre vírgulas. Antes da conjunção “mas”, é regra empregar vírgula diante de oração coordenada adversativa. A locução adverbial “afinal de contas” é longa e apareceu deslocada entre a conjunção “mas” do início da oração coordenada e o restante dessa oração coordenada, por isso fica entre vírgulas
obrigatórias.
(B) Falta vírgula após “casamento” e antes de “mas”.
(C) Falta vírgula após “casamento”, antes de “mas” e antes de “afinal”.
(D) Falta vírgula após “mas”.
(E) Falta vírgula após “casamento” e a locução adverbial “afinal de contas” deve estar entre vírgulas.

QUESTÃO NÚMERO 11
GABARITO PRELIMINAR: D
COMENTÁRIO: O raciocínio pragmático se caracteriza por fundamentar razões que levem a ações práticas.
(A) Raciocínio hipotético (suponhamos) seguido de previsão (elas devem ser…).
(B) Raciocínio dedutivo: a partir de afirmação geral (todos os felinos são mamíferos), com premissa intermediária subentendida (meu gato é felino), fundamenta a verdade de uma afirmação particular (meu gato também é mamífero).
(C) Raciocínio hipotético com nexo causal: a partir de uma suposição (se 20% dos candidatos podem conseguir uma vaga) tomada como verdade e como causa, chega a uma previsão (eu estou certo de poder chegar lá).
(D) RESPOSTA. Raciocínio pragmático: a ação prática (estou saindo para as praias do Nordeste) está fundamentada em razões factuais (os boletins meteorológicos estão anunciando sol forte).
(E) Raciocínio hipotético condicional: a hipótese inicial (caso chova amanhã) leva a uma previsão (eu não poderei sair de casa).

QUESTÃO NÚMERO 12
GABARITO PRELIMINAR: B
COMENTÁRIO: Aqui devemos lembrar que a metáfora deriva de uma comparação ou símile.
(A) Aparece metáfora (todas as palavras são pinos) seguida de finalidade (para que se pendurem as ideias), mas não aparece explicação objetiva.
(B) RESPOSTA. Aparece metáfora na comparação (ideias são como filhos) seguida de explicação objetiva para esclarecer a semelhança entre ideias e filhos (os nossos filhos, assim como nossas ideias, são sempre maravilhosos).
(C) Aparece apenas metáfora entre “livros” e “árvores repletas de rabiscos”, sem aparecer explicação.
(D) Aparece apenas metáfora entre “a magia da linguagem” e “o mais perigoso dos encantos”, sem aparecer explicação.
(E) Aparece apenas metáfora entre “a condição soberana da sabedoria” e “o silêncio”, sem aparecer explicação.

QUESTÃO NÚMERO 13
GABARITO PRELIMINAR: C
COMENTÁRIO:
(A) O texto não foi provocativo em assunto que divide opiniões e poderia criar polêmica. O texto se apoiou em fatos evidenciados historicamente.
(B) O texto emitiu seu ponto de vista e mostrou fundamentação, sem provocar ou dividir opiniões em debate.
(C) RESPOSTA. O texto de Bill Gates está dividido em duas frases. A primeira emite seu ponto de vista, e a segunda apresenta evidência para o ponto de vista: a prova do progresso do mundo e da abundância dos recursos humanos é que hoje uma mercearia oferece melhores produtos do que havia na mesa de um rei há cem anos.
(D) Não se tratou de reflexão, mas sim de constatação seguida de demonstração factual.
(E) O texto não abordou um problema, mas apenas constatação seguida de demonstração factual.

QUESTÃO NÚMERO 14
GABARITO PRELIMINAR: D
COMENTÁRIO:
(A) Argumento de autoridade apoia um ponto de vista em citação de pessoa com notório saber em certa área do conhecimento. A frase dada mostrou ironia, e não citação de autoridade.
(B) Analogia busca esclarecer conceitos e abstrações por meio da aproximação com alguma realidade concreta (Exemplo: esclarecer a estrutura do átomo por meio da aproximação com o sistema solar, para ajudar a compreender como os elétrons se distribuem em torno do núcleo atômico. A frase dada apenas trouxe comparação de igualdade entre como um indivíduo aprendeu (eu aprendi) e como os macacos aprendem (olhando seus pais) – isso não é analogia, mas apenas comparação de igualdade.
(C) O apelo ao bom-senso procura demonstrar uma tese com apoio no entendimento compartilhado e aceito pela maioria das pessoas. A frase dada apresentou ironia e humor.
(D) RESPOSTA. O argumento por redução ao absurdo procura invalidar uma tese ao mostrar como chegamos a um absurdo quando assumimos tal tese como verdade. A tese geralmente aceita sobre a segurança das fechaduras é mostrada como absurda com a afirmação de que “as fechaduras atraem os ladrões”; e esse absurdo é reforçado pela afirmação de que “o arrombador não entra em casa aberta”.
(E) Uma opinião pessoal é mostrada em primeira pessoa singular (eu, meu, minha) e com base em vivência pessoal. A frase dada é impessoal, pois emprega a construção de voz passiva sintética (pode-se dizer). Trata-se de argumento por generalização (qualquer bobagem; sempre haverá público).

QUESTÃO NÚMERO 15
GABARITO PRELIMINAR: E (questão com risco de divergência com a banca: talvez a banca aponte a opção “C” como resposta, mas abaixo já se encontra fundamentação para eventual recurso).
COMENTÁRIO:
(A) O advérbio “verdadeiramente” pressupõe oposição entre algo falso e aquilo que agora se toma como verdade. Então, não se trata de confirmar uma ideia anteriormente expressa, mas sim de substituir uma ideia anterior tomada como falsa por uma nova tomada como verdadeira.
(B) Os dois-pontos antecederam a enumeração das “duas coisas diferentes”.
(C) Imediatamente após os dois-pontos, aparecem as duas coisas diferentes citadas: saber e crer que se sabe. Somente depois é afirmado que a ciência consiste em saber, mas isso não é uma equivalência entre ciência e saber, e sim uma caracterização da ciência. Também é afirmado depois que a ignorância está em crer que se sabe, mas isso também não é uma equivalência entre ignorância e crer que se sabe, e sim uma caracterização da ignorância.
(D) São duas frases, e não somente uma. A primeira frase afirma a existência de duas coisas diferentes. A segunda frase mantém essa diferença e insere novos elementos (ciência e ignorância) caracterizados em paralelo pelas duas coisas diferentes citadas na primeira. Poder-se-ia dizer que existem duas diferenças (ciência difere de ignorância, assim como saber difere de crer que se sabe) e duas igualdades ou semelhanças (ciência está para saber, assim como ignorância está para crer que se sabe).
(E) RESPOSTA. Paralelismo significa construção com a mesma estrutura entre orações coordenadas. A presença do ponto-e-vírgula já indica coordenação. A estrutura é a mesma: na primeira oração, temos o sujeito (a ciência), o verbo que regeu preposição “em” (consiste) e seu complemento (em saber); na segunda oração, apesar da ordem invertida, também temos o sujeito (a ignorância), o verbo que regeu preposição “em” (está, no sentido de localização, e não de verbo de ligação) e seu complemento (em crer que se sabe). Para mais evidenciar o paralelismo, podemos notar a presença de complemento oracional nas duas orações: “em saber”, na primeira; e “em crer que se sabe” na segunda.

QUESTÃO NÚMERO 16
GABARITO PRELIMINAR: D
COMENTÁRIO:
(A) Apenas a palavra “justiça” trouxe evidentemente o campo semântico correspondente. A expressão “senso comum” remete a uma opinião compartilhada pela maioria das pessoas. O ato de “nos colocar na pele do outro” remete à empatia, e não à justiça.
(B) A palavra “justiça” trouxe evidentemente o campo semântico correspondente. O termo “retidão” traz o campo da ética e da honestidade, e pode ser associado como conformidade com a lei, portanto com a justiça. Ou seja, temos aqui duas palavras no campo semântico de justiça: justiça e retidão.
(C) A palavra “justiça”, e só ela está no respectivo campo semântico. As demais palavras enfatizam o contexto da convivência social: o interlocutor declara dificuldade de se integrar em comunidades e não sentir falta disso, pois é solitário.
(D) RESPOSTA. Além da própria palavra “justiça”, temos aqui o vocábulo “punir” (aplicação da lei com pena), temos a frase “esforçar-se para não fazer o mal” (a justiça pretende o bem, e não o mal), e temos a situação em que “um inimigo derrotado nos estende a mão da concórdia” (justiça como conciliação).
(E) Vocabulário do campo semântico de liderança e seus obstáculos (espinhos) sentidos mais do que os bons resultados produzidos (rosas e perfume).

QUESTÃO NÚMERO 17
GABARITO PRELIMINAR: E
COMENTÁRIO:
(A) Sem ambiguidade: a expressão “os primeiros” retoma com clareza “comprimidos”.
(B) Sem ambiguidade: a forma verbal “durem” assume o plural em referência clara a “mal nem bem”.
(C) Sem ambiguidade: o predicado “é comum” só se refere ao sujeito “mais invasões de terras”. Registre-se o erro na concordância verbal de “é comum” (singular) com o sujeito “mais invasões de terras” (plural).
(D) Sem ambiguidade: a forma verbal “produzem” assume o plural em referência clara ao sujeito composto “as fazendas e os campos”.
(E) RESPOSTA. Possível ambiguidade: pode-se entender que o diretor e o secretário partiram juntos em viagem com o mesmo destino, ou que partiram ao mesmo tempo (viajaram juntos) e cada um com destino diferente. Lembremos que o enunciado pedia apenas a “possível ambiguidade”.

QUESTÃO NÚMERO 18
GABARITO PRELIMINAR: E
COMENTÁRIO: O enunciado não pede ideia idêntica a alguma do texto dado. Em vez disso, ele pede ideia que pode ter alguma relação, mesmo que não expresse ideia idêntica. Trata-se de questão sobre campo semântico e campo lexical entre trechos e um dado texto.
(A) O texto dado mencionou “filosofia” (Lute para viver como a filosofia gostaria que vivesse) e a recomendação desta opção “A” também menciona a “filosofia”.
(B) O texto dado recomendou temer aos deuses e reverenciá-los, o que está associado com elementos da recomendação expressa nesta opção “B”: ter fé, pois a religião faz parte de uma vida saudável e justa.
(C) O texto dado recomendou que se “ajude os homens”, o que mantém relação com a frase desta opção “C”: Seja solidário e tenha amor ao próximo.
(D) O texto dado alertou: “A vida é curta”. Isso se relaciona com a recomendação expressa aqui na opção “D”: Aproveite o tempo, pois ele passa rápido.
(E) RESPOSTA. Nenhum elemento do texto dado sequer sugeria uso da força física para defender ideias. A palavra “vigoroso”, no texto dado, não implica força física, mas apenas força moral e energia da dedicação a atitudes pessoais. A luta sugerida para viver como a filosofia gostaria também não implica força física, mas apenas persistência de propósitos.

QUESTÃO NÚMERO 19
GABARITO PRELIMINAR: A
COMENTÁRIO:
(A) RESPOSTA. A partir da observação do caso de um elemento individual (minha auxiliar doméstica), o texto universaliza recomendação para todos os indivíduos da mesma espécie: essas mulheres devem ter salários mais altos.
(B) Apenas afirmações de caráter universal: publicitários (plural), vamos (plural). Aqui não houve dedução nem indução.
(C) A afirmação geral sobre o objetivo do estudo foi depois invocada para o conhecimento de um indivíduo particular (o professor de Matemática de meu filho). Trata-se de dedução.
(D) A afirmação geral (os peritos, no plural, todos os erros) levou a um alerta sobre um indivíduo em particular que se enquadra naquela afirmação geral (Gabriel é perito contador). Trata-se de dedução.
(E) A afirmação geral sobre “línguas malignas” e seu veneno por todos os lados levou a ilustrar o problema com um caso particular (a nossa vizinha). Trata-se de dedução.

QUESTÃO NÚMERO 20
GABARITO PRELIMINAR: A
COMENTÁRIO:
(A) RESPOSTA. O pensamento de caráter geral apareceu no início (justiça é consciência de toda a humanidade), e o apoio em analogia com o sentir de toda a humanidade apareceu na segunda frase (quem reconhece a voz da consciência também reconhece a voz da justiça, ou seja, assim como a justiça é consciência de toda a humanidade, assim também o ato de ouvir/sentir a consciência é ato de ouvir/sentir e reconhecer a justiça)
(B) Não foi indicada opinião pessoal, pois está ausente a primeira pessoa singular e não aparece juízo subjetivo nem experiência própria. Em vez de visão particular, aparece visão universal.
(C) A conjunção “mas” poderia indicar ressalva em outro contexto. Neste contexto do pequeno texto dado, a conjunção “mas” mostrou substituição entre o negativo (não é uma consciência pessoal) e o afirmativo (é a consciência de toda a humanidade). Não houve contra-argumentação, mas sim esclarecimento de uma tese apresentada na primeira frase.
(D) Não foi mostrado conhecimento alheio, mas sim foi afirmada uma tese universal na primeira frase e depois foi esclarecida na segunda frase.
(E) Não houve parecer (julgamento) nem uma destinação do texto ao cidadão comum em reflexão sobre a vida. Tratava-se de tese defendida sobre a natureza da justiça e sua relação com a consciência universal da humanidade.

QUESTÃO NÚMERO 21
GABARITO PRELIMINAR: B
COMENTÁRIO:
(A) Uma narrativa apresenta, inicialmente, os personagens em certo equilíbrio. Depois, surge o fato gerador do processo narrativo: um desequilíbrio que vai iniciar um conflito central. Em seguida, é construído o conflito central em sequência de acontecimentos/ações até o clímax, ponto alto do conflito. Por fim, o conflito se resolve e a narração mostra os personagens de volta a um equilíbrio. Ora, o fato de Bruno passar por uma lotérica, por si só, não desencadeia o conflito. O fato gerador de desequilíbrio ou transformação esperada foi o ato de Bruno “entrar e jogar” – este é o fato inicial da narrativa.
(B) RESPOSTA. A oração final do texto (estava pobre como antes) mostra claramente que “o estado final do personagem é idêntico ao inicial”, ou seja, “a ação narrativa em nada o modificou”.
(C) Pode ocorrer mudança nos lugares de uma narrativa, mas tal mudança não se deu no texto mostrado: a única referência a um lugar é a lotérica.
(D) A forma verbal “passava” corresponde ao pretérito imperfeito do indicativo, que expressa simultaneidade com o momento em que o personagem sentiu o impulso; então não existe aí sequência cronológica, mas simultaneidade. Poderia haver sequência cronológica entre “sentiu um forte impulso” e “o obrigou a entrar e jogar”, pois o sentimento precede a ação.
(E) Degradação significa redução do grau, piora, deterioração. Ora, o texto é claro em afirmar que “estava pobre como antes”, ou seja, não houve piora nem melhora.

QUESTÃO NÚMERO 22
GABARITO PRELIMINAR: E
COMENTÁRIO:
(A) Na manchete 1, o restabelecimento de relações diplomáticas indica mais harmonia recuperada do que modificação de impacto. Na manchete 2, as eleições sem anormalidades também não implicam modificações de impacto. Talvez o impacto seja percebido no lançamento de novos computadores (manchete 3) e na pressão dos servidores por aumento (manchete 4).
(B) O suspense talvez possa ser percebido no lançamento de novos computadores e na pressão dos servidores. Mas não haveria suspense em um restabelecimento de relações diplomáticas (o suspense existiria a partir do início da guerra, e não com o seu fim), nem seria suspense nas eleições sem anormalidades.
(C) O cenário nacional aparece apenas na manchete 4 (pressão dos servidores sobre o Congresso Nacional).
(D) Não apareceu explicação anexa, mas apenas uma oração sobre o fato central em cada manchete.
(E) RESPOSTA. Como é característico das manchetes, ocorre emprego de verbo no presente do indicativo como forma de sugerir a maior atualidade possível das notícias veiculadas (restabelecem, ocorrem, são lançados, pressionam).

QUESTÃO NÚMERO 23
GABARITO PRELIMINAR: B
COMENTÁRIO: Perfeita adequação vocabular implica coerência entre o significado de cada palavra o sentido geral da frase.
(A) Incoerência/inadequação: alta temperatura não é algo visível, mas algo sensível (a sensação do calor pode ser sentida pelo tato, mas não pode ser vista).
(B) RESPOSTA. Perfeita coerência/adequação vocabular. A locução prepositiva “graças a” atribui adequado valor positivo ao efeito produzido e já esperado dos medicamentos: curar o resfriado.
(C) Incoerência/inadequação: o contexto de provas só permite esperar desafios e dificuldades, e não esperar facilidades.
(D) Incoerência/inadequação: um elogio e um ato solidário não condizem com a ideia de “cometer”, mas sim com a ideia de “praticar”. O verbo “cometer” carrega valor negativo associado a crime e ilicitudes em gera.
(E) Incoerência/inadequação: se não existe alternativa, então como é que aparece depois a construção com conjunções alternativas (ou/ou) em “ou confessa ou o matam”?

QUESTÃO NÚMERO 24
GABARITO PRELIMINAR: D
COMENTÁRIO:
(A) Uma árvore “faz sombra” no sentido de projetar sobra, e não de gerar sombra.
(B) Uma pessoa “faz doze anos” no sentido de completar essa idade, e não de alcançar. O ato de alcançar cabe no contexto de altura: uma criança pode alcançar 1,50m de altura em seu tamanho.
(C) O ato de “fazer a escola” tem sentido de “construir a escola”, e não de fabricar a escola. Não se trata de um produto para ser fabricado.
(D) RESPOSTA. Um muro cai e faz uma ferida como evento que causa a ferida.
(E) O ato de “fazer uma feijoada” equivale a “preparar ou cozinhar uma feijoada”, e não corresponde a “montar”. O ato de montar se aplica a juntar peças e obter um todo formado das partes unidas.

QUESTÃO NÚMERO 25
GABARITO PRELIMINAR: C
COMENTÁRIO:
(A) Em “o aprovo”, o pronome “o” substituiu o termo anterior “o bem”, e não uma frase.
(B) Em “Resolva-o”, o pronome “o” substituiu o temo anterior “o problema”, e não uma frase.
(C) RESPOSTA. Em “devo-o”, o pronome “o” substituiu a frase anterior “o pouco que sei” (devo o pouco que sei).
(D) Em “inveja-o”, o pronome “o” substituiu o termo anterior “o sábio”, e não uma frase.
(E) Em “nós o trazemos”, o pronome “o” substituiu o termo anterior “o dinheiro”, e não uma frase.

QUESTÃO NÚMERO 26
GABARITO PRELIMINAR: D
COMENTÁRIO:
(A) Intertextualidade com o ditado popular: Diz-me com quem tu andas, e dir-te-ei quem és.
(B) Intertextualidade com o ditado popular: Em terra de cegos, quem tem um olho é rei.
(C) Intertextualidade com o ditado popular: Mais vale um pássaro na mão do que dois voando.
(D) RESPOSTA. Nenhuma intertextualidade, apenas humor e criatividade.
(E) Intertextualidade com o ditado popular: Quem espera sempre alcança.

QUESTÃO NÚMERO 27
GABARITO PRELIMINAR: E
COMENTÁRIO:
(A) O tempo verbal empregado no presente do indicativo (é) não caracteriza hipótese.
(B) Para justificar uma opinião ou ponto de vista (acho que a profissão de mãe de família deve ser remunerada), não se apresenta uma causa, mas sim uma justificativa ou explicação para fundamentar a tese.
(C) Consequência é resultado espontâneo, natural, decorrente de um fato gerador. A frase “é uma missão de saúde pública” não apontou resultado, mas antes fundamentação para uma opinião expressa.
(D) Finalidade expressa objetivo, mas a frase “é uma missão de saúde pública” não apontou objetivo, e sim justificativa para uma opinião expressa.
(E) RESPOSTA. Uma opinião ou ponto de vista expresso podem ser seguidos de justificativa, também conhecida como explicação. Poderíamos evidenciar essa explicação no texto com o acréscimo adequado da conjunção explicativa “pois” logo antes da frase “é uma missão de saúde pública”: …acho que a profissão de mãe de família deve ser remunerada, POIS é uma missão de saúde pública.

QUESTÃO NÚMERO 28
GABARITO PRELIMINAR: B
COMENTÁRIO:
(A) A palavra “porque” pode expressar relação lógica de causa ou de explicação, mas não de consequência. Atenção: uma conjunção introduz oração; então, por mais que a outra oração (sem conjunção) possa informar consequência, a conjunção “porque” introduziu oração com valor de causa (porque é muito distraído – fato gerador, causa; e ele esqueceu o guarda-chuva – fato resultante, consequência).
(B) RESPOSTA. A expressão “em outras palavras” abre espaço para uma frase ser reformulada com palavras diferentes.
(C) A palavra “então” pode ser empregada para indicar tempo, conclusão ou consequência, mas não para indicar explicação.
(D) A locução prepositiva “apesar de” indica concessão/ressalva. Em certa medida, concessão opõe regra e exceção. Mas a frase mostrada não exibe oposição: o contrário de calor seria o frio, e não seria “vir à festa”.
(E) A palavra “como” foi empregada com valor comparativo (como sempre, ou seja, igual ao que ocorre sempre).

QUESTÃO NÚMERO 29
GABARITO PRELIMINAR: A
COMENTÁRIO: Questão com elevado grau de subjetividade para avaliar possíveis situações comunicativas no uso de certas expressões de aparente polidez/cortesia. Note que o enunciado pede “conotação negativa”, ou seja, pede possibilidade de sentido figurado (conotação) negativo.
(A) RESPOSTA mais provável. O pedido (dê prioridade aos pedestres, com exclamação) pode (é possível, como pede o enunciado) trazer a cena de alguém não ter dado preferência ao pedestre e, por isso, escutou esse pedido na forma de “por favor” como ironia, ou seja, com conotação negativa de crítica.
(B) Pergunta cortês como forma polida e educada de oferecer ajuda sincera.
(C) O convite em contexto de comemoração e alegria (venha à festa) pode ser enfatizado com a força da expressão “senão te mato” entre amigos que demonstram grande estima um pelo outro, em tom de brincadeira e bom humor – então não se trata de conotação negativa.
(D) Oferta gentil de ceder a passagem, na forma ainda de uma expressão sincera de favor dirigido com evidente demonstração de respeito (senhora).
(E) Pedido de ação (emprestar o dicionário) em forma cortês (por favor), sem subentender ironia.

QUESTÃO NÚMERO 30
GABARITO PRELIMINAR: C
COMENTÁRIO:
(A) A expressão “isto é” pode ser empregada para apresentar explicação ou tradução de sentidos, mas não é empregada para exemplificação. Em exemplificações, ocorrem expressões como: por exemplo, a saber, tais como etc.
(B) A locução “por exemplo” indica, evidentemente, exemplificação. Uma explicação equivale a traduzir sentido e pode ser indicada por outras expressões: isto é, ou seja, pois…
(C) RESPOSTA. A locução “de fato” significa o mesmo que “realmente”, “na verdade”. Trata-se mesmo de invocar uma comprovação (um fato pode comprovar afirmações).
(D) A locução “por outro lado” pode indicar contraste, diferença ou simplesmente apontar outra face de um assunto, como um dos lados de uma moeda, sem haver oposição, mas não indica citação. Citação pode ser introduzida por expressões como: segundo Fulano, de acordo com Beltrano…
(E) A palavra “ou” é conjunção coordenativa alternativa: pode indicar escolha/exclusão ou alternância. Em certos contextos, pode indicar outra forma de dizer algo (em equivalência, mas não correção/retificação): As Malvinas para os argentinos, ou Falklands para os ingleses, foram ilhas disputadas em guerra.

Gabarito TJ RS: Microinformática

Aguardando comentário do professor.

Gabarito TJ RS: Direito Civil

Aguardando comentário do professor.

Gabarito TJ RS: Direito Processual Civil

Aguardando comentário do professor.

Gabarito TJ RS: Direito Constitucional

Comentários feitos pelo professor Weslei Machado.

Questão 32
Gabarito: D
Comentários:

De acordo com o art. 92, VI da Constituição Federal, são órgãos do Poder Judiciário os tribunais e juízes militares. Com isso, pode-se afirmar que a alternativa correta é a letra D.

Questão 33
Gabarito: A
Comentários:

De acordo com o art. 5º, parágrafo primeiro da Constituição Federal, as normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.

Com isso, pode-se afirmar que a alternativa correta é a letra A. As demais alternativas estão incorretas pelas seguintes razões:

B – Segundo o art. 5º, parágrafo segundo da Constituição Federal, os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.

C – Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais (art. 5º, parágrafo terceiro da Constituição Federal).

D – Nos termos do art. 5º, LVIII da Constituição Federal, o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei.

E – Conforme o art. 5º, XLIV da Constituição Federal, constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.

Questão 47
Gabarito: C
Comentários:

De acordo com o entendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal, no julgamento do MS n. 23.868, “a quebra do sigilo, por ato de CPI, deve ser necessariamente fundamentada, sob pena de invalidade. A CPI – que dispõe de competência constitucional para ordenar a quebra do sigilo bancário, fiscal e telefônico das pessoas sob investigação do Poder Legislativo – somente poderá praticar tal ato, que se reveste de gravíssimas consequências, se justificar, de modo adequado, e sempre mediante indicação concreta de fatos específicos, a necessidade de adoção dessa medida excepcional”.

Com isso, no âmbito da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, uma CPI tem poderes para, por ato próprio e no exercício da competência de investigar própria das autoridades judiciais, determinar a quebra de sigilo bancário. Desse modo, pode-se afirmar que a alternativa correta é a letra C.

Questão 54
Gabarito: E
Comentários:

São legitimados universais à propositura da ação direta de inconstitucionalidade:

a) Mesa do Senado Federal;

b) Mesa da Câmara dos Deputados;

c) Procurador-Geral da República;

d) Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; e

e) partido político com representação no Congresso Nacional.

Com isso, pode-se afirmar que a alternativa correta é a letra E.

Questão 67 (cabível recurso) 
Gabarito: C
Comentários:

Contra essa questão será cabível recurso. Isso porque, todas as assertivas elencam princípios fundamentais. Em algumas assertivas, tem-se a descrição de princípios aplicáveis às relações internacionais das quais o Brasil faça parte. Na alternativa C, tem-se um fundamento da República Federativa do Brasil.

Entretanto, sejam os fundamentos, sejam os princípios aplicáveis às relações internacionais das quais o Brasil faça parte, todos são princípios fundamentais, integrantes do Título I da Constituição Federal.

Questão 68
Gabarito: E
Comentários:

De acordo com o art. 127, parágrafo primeiro da Constituição Federal, são princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional. Com isso, pode-se afirmar que a alternativa correta é a letra E.

Questão 70
Gabarito: C
Comentários:

De acordo com o entendimento do Supremo Tribunal Federal, firmado no julgamento da ADI n. 6580, “2. A legislação estadual impugnada com o escopo de coibir a atividade de “delivery de gasolina e etanol” exorbitou sua competência e usurpou competência privativa da União para legislar sobre energia.

3. A matéria das normas impugnadas é regulada pela Lei n. 9.478/1997, pela qual se definem normas gerais sobre a política energética nacional e pela Resolução n. 41/2013 da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP, na qual estabelecidos os requisitos necessários à autorização para o exercício da atividade de revenda varejista de combustíveis automotivos.

4. É inconstitucional norma estadual pela qual usurpada a competência privativa da União para legislar sobre energia e por ela estabelecida regulamentação paralela e contraposta à legislação federal existente, por ofensa ao que se dispõe no inc. IV do art. 22 da Constituição da República. Precedentes”.

Por esse entendimento jurisprudencial, pode-se afirmar que a alternativa correta é a letra C, pois o Estado do Rio Grande do Sul não pode legislar sobre delivery de gasolina e de etanol, tema inerente à energia e, com isso, da competência legislativa privativa da União. Ou seja, a alternativa correta é a letra C.

Questão 72
Gabarito: B e E (cabível recurso)
Comentários:

De acordo com o art. 1º, parágrafo segundo da Lei n 12.016/2009, não cabe mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessionárias de serviço público.

Além disso, destaque-se que, nos termos do art. 7º, parágrafo segundo da Lei n. 12.016/2009, há a proibição para a concessão de medida liminar concessiva de compensação de créditos tributários. Apesar dessa proibição legal, o Supremo Tribunal Federal, no julgamento da ADI n. 4296, reconheceu a inconstitucionalidade da proibição para a concessão de medida liminar para a concessão de créditos tributários.

Por essas razões, pode-se afirmar que as alternativas corretas são as letras B e E.

A seu turno, as demais alternativas estão incorretas pelas seguintes razões:

A – Segundo o art. 7º, parágrafo primeiro da Lei n. 12.026/2009, da decisão do juiz de primeiro grau que conceder ou denegar a liminar caberá agravo de instrumento.

C – Nos termos do art. 5º, III da Constituição Federal, não se concederá mandado de segurança quando se tratar de decisão judicial transitada em julgado.

D – Conforme o art. 5º, II da Lei n. 12.016/2009, não se concederá mandado de segurança contra decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo.

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Gabarito TJ RS: Direito Penal

QUESTÕES 37, 43, 48, 58, 65, 66 e 69 Prof. Érico Palazzo

Questão 37
Gabarito: Letra E
Fundamento:
Art. 313-B, Parágrafo único. As penas são aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração resulta dano para a Administração Pública ou para o administrado.

Questão 43
Gabarito: Letra C
Fundamento:
Exercício arbitrário das próprias razões
Art. 345 – (…) Parágrafo único – Se não há emprego de violência, somente se procede mediante queixa.

Questão 48
Gabarito: Letra E
Fundamento:
Das opções apresentadas, o único crime contra a administração pública é o delito de modificação não autorizada de sistema de informações, previsto no art. 313-B, do CP.

Questão 52
Gabarito: Letra B
Fundamento:
Ao ofender os policiais, Luan praticou o crime de desacato, previsto no art. 331 do CP.

Questão 58
Gabarito: Letra D
Fundamento:
Ao prestar auxílio para tornar seguro o proveito do crime, fora dos casos de coautoria e receptação, Natha incorreu no crime de favorecimento real, previsto no art. 349 do CP.

Questão 65
Gabarito: Letra D
Fundamento:
A súmula 599 do STJ veda a aplicação do princípio da insignificância nos crimes contra a administração pública. A exceção fica por conta do crime de descaminho (art. 334 do CP), o qual admite a incidência de tal princípio.

Questão 66
Gabarito: Letra D
Fundamento:
De fato, ambos os agentes praticaram o crime de peculato furto (art. 312, §1º do CP), uma vez que Carlos Eduardo se valeu das facilidades proporcionadas por seu cargo para praticar a subtração. Leonardo Cândido responde pelo mesmo delito, pois as circunstâncias pessoais, quando elementares do crime, se comunicam no concurso de pessoas.

Questão 69
Gabarito: Letra E
Fundamento:
Carlos Alberto praticou tráfico de influência, pois solicitou vantagem indevida sob o pretexto de exercer influência sobre ato.

Gabarito TJ RS: Direito Administrativo e Legislação Administrativa

Comentários feitos pelo professor Diogo Surdi.

Questão 34
Gabarito: C
Comentários:

De acordo com o princípio da autotutela, a Administração Pública pode anular ou revogar os atos administrativos anteriormente praticados, sem a necessidade, para isso, de recorrer ao Poder Judiciário.

Questão 36
Gabarito: B
Comentários:

Nos mencionados atos de nomeação, estamos diante da conjugação de vontades de mais de um órgão ou autoridade pública. Consequentemente, os atos são classificados, de acordo com a doutrina majoritária, como complexos.

Questão 53
Gabarito: B
Comentários:

No caso, o agente estatal acumula licitamente dois cargos públicos. Para fins de verificação da observância do teto remuneratório constitucional, cada um dos cargos deve ser analisado individualmente.

Consequentemente, é indevida a somatória das remunerações para fins de análise do teto remuneratório. Logo, na situação apresentada, os descontos mencionados são indevidos, haja vista que o STF possui entendimento de que a observância do teto constitucional deve ser valorada individualmente.

Questão 57
Gabarito: D
Comentários:

A questão deve ser respondida com base nas disposições da Súmula 619 do STJ, que estabelece que “A ocupação indevida de bem público configura mera detenção, de natureza precária, insuscetível de retenção ou indenização por acessões e benfeitorias”.

No caso apresentado, a ocupação de Rivaldo é considerada mera detenção, insuscetível de retenção ou de indenização por acessões e benfeitorias.

Questão 61
Gabarito: E
Comentários:

Na medida em que o enunciado da questão estabelece o poder responsável pela relação entre o Estado e a sociedade, sem nenhum vínculo específico e sem estarmos diante de uma organização definida, o fundamento é o poder de polícia.

Questão 62
Gabarito: E
Comentários:

No caso apresentado, estamos diante da edição de uma lei que torna a autorização anteriormente concedida incompatível com o novo ordenamento vigente. Neste caso, teremos a caducidade do ato administrativo.

Questão 71
Gabarito: A
Comentários:

Todas as medidas elencadas foram tomadas sem a prévia autorização do Poder Judiciário. Logo, estamos diante do poder de polícia, mais especificamente do atributo da autoexecutoriedade.

Questão 74
Gabarito: B
Comentários:

De acordo com a Lei de Acesso à Informação, o conceito trazido pelo enunciado é o da autenticidade.

Art. 4º Para os efeitos desta Lei, considera-se:

VII – autenticidade: qualidade da informação que tenha sido produzida, expedida, recebida ou modificada por determinado indivíduo, equipamento ou sistema.

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Gabarito TJ RS: Direito Processual Penal

Comentários feitos pelo professor Leonardo Castro.

Questão 42
Gabarito: E
Comentários:

(art. 1º, III, “d”, da Lei nº 7960/89)

Questão 51
Gabarito: B
Comentários:

(158, parágrafo único, II, do CPP)

Questão 55
Gabarito: A
Comentários:

(art. 358 do CPP)

Questão 60
Gabarito: C
Comentários:

(art. 322 do CPP)

Questão 64
Gabarito: C
Comentários:

(Súmula 713 do STF)

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Gabarito TJ RS preliminar

A divulgação dos Gabaritos Preliminares das Provas Objetivas acontecerá na data prevista de 13 de junho de 2022.

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Gabarito TJ RS: recursos

Todos os recursos interpostos deverão obedecer a preceitos estabelecidos e ser enviados por acesso eletrônico, em sistema específico, com links disponibilizados na página do IBADE, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, com abertura às 09h00min do primeiro dia e encerramento às 15h59min do último dia, contados da publicação do respectivo Edital, no DJE e no site: https://www.ibade.org.br/.

A data será definida pela banca.

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Gabarito TJ RS: próximas etapas

Não há. O Concurso Público, para todos os cargos, constará de Única Etapa, com uma Prova Objetiva, de caráter eliminatório e classificatório.

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Prova TJ RS: análise

Fez a prova do TJ RS neste domingo (12/06)? Deixe nos comentários a sua análise sobre a prova.

• O que você achou do nível de dificuldade da prova?
• O conteúdo cobrado na prova estava de acordo com o previsto no edital?
• A banca trouxe alguma inovação na cobrança do conteúdo?
• Havia muitos candidatos ausentes na sua sala?

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Resumo do Concurso TJ RS

concurso TJ RS  Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul
Situação atual Edital publicado
Banca IBADE
Cargos Oficial de Justiça Estadual e Analista – Serviço Social
Escolaridade Nível superior
Carreiras Diversas
Lotação Rio Grande do Sul
Número de vagas 28 vagas
Remuneração  De R$ 6.361,94  a R$ 7.352,93
Inscrições Entre 31 de janeiro e 4 de março de 2022
Taxa de inscrição R$ 212,00
Data da prova 12/06/2022
VEJA AQUI o edital TJ RS 2022

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