“Vocês não sabem que dentre todos os que correm no estádio, apenas um ganha o prêmio? Corram de tal modo que alcancem o prêmio. (1Coríntios 9.24)”
Olá.
Vencer é o que a maioria de nós queremos, não é mesmo? Independentemente do tipo de alvo a que se busque, ainda que reconheçamos, em uma disputa, a possibilidade de ganhar ou perder, lá no fundo, o que desejamos, de verdade, é vencer.
Normalmente, não ficamos muito satisfeitos diante das derrotas da vida. Às vezes,”bate” uma frustração… Perder não é algo agradável. Deixar de ganhar, também não. Embora isso seja uma verdade, neste texto eu quero te mostrar que é perfeitamente possível aprender com os erros e reprovações e, mais que isso, esses dissabores da vida podem servir de ponte para o alcance de nossa vitória. As situações ruins pelas quais passamos podem nos fornecer valiosas lições nessa trajetória.
“é perfeitamente possível aprender com os erros e reprovações e, mais que isso, esses dissabores da vida podem servir de ponte para a realização de nossa vitória. As situações ruins pelas quais passamos podem nos fornecer valiosas lições nessa trajetória”.
Há algum tempo, eu fui abordado por um aluno, o qual estava precisando de ajuda para que ele pudesse alcançar melhores resultados nos estudos para concursos públicos. Ele me relatou, parcialmente, como vinha desenvolvendo os estudos e, também, como tinham sido os resultados dos últimos concursos a que ele tinha concorrido. Pelo que me fora relatado, nos últimos concursos prestados, além de não ter havido a aprovação, houve um outro fator comum: as notas em ambos os certames foram, praticamente, as mesmas. (Destaco que os concursos eram para a mesma área de atuação. Em virtude disso, as matérias exigidas eram, quase que integralmente, idênticas)
Após ouvir esse relato, em forma de pedido de ajuda, eu fiz a seguinte pergunta para o querido aluno: após constatar que não havia sido aprovado, quanto tempo de estudo você teve para a prova seguinte? Ele me disse: “uns 6 meses”. Diante disso, eu fiz algumas perguntas adicionais a ele:
1ª – quais foram seus maiores erros durante a preparação para a primeira prova?
2ª – você sabe exatamente em quais matérias e temas não foi bem na primeira prova?
3ª – antes de se preparar para a prova seguinte, você venceu as vulnerabilidades (fragilidades), quanto ao conteúdo, que o impediram de ser aprovado na primeira prova?
Após uns segundos de concentração, ele me disse: “não sei muito bem quais foram meus erros. Nunca havia pensado nisso!” E também relatou que, após a reprovação, ficou tão chateado, que não pegou mais naquela prova. Ou seja, da mesma forma, não sabia em que matérias tinha falhado a ponto de não ser aprovado.
Veja. Nestes mais de 12 anos envolvido com o mundo dos concursos, eu já orientei muitos candidatos em situações bem semelhantes à relatada acima. Conforme destaquei no início, embora a reprovação não seja algo agradável, ela pode nos ajudar na continuidade da jornada em busca da vitória e é disso que quero tratar. Vamos lá?!
1 – Um breve testemunho pessoal
Em 2004, eu me submeti ao concurso do Ministério Público da União. Foi uma seleção, já àquela época, bem concorrida. (750.000 inscritos) A prova foi realizada em julho daquele ano. Eu havia me preparado bem para o dia “D”. Fiz a prova e fiquei aguardando o gabarito preliminar. Quando este foi publicado, eu tive uns momentos de alegria e outros de frustração. Deixa eu te explicar: eu pulei de alegria ao constatar que havia praticamente gabaritado a maioria das matérias. Não fui tão bem em Raciocínio Lógico, mas acertei 6 de 10. A parte triste vem agora: eu acertei apenas 3 questões de informática, entre as 10 da prova. A ESAF, banca organizadora concurso, exige em seus editais, além de nota mínima por área de conhecimento, pontuação mínima por matéria. (40%) Você já deve ter percebido que eu reprovei, né? Fiquei muito triste!!!
Porém…, em virtude de algumas irregularidades ocorridas, em Brasília, no dia de aplicação da prova, esta foi cancelada. Com isso, remarcou-se a nova prova para outubro daquele ano. Minhas expectativas ressuscitaram. (momentos de alegria, novamente, rsrs).
Sabe o que eu fiz nesse período de, aproximadamente, 2 meses? Antes de retomar os estudos, eu analisei cuidadosamente a prova que havia sido cancelada para verificar os pontos nos quais eu precisava melhorar. Sem dúvida, Informática foi o meu principal foco. (estudo dirigido) Em outubro, refiz a prova e, graças a Deus, fui aprovado, com um nota bem melhor do que a anterior. Minha nomeação veio logo alguns meses depois. Valeu muito à pena todo o esforço!!!
2 – Aprendendo com os erros e reprovações
Retomando a ideia tratada no item 1, a ponte entre a reprovação e a minha aprovação foi, sem dúvida, a tarefa de buscar a melhoria especialmente naqueles temas em que eu tinha mais dificuldade. Isso chega a ser até “meio” óbvio, contudo, não tem sido feito pela maioria dos concursandos.
“a ponte entre a reprovação e a minha aprovação foi, sem dúvida, a tarefa de buscar a melhoria especialmente naqueles temas em que eu tinha mais dificuldade”
Após uma jornada de estudos, é fundamental fazer um “balanço” antes de iniciar outra. Essa análise com foco nos erros cometidos contribuirá para o aperfeiçoamento das estratégias de estudos. Não podemos cometer os mesmos erros mais de uma vez. Isso custa muito caro!!!
Chamo de “estudo dirigido” essa técnica de focar nos pontos em que há mais fragilidade. Se não nos atentarmos para isso, acabaremos estudando apenas o que já sabemos e gostamos, e o pior, repetiremos os mesmos, pois não foram supridas as deficiências.
Lembra da conversa que eu tive com o aluno que me procurou, ele estava cometendo exatamente esse erro: não buscava corrigir as falhas que o impedia de ser aprovado. Com isso, a cada prova, ele acabava cometendo os mesmos erros. Por isso, as notas estavam estagnadas.
“Essa análise com foco nos erros cometidos contribuirá para o aperfeiçoamento das estratégias de estudos. Não podemos cometer os mesmos erros mais de uma vez.”
Talvez você se identifique com essas situações. Mude hoje mesmo! Verifique o que ocorreu com o seu último concurso prestado. (ou últimos) Alguns pontos merecem atenção nessa análise:
– houve erro na falta de planejamento? Na falta de um plano de estudos? Então, elabore-o antes de iniciar uma nova jornada.
– houve erro por não ter sido definido um foco? Defina-o agora. Estabeleça metas e corra atrás delas.
– houve erro porque não estudou todos os temas do edital? Então é hora de fechar esses temas.
– houve erro porque não procurou saber os temas que impediram a sua aprovação? Vá atrás. Faça uma análise cuidadosa da prova e anote todos dos temas em que precisa melhorar. Após isso, coloque em prática o estudo dirigido. Vença seus pontos fracos.
Antes de eu ser aprovado e nomeado no MPU, eu já havia reprovado em alguns outros concursos. A cada reprovação, eu buscava não cometer novamente os mesmos erros. Essa atitude foi fundamental para que eu pudesse alcançar lugares mais altos, até chegar a aprovação no concorridíssimo concurso para Consultor Legislativo da Câmara dos Deputados, no qual eu fiquei na sétima colocação. (estou aguardando a tão sonhada nomeação) Aprender com os erros e reprovações (e não repeti-los), realmente, é a ponte pela qual passam os vencedores. O seu maior concorrente é você.
“Aprender com os erros e reprovações (e não repeti-los), realmente, é a ponte pela qual passam os vencedores.”
Isso significa que uma reprovação não é o final da linha. Na verdade, ao implementar essa atitude simples de autocorreção constante, a reprovação o ajudará a aprender a fazer da maneira correta. E fazer da maneira correta te levará à vitória.
Atribui-se a Nelson Mandela a frase segundo a qual “eu nunca perco. Ou eu ganho, ou aprendo!”
Busque aprender sempre! Especialmente, com os erros para não perpetuá-los.
“eu nunca perco. Ou eu ganho, ou aprendo!”
Sucesso na jornada.
Até a próxima.
Wellington Antunes
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Wellington Antunes é professor de Direito Constitucional, Licitações, Contratos e Convênios. Servidor Efetivo do MPU. Aprovado para Consultor Legislativo da Câmara dos Deputados/2014 (aguardando nomeação) Aprovado para Analista de Finanças e Controle da CGU (aguardando nomeação). Graduado em Administração Pública. Pós Graduado em Direito Administrativo no IDP (Especialista). Instrutor interno do MPU (atuante na área de Licitações e Contratos, entre outras funções – pregoeiro, elaboração de Editais, Projetos Básicos e Termos de Referência, instrução de processos de dispensa e de inexigibilidade)”
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